Cinema, Vídeo, Godard

Cinema, Vídeo, Godard: separados por vírgulas, os três termos do título deste livro poderia sugerir simples acumulação ou justaposição de assuntos independentes.
E, a bem da verdade, os nove capítulos que o compõem podem perfeitamente ser lidos em separado, como aquilo que também são: ensaios estimulantes, escritos entre 1987 e 2002, sobre figuras e temas de real interesse nos debates recentes em torno do vídeo e do cinema - especialmente o contemporâneo.
Assim, em suas discussões (ora mais desenvolvidas, ora mais concisas) sobre, por exemplo, Godard, Nam June Paik, Peter Campus, Nicholas Ray, Wim Wenders, a impressão de realidade suscitada pelas tecnologias da imagem ou a estética do vídeo, encontraremos uma boa amostra do talento de Phillippe Dubois, já conhecido do leitor brasileiro desde 'O Ato Fotográfico'.


Jean-Luc Godard é, evidentemente, um dos maiores nomes da história do cinema. Nascido em Paris, em 1930, foi um dos principais nomes do Nouvelle Vague, um movimento artístico do cinema francês que rompeu com os modelos e padrões de se fazer cinema até então.
Desde a imposição do cinema de estúdio, até a fixidez das câmeras, as narrativas lineares (e quase previsíveis) e a moralidade das produções cinematográficas, tudo isso o Nouvelle Vague veio contestar. Incluiu no novo jeito de fazer cinema a montagem inesperada de diálogos , o foco na personalidade dos personagens (e não nas cenas em si mesmo) e nas situações banais e cotidianas, e incluía nas produções elementos do pop art e do teatro épico, com a incorporação de textos de Marx a Balzac.
Como expoente desse movimento, a partir do final da década de 1950, Godard fez seu cinema de vanguarda explorando os temas polêmicos, os dilemas e as perplexidades do século XX. “Seu primeiro longa metragem, “Acossado” (1959), foi ponto de referência na cinematografia francesa, com um relato anti-heróico que rompia com muitas convenções.
Audacioso, o cineasta adotou inovações narrativas e filmou com a câmera na mão, rompendo regras até então invioláveis”. A magnitude de Godard para o cinema expressa-se nos diversos prêmios que recebeu ao longo da carreira, incluindo os prêmios honorários pela importância do conjunto de sua obra para o cinema internacional, incluindo dois prêmios César (o Oscar da Europa), um Leão de Ouro Honorário, além do Oscar Honorário, em 2010.
No livro Cinema, Vídeo, Godard, o autor Philippe Dubois dedica toda a terceira e última parte da obra a um exame aprofundado da obra e do legado do cineasta francês que, “como nenhum outro, problematizou com tanta insistência, profundidade e diversidade a mutação das imagens“.
Cinema, Vídeo, Godard, formado por nove ensaios, por sua vez, trata justamente da questão das imagens para o vídeo e, em especial, para o cinema. Parte, no capítulo inicial, da discussão sobre a teoria das imagens e sua relação com o vídeo, indagando se u vídeo pode ser considerado como um corpo estético específico, uma arte em si mesma, com linguagem própria.

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Assim, em suas discussões (ora mais desenvolvidas, ora mais concisas) sobre, por exemplo, Godard, Nam June Paik, Peter Campus, Nicholas Ray, Wim Wenders, a impressão de realidade suscitada pelas tecnologias da imagem ou a estética do vídeo, encontraremos uma boa amostra do talento de Phillippe Dubois, já conhecido do leitor brasileiro desde ‘O Ato Fotográfico’.
Jean-Luc Godard é, evidentemente, um dos maiores nomes da história do cinema. Nascido em Paris, em 1930, foi um dos principais nomes do Nouvelle Vague, um movimento artístico do cinema francês que rompeu com os modelos e padrões de se fazer cinema até então.
Desde a imposição do cinema de estúdio, até a fixidez das câmeras, as narrativas lineares (e quase previsíveis) e a moralidade das produções cinematográficas, tudo isso o Nouvelle Vague veio contestar. Incluiu no novo jeito de fazer cinema a montagem inesperada de diálogos , o foco na personalidade dos personagens (e não nas cenas em si mesmo) e nas situações banais e cotidianas, e incluía nas produções elementos do pop art e do teatro épico, com a incorporação de textos de Marx a Balzac.
Como expoente desse movimento, a partir do final da década de 1950, Godard fez seu cinema de vanguarda explorando os temas polêmicos, os dilemas e as perplexidades do século XX. “Seu primeiro longa metragem, “Acossado” (1959), foi ponto de referência na cinematografia francesa, com um relato anti-heróico que rompia com muitas convenções.
Audacioso, o cineasta adotou inovações narrativas e filmou com a câmera na mão, rompendo regras até então invioláveis”. A magnitude de Godard para o cinema expressa-se nos diversos prêmios que recebeu ao longo da carreira, incluindo os prêmios honorários pela importância do conjunto de sua obra para o cinema internacional, incluindo dois prêmios César (o Oscar da Europa), um Leão de Ouro Honorário, além do Oscar Honorário, em 2010.
No livro Cinema, Vídeo, Godard, o autor Philippe Dubois dedica toda a terceira e última parte da obra a um exame aprofundado da obra e do legado do cineasta francês que, “como nenhum outro, problematizou com tanta insistência, profundidade e diversidade a mutação das imagens“.
Cinema, Vídeo, Godard, formado por nove ensaios, por sua vez, trata justamente da questão das imagens para o vídeo e, em especial, para o cinema. Parte, no capítulo inicial, da discussão sobre a teoria das imagens e sua relação com o vídeo, indagando se u vídeo pode ser considerado como um corpo estético específico, uma arte em si mesma, com linguagem própria.

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