O Pagador De Promessas

O Pagador de Promessas é uma peça de teatro do dramaturgo brasileiro Dias Gomes, encenada pela primeira vez em São Paulo pelo TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) no ano de 1960. A peça inspirou um filme homônimo, de 1962, que venceu o prêmio Palma de Ouro no Festival de Cannes.
A história se passa na década de 60, na Bahia, e começa com uma promessa. Zé do Burro pede que Santa Bárbara salve seu burro, que fora ferido por um galho de árvore. Como na cidade não havia uma igreja dedicada à santa, a promessa foi feita em um terreiro de candomblé, onde a santa ganha o nome de Iansã.


Zé do Burro, portando uma cruz nos ombros, e sua mulher, Rosa, caminham sete léguas do sertão baiano até Salvador com o intuito de pagar a promessa. Chegam a Salvador de madrugada, alojando-se nas escadarias da igreja dedicada à santa. São interpelados pelo sedutor Bonitão, que se aproveita da ingenuidade de Zé do Burro para seduzir Rosa. A mulher resiste no início, mas acaba por passar a noite com ele em um quarto de hotel.
Ao contar ao padre que a promessa fora feita em um terreiro de candomblé a Iansã, Zé é impedido de entrar na igreja. Obstinado, ele insiste em permanecer, ignorando os apelos da mulher para partirem. Zé do Burro torna-se assunto na cidade e acaba alvo de um repórter sensacionalista, que distorce os fatos e o retrata como um messias que apoia a reforma agrária.
Ao saber por Marli, uma prostituta apaixonada por Bonitão, que Rosa passara a noite com o homem, Zé começa a dar vazão à sua revolta. Já Bonitão, decidido a se livrar de Zé para poder se aproveitar de sua esposa, convence o policial, Secreta, da credibilidade da versão do jornal.
Após muita insistência, o Monsenhor tenta persuadi-lo a refazer a promessa para que possa entrar na igreja. Desacatando as considerações do eclesiástico, Zé se enfurece e termina autuado pela polícia. Recusando-se a ir detido, tenta desesperadamente entrar na igreja com a cruz para cumprir sua promessa, ao que é assassinado pelo Secreta. Os capoeiristas, por fim, fazem entrar, sobre a cruz, seu corpo na igreja.

   

 

 

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Zé do Burro, portando uma cruz nos ombros, e sua mulher, Rosa, caminham sete léguas do sertão baiano até Salvador com o intuito de pagar a promessa. Chegam a Salvador de madrugada, alojando-se nas escadarias da igreja dedicada à santa. São interpelados pelo sedutor Bonitão, que se aproveita da ingenuidade de Zé do Burro para seduzir Rosa. A mulher resiste no início, mas acaba por passar a noite com ele em um quarto de hotel.
Ao contar ao padre que a promessa fora feita em um terreiro de candomblé a Iansã, Zé é impedido de entrar na igreja. Obstinado, ele insiste em permanecer, ignorando os apelos da mulher para partirem. Zé do Burro torna-se assunto na cidade e acaba alvo de um repórter sensacionalista, que distorce os fatos e o retrata como um messias que apoia a reforma agrária.
Ao saber por Marli, uma prostituta apaixonada por Bonitão, que Rosa passara a noite com o homem, Zé começa a dar vazão à sua revolta. Já Bonitão, decidido a se livrar de Zé para poder se aproveitar de sua esposa, convence o policial, Secreta, da credibilidade da versão do jornal.
Após muita insistência, o Monsenhor tenta persuadi-lo a refazer a promessa para que possa entrar na igreja. Desacatando as considerações do eclesiástico, Zé se enfurece e termina autuado pela polícia. Recusando-se a ir detido, tenta desesperadamente entrar na igreja com a cruz para cumprir sua promessa, ao que é assassinado pelo Secreta. Os capoeiristas, por fim, fazem entrar, sobre a cruz, seu corpo na igreja.

   

 

 

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