A Madona De Cedro

A Madona De Cedro, segundo romance de Antonio Callado, publicado em 1957, foi passo decisivo na construção do universo ficcional do autor. Podem-se ver nele as bases da linguagem e do universo romanesco que seriam marca registrada de Callado, e que atingiriam seu auge em Quarup e Sempreviva.
A historia contada em A Madona De Cedro é uma batalha psicológica dentro de Delfino, que precisa lidar com as implicações morais de seu ato: remorso, culpa, expiação. Sem perder o vigor de um bom policial, o romance de Callado segue dinâmico. A volta de Adriano, a encarnação do príncipe das trevas, força Delfino a enfrentar de modo definitivo seu drama.


Delfino Montiel mora na cidade de Congonhas do Campo, no interior de Minas Gerais, cidade por qual é conhecida pelas inúmeras peças de pedra-sabão guardadas na igreja católica matriz da cidade, consideradas obras de arte e relíquias; dentre elas, peças feita pelo famoso escultor Aleijadinho, que no mercado são obras consideradas patrimônio público em valor inestimável.
Por lá reencontra um velho amigo: Adriano Mourão. Ele é convencido pelo amigo a viajar para o Rio de Janeiro a serviço de empreendimentos de peças de pedra-sabão.
Por lá, Delfino conhece Marta, com quem mantêm um relacionamento amoroso e pretende-se casar, mas conforme os padrões morais exigidos pela família, Delfino, que se encontra desempregado, só irá se casar com Marta quando estiver consolidado em um emprego de rendimento salarial.
O estilo do autor Antônio Callado segue a tradição do policial inglês, à boa maneira de Graham Greene. Em A Madona De Cedro, a sua maneira de contar é mais espontânea, mantendo-se, contudo, o aproveitamento da técnica do género policial.
Jornalista, romancista, biógrafo e teatrólogo, Antonio Callado nasceu em Niterói (RJ), em 26 de janeiro de 1917. Em sua extensa carreira jornalística, que lhe proporcionou muitas viagens e contato com alguns temas de sua obra, colaborou em canais como O Correio da Manhã, O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e revista Isto É.
Autor de Quarup e de outros livros de prestígio, Callado sempre se dedicou à literatura. Recebeu várias condecorações e prêmios no Brasil e no exterior e, em 1994, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Foi um perspicaz jornalista literário, observador atento, intelectual antenado com seu tempo e com as mudanças do mundo. Morreu dois dias depois de completar 80 anos, em 28 de janeiro de 1997.

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Delfino Montiel mora na cidade de Congonhas do Campo, no interior de Minas Gerais, cidade por qual é conhecida pelas inúmeras peças de pedra-sabão guardadas na igreja católica matriz da cidade, consideradas obras de arte e relíquias; dentre elas, peças feita pelo famoso escultor Aleijadinho, que no mercado são obras consideradas patrimônio público em valor inestimável.
Por lá reencontra um velho amigo: Adriano Mourão. Ele é convencido pelo amigo a viajar para o Rio de Janeiro a serviço de empreendimentos de peças de pedra-sabão.
Por lá, Delfino conhece Marta, com quem mantêm um relacionamento amoroso e pretende-se casar, mas conforme os padrões morais exigidos pela família, Delfino, que se encontra desempregado, só irá se casar com Marta quando estiver consolidado em um emprego de rendimento salarial.
O estilo do autor Antônio Callado segue a tradição do policial inglês, à boa maneira de Graham Greene. Em A Madona De Cedro, a sua maneira de contar é mais espontânea, mantendo-se, contudo, o aproveitamento da técnica do género policial.
Jornalista, romancista, biógrafo e teatrólogo, Antonio Callado nasceu em Niterói (RJ), em 26 de janeiro de 1917. Em sua extensa carreira jornalística, que lhe proporcionou muitas viagens e contato com alguns temas de sua obra, colaborou em canais como O Correio da Manhã, O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e revista Isto É.
Autor de Quarup e de outros livros de prestígio, Callado sempre se dedicou à literatura. Recebeu várias condecorações e prêmios no Brasil e no exterior e, em 1994, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Foi um perspicaz jornalista literário, observador atento, intelectual antenado com seu tempo e com as mudanças do mundo. Morreu dois dias depois de completar 80 anos, em 28 de janeiro de 1997.

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