O Paciente, O Terapeuta E O Estado

Para coibir a prática de charlatanismo por parte dos terapeutas, o Estado francês resolveu reagir, com o que ficou conhecido como "emenda Accoyer" à Constituição. Numa "parceria" polêmica, cabe agora às instituições PSI - que abrigam psiquiatras, psicanalistas, psicólogos e psicoterapeutas - informar ao Estado quais os profissionais legalmente habilitados a exercer o ofício.
Mas o que é um charlatão e por que um Estado deveria se arvorar a saber quem tem e quem não tem direito de se ocupar do sofrimento da alma? Partindo desse ponto, Elisabeth Roudinesco coloca em pauta temas cruciais tanto para o universo PSI quanto para a cultura contemporânea.


Seja na defesa intransigente de princípios como a "laicidade" da psicanálise, seja na investida inflexível contra a "medicalização" da saúde mental ou as "avaliações técnicas" em voga nos círculos acadêmicos (idem no Brasil), a autora se pergunta: Quem seria responsável por avalizar os profissionais? Indicado por quem? De que formação ou tendência? O alinhamento da psicanálise a outras formas de tratamento seria uma atitude científica, ou mesmo sensata?
Embora parta de um fato político localizado e de uma preocupação supostamente restrita às profissões PSI, O Paciente, O Terapeuta E O Estado ultrapassa essas fronteiras, penetrando em território bem mais amplo: a discussão do papel do Estado no mundo globalizado.

Elisabeth Roudinesco, historiadora e psicanalista, é professora na École Pratique des Hautes Études. Exerce interferência esclarecedora sobre os temas candentes de nossa época e participa ativamente na mídia, colaborando no jornal Le Monde".
"Desde 2007, é presidente da Sociedade Internacional da História da Psiquiatria e da Psicanálise, sediada na França, e membro da Sociedade Francesa da História da Medicina. Atualmente, é professora e pesquisadora da Universidade de Paris VII, com uma significativa produção de artigos para diversos periódicos científicos.
Elisabeth Roudinesco acredita que a psicanálise deve evoluir no mesmo ritmo das mudanças que transformam o mundo. Em 2013, foi agraciada com a medalha de Cavaleiro da Legião de Honra, concedida pelo presidente da França François Hollande. E, pela biografia de Freud, recebeu as premiações literárias Prêmio Décembre e Prix des Prix Littéraires.

   

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Para coibir a prática de charlatanismo por parte dos terapeutas, o Estado francês resolveu reagir, com o que ficou conhecido como “emenda Accoyer” à Constituição. Numa “parceria” polêmica, cabe agora às instituições PSI – que abrigam psiquiatras, psicanalistas, psicólogos e psicoterapeutas – informar ao Estado quais os profissionais legalmente habilitados a exercer o ofício.
Mas o que é um charlatão e por que um Estado deveria se arvorar a saber quem tem e quem não tem direito de se ocupar do sofrimento da alma? Partindo desse ponto, Elisabeth Roudinesco coloca em pauta temas cruciais tanto para o universo PSI quanto para a cultura contemporânea.
Seja na defesa intransigente de princípios como a “laicidade” da psicanálise, seja na investida inflexível contra a “medicalização” da saúde mental ou as “avaliações técnicas” em voga nos círculos acadêmicos (idem no Brasil), a autora se pergunta: Quem seria responsável por avalizar os profissionais? Indicado por quem? De que formação ou tendência? O alinhamento da psicanálise a outras formas de tratamento seria uma atitude científica, ou mesmo sensata?
Embora parta de um fato político localizado e de uma preocupação supostamente restrita às profissões PSI, O Paciente, O Terapeuta E O Estado ultrapassa essas fronteiras, penetrando em território bem mais amplo: a discussão do papel do Estado no mundo globalizado.

Elisabeth Roudinesco, historiadora e psicanalista, é professora na École Pratique des Hautes Études. Exerce interferência esclarecedora sobre os temas candentes de nossa época e participa ativamente na mídia, colaborando no jornal Le Monde”.
“Desde 2007, é presidente da Sociedade Internacional da História da Psiquiatria e da Psicanálise, sediada na França, e membro da Sociedade Francesa da História da Medicina. Atualmente, é professora e pesquisadora da Universidade de Paris VII, com uma significativa produção de artigos para diversos periódicos científicos.
Elisabeth Roudinesco acredita que a psicanálise deve evoluir no mesmo ritmo das mudanças que transformam o mundo. Em 2013, foi agraciada com a medalha de Cavaleiro da Legião de Honra, concedida pelo presidente da França François Hollande. E, pela biografia de Freud, recebeu as premiações literárias Prêmio Décembre e Prix des Prix Littéraires.

   

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