O Declínio Da Cultura Ocidental

O Declínio Da Cultura Ocidental - meditação sobre o nosso estado espiritual, principalmente dos jovens, bem como sobre a educação - foi escrito do ponto de vista de um professor. É um ponto de vista privilegiado, embora apresente graves limitações e seja acompanhado de tentações perigosas.
O professor, sobretudo o devotado à educação liberal, deve procurar ter os olhos voltados para o objetivo da perfeição humana e, por outro lado, para a natureza de seus alunos aqui e agora, buscando invariavelmente compreender aquele e avaliar a capacidade destes para alcançá-lo.


O segredo do êxito reside em dar atenção aos jovens, sabendo quais são seus anseios e o que eles terão condições de assimilar. Há que observar e trazer à tona tais anseios, já que não existe verdadeiramente educação digna desse nome que não corresponda às necessidades experimentadas - algum outro conhecimento que se adquira não passa de frívola ostentação.
O que cada geração é, eis o que se descobre melhor na sua relação com os interesses permanentes da espécie humana. Por sua vez, a melhor forma de descobrir isso está nos gostos, divertimentos e especialmente nas cóleras de cada geração (o que é ainda mais verdadeiro numa época que se orgulha de sua calma autoconsciência).
Particularmente reveladores são os vários impostores cuja atividade é apelar aos jovens. Esses camelôs da cultura têm o mais forte dos motivos para descobrir os apetites da juventude - o que os torna guias úteis para os labirintos do espírito dos tempos.
O ponto de vista do professor não é arbitrário. Não depende simplesmente daquilo que os alunos pensam desejar ou acontece estar neste lugar ou nesta época nem lhe é imposto pelas exigências de uma sociedade em particular ou pelos caprichos do mercado.
Embora já se tenha gasto muito esforço na tentativa de provar que o professor é sempre o agente de tais forças, na realidade ele é, queira ou não, guiado pela consciência ,ou pela intuição de que existe uma natureza humana e que lhe compete ajudar a realizá-la na sua plenitude. Não chegará aí por meio de abstrações ou de argumentos complexos.

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O Declínio Da Cultura Ocidental – meditação sobre o nosso estado espiritual, principalmente dos jovens, bem como sobre a educação – foi escrito do ponto de vista de um professor. É um ponto de vista privilegiado, embora apresente graves limitações e seja acompanhado de tentações perigosas.
O professor, sobretudo o devotado à educação liberal, deve procurar ter os olhos voltados para o objetivo da perfeição humana e, por outro lado, para a natureza de seus alunos aqui e agora, buscando invariavelmente compreender aquele e avaliar a capacidade destes para alcançá-lo.
O segredo do êxito reside em dar atenção aos jovens, sabendo quais são seus anseios e o que eles terão condições de assimilar. Há que observar e trazer à tona tais anseios, já que não existe verdadeiramente educação digna desse nome que não corresponda às necessidades experimentadas – algum outro conhecimento que se adquira não passa de frívola ostentação.
O que cada geração é, eis o que se descobre melhor na sua relação com os interesses permanentes da espécie humana. Por sua vez, a melhor forma de descobrir isso está nos gostos, divertimentos e especialmente nas cóleras de cada geração (o que é ainda mais verdadeiro numa época que se orgulha de sua calma autoconsciência).
Particularmente reveladores são os vários impostores cuja atividade é apelar aos jovens. Esses camelôs da cultura têm o mais forte dos motivos para descobrir os apetites da juventude – o que os torna guias úteis para os labirintos do espírito dos tempos.
O ponto de vista do professor não é arbitrário. Não depende simplesmente daquilo que os alunos pensam desejar ou acontece estar neste lugar ou nesta época nem lhe é imposto pelas exigências de uma sociedade em particular ou pelos caprichos do mercado.
Embora já se tenha gasto muito esforço na tentativa de provar que o professor é sempre o agente de tais forças, na realidade ele é, queira ou não, guiado pela consciência ,ou pela intuição de que existe uma natureza humana e que lhe compete ajudar a realizá-la na sua plenitude. Não chegará aí por meio de abstrações ou de argumentos complexos.

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