Assinatura De Um Sujeito Qualquer

Essa investigação tem por objetivo conciliar os conceitos de “dispositivo”, “exceção”, “campo” e “potência” da filosofia de Giorgio Agamben. A metodologia utilizada é hipotético-dedutiva e arqueológica.
Num primeiro momento tratar-se-á de realizar uma investigação da arqueologia dos conceitos de dispositivo e homo sacer conjuntamente com a análise da categoria da “exceção” do jurista Carl Schmitt, permeada pela categoria da “violência pura” de Walter Benjamin, para se alcançar a noção de exceção em Giorgio Agamben e a categoria da vida nua. Em seguida, será realizada uma análise das máquinas antropológica e governamental, e como elas se relacionam entre si e com a exceção e a vida nua.


Num segundo momento, após a análise das referidas categorias, a presente monografia se propõe a analisar o conceito de campo em Giorgio Agamben, categoria presente no último capítulo de Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I, desde sua genealogia, que se dá a partir dos campos de concentração do início do século XX, até sua implicação nos governos democráticos modernos, que origina a biopolítica.
Após, será verificada a categoria da potência, que Agamben retira prioritariamente da Dynamis aristotélica, e sua relação com o conceito de inoperosidade, muito presente nos últimos escritos de Giorgio Agamben. Também será feita uma análise das categorias agambenianas do qualquer, da klésis e da altíssima pobreza como formas de vida que revelam a inoperosidade essencial e de que maneira essas formas de vida se relacionariam com a categoria chamada forma-de-vida; logo a seguir, as categorias do resto e da multidão serão empregadas como paradigmas da organização da forma-de-vida potencial.
O tempo messiânico será, então, analisado a partir dos conceitos temporais de chronos e kairós e dos conceitos histórico-linguísticos de diacronia e sincronia. Após, o autor, ao tentar relacionar as categorias de resto com a história e a linguagem, apresenta o experimentum a partir dos livros Infância e história, Bartleby, ou da contingência e O tempo que resta, de Giorgio Agamben como uma experiência que ocorre a partir do não-linguístico, e que extinguiria a categoria da vida nua e poria fim à biopolítica.

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Num primeiro momento tratar-se-á de realizar uma investigação da arqueologia dos conceitos de dispositivo e homo sacer conjuntamente com a análise da categoria da “exceção” do jurista Carl Schmitt, permeada pela categoria da “violência pura” de Walter Benjamin, para se alcançar a noção de exceção em Giorgio Agamben e a categoria da vida nua. Em seguida, será realizada uma análise das máquinas antropológica e governamental, e como elas se relacionam entre si e com a exceção e a vida nua.
Num segundo momento, após a análise das referidas categorias, a presente monografia se propõe a analisar o conceito de campo em Giorgio Agamben, categoria presente no último capítulo de Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I, desde sua genealogia, que se dá a partir dos campos de concentração do início do século XX, até sua implicação nos governos democráticos modernos, que origina a biopolítica.
Após, será verificada a categoria da potência, que Agamben retira prioritariamente da Dynamis aristotélica, e sua relação com o conceito de inoperosidade, muito presente nos últimos escritos de Giorgio Agamben. Também será feita uma análise das categorias agambenianas do qualquer, da klésis e da altíssima pobreza como formas de vida que revelam a inoperosidade essencial e de que maneira essas formas de vida se relacionariam com a categoria chamada forma-de-vida; logo a seguir, as categorias do resto e da multidão serão empregadas como paradigmas da organização da forma-de-vida potencial.
O tempo messiânico será, então, analisado a partir dos conceitos temporais de chronos e kairós e dos conceitos histórico-linguísticos de diacronia e sincronia. Após, o autor, ao tentar relacionar as categorias de resto com a história e a linguagem, apresenta o experimentum a partir dos livros Infância e história, Bartleby, ou da contingência e O tempo que resta, de Giorgio Agamben como uma experiência que ocorre a partir do não-linguístico, e que extinguiria a categoria da vida nua e poria fim à biopolítica.

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