Breve Tratado De Deus, Do Homem E Do Seu Bem-Estar

Esta obra clássica traz o Breve Tratado de Baruch de Espinosa sobre Deus, o homem, o seu bem-estar e sua felicidade. Constituído de duas partes, seguidas de um apêndice, ela antecedeu Ética e é considerada um esboço de sua obra fundamental e uma das melhores introduções para leitores que desejam uma iniciação à filosofia espinosana.
Foi nesta obra que Espinosa demonstrou, pela primeira vez, como conceber a nossa felicidade a partir da essência de Deus.


Em o Breve Tratado, Spinoza trata dos aspectos fundamentais do ser humano, sua natureza, a religião, a liberdade humana e a união imediata com deus para a busca do bem-estar.
O Breve Tratado De Deus, Do Homem E Do Seu Bem-Estar é uma obra singular para os estudiosos da filosofia espinosista.
O texto precede a Ética, a obra máxima de Espinosa. Em forma de rascunho dos temas que seriam posteriormente aprofundados, o Breve Tratado aponta, entretanto, para direções menos coesas e determinadas como sucederá mais tarde na forma geométrica herdade da filosofia cartesiana e implantada a partir da Ética - demonstrada à maneira dos geômetras.
Com temas semelhantes aos que serão desenvolvidos e ajustados na Ética, o Breve Tratado lhes confere uma abertura maior para o seu desenvolvimento. Muito embora a orientação permaneça igual, sente-se aqui uma aproximação maior de Espinosa com a teologia clássica, revelada, sobretudo, na configuração linguística com o ambiente acadêmico, algo que será totalmente superado no método geométrico futuro.
Entretanto, o fio condutor é o mesmo. Espinosa está interessado na identidade do intelecto humano como Deus e como este, sem liberdade ou personalidade analógica conosco, acaba fundando radicalmente a nossa própria liberdade.
Os temas da perfeição e da imperfeição, que diferem quando aplicados a Deus e ao intelecto finito do homem, já estão presentes em toda a sua extensão, mas ainda carentes daquela unidade fundamental que será apresentada futuramente na Ética.
Especial atenção merece o capítulo XIV traduzido como pesar, mas que poderia significar melancolia, e, talvez ainda mais, amargura. Nas palavras do próprio Espinosa: “certa espécie de tristeza que deve ser evitada”. Entretanto, continua Espinosa, ela é uma paixão e nós não podemos, nem mesmo através do intelecto, nos livrar dela. Então, resta a possibilidade de bem orientá-la. Nesse caso, quem determinará a sua natureza boa ou má será o objeto para o qual ela se dirige.

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O Breve Tratado De Deus, Do Homem E Do Seu Bem-Estar é uma obra singular para os estudiosos da filosofia espinosista.
O texto precede a Ética, a obra máxima de Espinosa. Em forma de rascunho dos temas que seriam posteriormente aprofundados, o Breve Tratado aponta, entretanto, para direções menos coesas e determinadas como sucederá mais tarde na forma geométrica herdade da filosofia cartesiana e implantada a partir da Ética – demonstrada à maneira dos geômetras.
Com temas semelhantes aos que serão desenvolvidos e ajustados na Ética, o Breve Tratado lhes confere uma abertura maior para o seu desenvolvimento. Muito embora a orientação permaneça igual, sente-se aqui uma aproximação maior de Espinosa com a teologia clássica, revelada, sobretudo, na configuração linguística com o ambiente acadêmico, algo que será totalmente superado no método geométrico futuro.
Entretanto, o fio condutor é o mesmo. Espinosa está interessado na identidade do intelecto humano como Deus e como este, sem liberdade ou personalidade analógica conosco, acaba fundando radicalmente a nossa própria liberdade.
Os temas da perfeição e da imperfeição, que diferem quando aplicados a Deus e ao intelecto finito do homem, já estão presentes em toda a sua extensão, mas ainda carentes daquela unidade fundamental que será apresentada futuramente na Ética.
Especial atenção merece o capítulo XIV traduzido como pesar, mas que poderia significar melancolia, e, talvez ainda mais, amargura. Nas palavras do próprio Espinosa: “certa espécie de tristeza que deve ser evitada”. Entretanto, continua Espinosa, ela é uma paixão e nós não podemos, nem mesmo através do intelecto, nos livrar dela. Então, resta a possibilidade de bem orientá-la. Nesse caso, quem determinará a sua natureza boa ou má será o objeto para o qual ela se dirige.

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