A Estetização Da Alma Pelo Corpo No Fédon De Platão

O texto faz uma análise do Fédon, de forma cuidadosa e aprofundada sobre a relação corpo/alma, considerando quais as influências que alma e corpo se impõem e sofrem mutuamente.
O autor assume o encargo de utilizar também outros diálogos de Platão capazes de dar suporte ao eixo mais central de suas reflexões. Destacam-se o Timeu, o Fedro e a República.
O tema da relação corpo/alma em Platão já foi bastante pesquisado e, seguramente, temos inúmeros textos já consagrados pela comunidade acadêmica sobre o referido assunto. Isso significa que é difícil dizer algo de novo sobre um problema tão explorado por toda tradição filosófica.


Todavia, Hugo não se deixou levar pelos ventos do exaustivamente dito e, com muita ousadia e maturidade, nos presenteia com um belo texto que comunica sua posição pessoal sobre o sentido de aísthesis, noção tradicionalmente relacionada ao corpo, que foi examinada segundo o ponto de vista da interseção da relação corpo/alma no Fédon.
O destaque do texto não é fortalecer a distinção entre alma e corpo, mas mostrar que a relação alma/corpo pode ser vista como uma espécie de afinidade entre diferentes que se complementam. O autor deixa claro que, sem o corpo e o uso dos sentidos, é impossível o trabalho efetivo do logos.
O processo cognitivo não se realiza sem os dados sensíveis. Logo, o corpo não é um obstáculo ou uma barreira, mas uma instância necessária que, todavia, precisa ser ultrapassada.
O desafio é treinar a alma para que ela não se deixe iludir pelo caráter instável da sensibilidade, que pode nos induzir ao erro.
Contudo, precisamos trilhar pelas veredas do sensível, caso contrário o logos não se realiza.
O texto chama a atenção para uma assimilação equivocada do pensamento platônico, realizada, sobretudo, por alguns estudiosos cristãos, que acabaram disseminando de forma deturpada um dualismo corpo/alma. Esses equívocos criaram a visão de que Platão é um espiritualista extremo, defensor de um puritanismo ascético desmedido.

Faça uma doação para a Biblioteca Livr’Andante

e ganhe esta camisa ou escolha outros dos

nossos brindes.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

A Estetização Da Alma Pelo Corpo No Fédon De Platão

O texto faz uma análise do Fédon, de forma cuidadosa e aprofundada sobre a relação corpo/alma, considerando quais as influências que alma e corpo se impõem e sofrem mutuamente.
O autor assume o encargo de utilizar também outros diálogos de Platão capazes de dar suporte ao eixo mais central de suas reflexões. Destacam-se o Timeu, o Fedro e a República.
O tema da relação corpo/alma em Platão já foi bastante pesquisado e, seguramente, temos inúmeros textos já consagrados pela comunidade acadêmica sobre o referido assunto. Isso significa que é difícil dizer algo de novo sobre um problema tão explorado por toda tradição filosófica.
Todavia, Hugo não se deixou levar pelos ventos do exaustivamente dito e, com muita ousadia e maturidade, nos presenteia com um belo texto que comunica sua posição pessoal sobre o sentido de aísthesis, noção tradicionalmente relacionada ao corpo, que foi examinada segundo o ponto de vista da interseção da relação corpo/alma no Fédon.
O destaque do texto não é fortalecer a distinção entre alma e corpo, mas mostrar que a relação alma/corpo pode ser vista como uma espécie de afinidade entre diferentes que se complementam. O autor deixa claro que, sem o corpo e o uso dos sentidos, é impossível o trabalho efetivo do logos.
O processo cognitivo não se realiza sem os dados sensíveis. Logo, o corpo não é um obstáculo ou uma barreira, mas uma instância necessária que, todavia, precisa ser ultrapassada.
O desafio é treinar a alma para que ela não se deixe iludir pelo caráter instável da sensibilidade, que pode nos induzir ao erro.
Contudo, precisamos trilhar pelas veredas do sensível, caso contrário o logos não se realiza.
O texto chama a atenção para uma assimilação equivocada do pensamento platônico, realizada, sobretudo, por alguns estudiosos cristãos, que acabaram disseminando de forma deturpada um dualismo corpo/alma. Esses equívocos criaram a visão de que Platão é um espiritualista extremo, defensor de um puritanismo ascético desmedido.

Faça uma doação para a Biblioteca Livr’Andante

e ganhe esta camisa ou escolha outros dos

nossos brindes.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog