O Império Da Escritura

O Império Da Escritura é composto de doze ensaios que foram publicados em periódicos especializados ou que foram apresentados em congressos ou outros eventos ligados à literatura.
Os quatro primeiros estão ligados ao pensamento de Maurice Blanchot, nome de pouca penetração na academia, pela singularidade de sua poética, pela inaplicabilidade de suas teorizações. Não obstante, é um pensamento de profundidade, que não busca soluções fáceis, que não acomoda posições, que não transige em sua radicalidade, não concilia posições.
Para ele, a arte e a literatura não podem produzir respostas, porque não se subordinam à compreensão dominadora, e não podem se submeter porque não podem ter seus domínios delimitados, não podem produzir ações no espaço humano.


Assim, conceitos como negatividade, impossibilidade da morte, infinito, desastre permeiam suas conjecturas sobre a literatura e a arte. Nos quatro ensaios aqui apresentados, esses conceitos são discutidos e problematizados no espaço literário e artístico.
O quinto ensaio trata de um texto de Theodor Adorno, “Engagement”, em que o pensador marxista estabelece uma discussão entre arte engajada e arte autônoma. Para ele, a arte que se coloca a serviço de um compromisso explícito corre o risco de ter que sacrificar o elemento artístico, tornando-o claudicante, dependente, incompleto, forçado.
Seguem-se algumas reflexões sobre o pós-modernismo, baseadas em algumas propostas contidas no livro de Ihab Hassan, The dismemberment of Orpheus. O autor coloca em seu livro uma curiosa tabela em que ele confronta traços “modernistas” com suas correspondentes características “pós-modernistas”. A partir do confronto entre esses dados, são feitas considerações sobre o conceito de pós-modernismo e seus pretensos traços dominantes.
O sétimo ensaio contempla o pensamento de Giorgio Agamben, pensador italiano que retoma uma tradição heideggeriana e derridiana.
Os quatro ensaios seguintes tecem comentários e reflexões sobre escritores portugueses e brasileiros: Lobo Antunes, Florbela Espanca, Bernardo Carvalho e Machado de Assis.
O Império Da Escritura se fecha com um ensaio sobre o filme The pillow book, traduzido para o português como O livro de cabeceira, do cineasta inglês Peter Greenaway, que parece ser uma grande homenagem à literatura.
Os ensaios reunidos em O Império Da Escritura não pretendem estabelecer nem constatar verdades sobre as obras de arte; ao contrário, seguindo o pensamento de Maurice Blanchot, levantam perguntas, problemas, discussões, e procuram preservar da arte mais sua condição propriamente estética do que o possível saber que poderia pretensamente veicular.

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Para ele, a arte e a literatura não podem produzir respostas, porque não se subordinam à compreensão dominadora, e não podem se submeter porque não podem ter seus domínios delimitados, não podem produzir ações no espaço humano.
Assim, conceitos como negatividade, impossibilidade da morte, infinito, desastre permeiam suas conjecturas sobre a literatura e a arte. Nos quatro ensaios aqui apresentados, esses conceitos são discutidos e problematizados no espaço literário e artístico.
O quinto ensaio trata de um texto de Theodor Adorno, “Engagement”, em que o pensador marxista estabelece uma discussão entre arte engajada e arte autônoma. Para ele, a arte que se coloca a serviço de um compromisso explícito corre o risco de ter que sacrificar o elemento artístico, tornando-o claudicante, dependente, incompleto, forçado.
Seguem-se algumas reflexões sobre o pós-modernismo, baseadas em algumas propostas contidas no livro de Ihab Hassan, The dismemberment of Orpheus. O autor coloca em seu livro uma curiosa tabela em que ele confronta traços “modernistas” com suas correspondentes características “pós-modernistas”. A partir do confronto entre esses dados, são feitas considerações sobre o conceito de pós-modernismo e seus pretensos traços dominantes.
O sétimo ensaio contempla o pensamento de Giorgio Agamben, pensador italiano que retoma uma tradição heideggeriana e derridiana.
Os quatro ensaios seguintes tecem comentários e reflexões sobre escritores portugueses e brasileiros: Lobo Antunes, Florbela Espanca, Bernardo Carvalho e Machado de Assis.
O Império Da Escritura se fecha com um ensaio sobre o filme The pillow book, traduzido para o português como O livro de cabeceira, do cineasta inglês Peter Greenaway, que parece ser uma grande homenagem à literatura.
Os ensaios reunidos em O Império Da Escritura não pretendem estabelecer nem constatar verdades sobre as obras de arte; ao contrário, seguindo o pensamento de Maurice Blanchot, levantam perguntas, problemas, discussões, e procuram preservar da arte mais sua condição propriamente estética do que o possível saber que poderia pretensamente veicular.

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