As Mil E Uma Noites

Antoine Galland (Org.) - As Mil E Uma Noites

Decidido a matar todas as mulheres solteiras do reino, após ter descoberto a traição da sua mulher, o sultão Shahriar casa-se a cada noite com uma jovem diferente que será morta ao amanhecer.
Mas a filha do grão-vizir, a impetuosa Sherazade, decide enfrentar o desafio e interromper esse ciclo vingativo, oferecendo-se para a noite seguinte.
Noite que se multiplica, assim como as histórias de Sherazade, adiando sua morte indefinidamente. Até que passadas mil e uma noites, o sultão, apaixonado pela envolvente narradora, suspende a ordem cruel.


Obra-prima da literatura oriental, As Mil E Uma Noites ganhou destaque também no Ocidente a partir da versão do orientalista francês Antoine Galland, no qual esta edição é baseada. Galland selecionou as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante, traduzindo-as para o francês. O livro alcançou êxito extraordinário, sendo a partir daí traduzido para vários idiomas.
Com apresentação de Malba Tahan, admirador da cultura árabe e um de seus principais divulgadores no Brasil, esta edição reúne as histórias exóticas e maravilhosas que vem povoando o imaginário de muitas gerações de leitores.
Dado o vivo interesse dos árabes pelas narrativas fantasiosas, desenvolveu-se a Literatura Oral, entre os islamitas, de uma maneira assombrosa.
Os narradores profissionais colhiam novos enredos dos viajantes, dos beduínos de outras terras, alteravam os entrechos, mudavam os nomes e, por vezes, o caráter dos personagens, acrescentavam novos episódios e assim ampliavam o rico patrimônio literário com que divertiam os seus fervorosos ouvintes.
E as histórias que mais agradavam, isto é, as que mais motivavam os árabes eram as histórias em série ou em cadeia. Nessas histórias cada conto terminava com uma deixa que o ligava ao conto seguinte, forçando o ouvinte interessado a voltar, mais tarde, para ouvir a continuação do caso sempre interrompido num momento palpitante.
Entre as chamadas histórias em cadeia as que despertavam maior interesse eram aquelas que formavam o prodigioso conjunto denominado Alf Lailah ou-a Lailah (Mil Noites e uma Noite) — título que as inúmeras traduções consagraram sob a forma As Mil E Uma Noites.

 

https://b-ok.cc/book/5066805/17bdc9

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Antoine Galland (Org.) – As Mil E Uma Noites

Decidido a matar todas as mulheres solteiras do reino, após ter descoberto a traição da sua mulher, o sultão Shahriar casa-se a cada noite com uma jovem diferente que será morta ao amanhecer.
Mas a filha do grão-vizir, a impetuosa Sherazade, decide enfrentar o desafio e interromper esse ciclo vingativo, oferecendo-se para a noite seguinte.
Noite que se multiplica, assim como as histórias de Sherazade, adiando sua morte indefinidamente. Até que passadas mil e uma noites, o sultão, apaixonado pela envolvente narradora, suspende a ordem cruel.
Obra-prima da literatura oriental, As Mil E Uma Noites ganhou destaque também no Ocidente a partir da versão do orientalista francês Antoine Galland, no qual esta edição é baseada. Galland selecionou as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante, traduzindo-as para o francês. O livro alcançou êxito extraordinário, sendo a partir daí traduzido para vários idiomas.
Com apresentação de Malba Tahan, admirador da cultura árabe e um de seus principais divulgadores no Brasil, esta edição reúne as histórias exóticas e maravilhosas que vem povoando o imaginário de muitas gerações de leitores.
Dado o vivo interesse dos árabes pelas narrativas fantasiosas, desenvolveu-se a Literatura Oral, entre os islamitas, de uma maneira assombrosa.
Os narradores profissionais colhiam novos enredos dos viajantes, dos beduínos de outras terras, alteravam os entrechos, mudavam os nomes e, por vezes, o caráter dos personagens, acrescentavam novos episódios e assim ampliavam o rico patrimônio literário com que divertiam os seus fervorosos ouvintes.
E as histórias que mais agradavam, isto é, as que mais motivavam os árabes eram as histórias em série ou em cadeia. Nessas histórias cada conto terminava com uma deixa que o ligava ao conto seguinte, forçando o ouvinte interessado a voltar, mais tarde, para ouvir a continuação do caso sempre interrompido num momento palpitante.
Entre as chamadas histórias em cadeia as que despertavam maior interesse eram aquelas que formavam o prodigioso conjunto denominado Alf Lailah ou-a Lailah (Mil Noites e uma Noite) — título que as inúmeras traduções consagraram sob a forma As Mil E Uma Noites.

 

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