Histórias Extraordinárias

Edgar Allan Poe – Histórias Extraordinárias

Histórias Extraordinárias reúne dezoito contos assombrosos de Edgar Allan Poe, com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes.

Histórias Extraordinárias traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, “A carta roubada”, “O gato preto”, “O escaravelho de ouro”, “O poço e o pêndulo” e “O homem da multidão”.

O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico.


Nas palavras de Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.

Diante da obra literária de Poe, a atitude mais comum da crítica moderna é antes de restrição que de aplauso. Atitude bem diversa da de Charles Baudelaire, no século XIX, que saudou no autor de “O corvo” o “mágico das letras, que intuíra verdades imortais e fora dotado da divina faculdade de conjurar emoções supraterrenas”.

A primeira preocupação de Poe, como teórico da arte, foi a de despojá-la de tudo quanto julgava alheio e acidental à sua essência. Combateu com ardor a “heresia do didatismo”, o moralismo em arte, fenômeno corriqueiro na literatura vitoriana. Para ele, verdade e beleza eram coisas distintas, e não deviam ser misturadas, sob pena de abastardamento.

Relativamente ao conto, as ideias de Poe não se afastam das suas demais ideias sobre o fato artístico em geral. Preconizava, nesse gênero, o uso e abuso do que denominava “a unidade de efeitos”.

Ao escrever uma short story, devia o artista ter sempre em mente o desfecho da narrativa e, de acordo com esse desfecho, dispor as cenas, criar a atmosfera, de modo a provocar no leitor um efeito definido de enternecimento, de solidão, de horror etc.

Poe aplicou à própria obra suas teorias artísticas. Nos contos, por exemplo, seguiu à risca a técnica da “unidade de efeitos”. Obteve, por vezes, resultados excelentes, mas o abuso acabou por converter um recurso eficaz, se utilizado parcimoniosamente, num cacoete de estilo que chega a enfadar.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-borda-alca-colorida/

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O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico.


Nas palavras de Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.

Diante da obra literária de Poe, a atitude mais comum da crítica moderna é antes de restrição que de aplauso. Atitude bem diversa da de Charles Baudelaire, no século XIX, que saudou no autor de “O corvo” o “mágico das letras, que intuíra verdades imortais e fora dotado da divina faculdade de conjurar emoções supraterrenas”.

A primeira preocupação de Poe, como teórico da arte, foi a de despojá-la de tudo quanto julgava alheio e acidental à sua essência. Combateu com ardor a “heresia do didatismo”, o moralismo em arte, fenômeno corriqueiro na literatura vitoriana. Para ele, verdade e beleza eram coisas distintas, e não deviam ser misturadas, sob pena de abastardamento.

Relativamente ao conto, as ideias de Poe não se afastam das suas demais ideias sobre o fato artístico em geral. Preconizava, nesse gênero, o uso e abuso do que denominava “a unidade de efeitos”.

Ao escrever uma short story, devia o artista ter sempre em mente o desfecho da narrativa e, de acordo com esse desfecho, dispor as cenas, criar a atmosfera, de modo a provocar no leitor um efeito definido de enternecimento, de solidão, de horror etc.

Poe aplicou à própria obra suas teorias artísticas. Nos contos, por exemplo, seguiu à risca a técnica da “unidade de efeitos”. Obteve, por vezes, resultados excelentes, mas o abuso acabou por converter um recurso eficaz, se utilizado parcimoniosamente, num cacoete de estilo que chega a enfadar.

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