Gestalt

Serge e Anne Ginger, Gestalt-terapeutas franceses, preocuparam-se em veicular com seriedade a abordagem gestáltica sem perder a linguagem coloquial e bem-humorada.
Isto facilita a apreensão dos conceitos tanto para o terapeuta de diferentes orientações como para um leigo com curiosidade na área psicológica.


Eles foram cuidadosos com os leitores ao colocar em anexo um glossário explicativo dos termos técnicos utilizados.
A Gestalt-terapia chegou até nós, brasileiros, há cerca de vinte anos.
Os primeiros textos foram trazidos dos Estados Unidos por alguns de nós movidos pelo entusiasmo de conhecer algo muito novo no cenário das psicoterapias.
Eles foram traduzidos e assim tanto os profissionais da área de psicoterapia, bem como o público em geral, tomaram contato com a riqueza desta abordagem.
Alguns fizeram uma leitura simplista e utilitária dos textos então disponíveis. Não se deram conta de que o momento culminante e efervescente da Gestalt-terapia nos Estados Unidos foi liderado pessoalmente por Fritz Perls, então com 70 anos bem vividos e vasta bagagem clínica.
As sessões ou os “ trabalhos” descritos nos livros eram tirados de demonstrações públicas em que os “clientes” eram profissionais em fase de treinamento. Foi somente algum tempo depois que pudemos ter acesso aos relatos de processos psicoterápicos de maior duração.
Para os leitores incautos, os resultados pareciam “mágicos” e que havia sido.descoberta uma forma de “ terapia instantânea” . Em consequência disso, muitos se entusiasmaram com as “ técnicas de Gestalt” e começaram a aplicá-las sem o menor critério e entendimento do seu contexto e finalidade, com resultados pouco eficientes, para não dizer danosos.
Dizia Joseph Campbell: “Aqueles que não conseguem ver além dos símbolos e aparências, me parecem comensais que, ao entrarem num restaurante, comem o cardápio e não sabem esperar para saborear as iguarias ali descritas” . E acrescenta: “Parece que estamos vivendo numa época em que muitos cardápios são mastigados e o resultado é um sentimento de vazio e de empobrecimento do espírito”.

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Para os leitores incautos, os resultados pareciam “mágicos” e que havia sido.descoberta uma forma de “ terapia instantânea” . Em consequência disso, muitos se entusiasmaram com as “ técnicas de Gestalt” e começaram a aplicá-las sem o menor critério e entendimento do seu contexto e finalidade, com resultados pouco eficientes, para não dizer danosos.
Dizia Joseph Campbell: “Aqueles que não conseguem ver além dos símbolos e aparências, me parecem comensais que, ao entrarem num restaurante, comem o cardápio e não sabem esperar para saborear as iguarias ali descritas” . E acrescenta: “Parece que estamos vivendo numa época em que muitos cardápios são mastigados e o resultado é um sentimento de vazio e de empobrecimento do espírito”.

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