Seus Trinta Melhores Contos

Machado De Assis: Seus Trinta Melhores Contos é fruto de uma votação feita entre escritores e críticos literários que escolheram seus contos prediletos do bruxo do Cosme Velho, resultando numa amostra significativa da prosa machadiana.
Os trinta textos estão ordenados cronologicamente e receberam três acréscimos, apenas a título de curiosidade: o primeiro e o último contos escritos pelo autor — marcando uma produção que vai de 1858 a 1907 — e “O caso da vara”, que, embora muito conhecido e reproduzido em outras coletâneas, curiosamente não recebeu nenhum voto dos especialistas consultados.


Com Seus Trinta Melhores Contos, o leitor poderá deleitar-se com essas histórias que foram elevadas à indiscutível categoria de obras-primas da literatura brasileira.
Os contos vão ordenados cronologicamente para que o leitor possa acompanhar a evolução do autor, havendo a editora tomado a liberdade, para completar este roteiro, de incluir o primeiro conto escrito por Machado de Assis, em 1858, apenas com dezenove anos de idade e muito antes do seu livro de estreia, Crisálidas — por sinal, poesia —, mas em que já apontam as qualidades que o converteriam no mestre dos mestres, e o último, publicado em 1907 — um ano antes da sua morte — e no qual ainda se percebe o estilo vigoroso do grande escritor que sempre foi, embora também a reiteração própria do ancião que, naquela altura, ele já era.
São assim, três contos mais — incluindo “O caso da vara” — além dos trinta objetivamente selecionados no inquérito, o primeiro e o último pouco conhecidos e também pouco apreciados pelo autor, que não os inclui em nenhum dos livros de contos por ele organizados.
É interessante salientar, a este respeito, que absolutamente todos os contos selecionados pelo apurado critério dos escritores e críticos consultados foram também, escolhidos pelo autor, junto com outros, e incluídos nos diversos livros de contos publicados em vida dele; e, também que esses nossos colaboradores, na seleção, não escolheram um conto sequer dos incluídos pelo autor em Contos fluminenses e em Histórias da meia-noite.
A cronologia de Seus Trinta Melhores Contos revela, outrossim, que dos trinta contos selecionados, nada menos de seis foram publicados pela primeira vez em 1883, e outros tantos em 1884; quatro em 1886 e três em cada um dos anos de 1882 e 1885, o que situa no quinquênio de 1882-86 — com a idade de 43-47 — o período não só de maior fecundidade do autor, estimulada talvez pelo compromisso da colaboração jornalística fixa e regular, mas também de maior perfeição literária e requinte artístico.

   

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Machado De Assis: Seus Trinta Melhores Contos é fruto de uma votação feita entre escritores e críticos literários que escolheram seus contos prediletos do bruxo do Cosme Velho, resultando numa amostra significativa da prosa machadiana.
Os trinta textos estão ordenados cronologicamente e receberam três acréscimos, apenas a título de curiosidade: o primeiro e o último contos escritos pelo autor — marcando uma produção que vai de 1858 a 1907 — e “O caso da vara”, que, embora muito conhecido e reproduzido em outras coletâneas, curiosamente não recebeu nenhum voto dos especialistas consultados.
Com Seus Trinta Melhores Contos, o leitor poderá deleitar-se com essas histórias que foram elevadas à indiscutível categoria de obras-primas da literatura brasileira.
Os contos vão ordenados cronologicamente para que o leitor possa acompanhar a evolução do autor, havendo a editora tomado a liberdade, para completar este roteiro, de incluir o primeiro conto escrito por Machado de Assis, em 1858, apenas com dezenove anos de idade e muito antes do seu livro de estreia, Crisálidas — por sinal, poesia —, mas em que já apontam as qualidades que o converteriam no mestre dos mestres, e o último, publicado em 1907 — um ano antes da sua morte — e no qual ainda se percebe o estilo vigoroso do grande escritor que sempre foi, embora também a reiteração própria do ancião que, naquela altura, ele já era.
São assim, três contos mais — incluindo “O caso da vara” — além dos trinta objetivamente selecionados no inquérito, o primeiro e o último pouco conhecidos e também pouco apreciados pelo autor, que não os inclui em nenhum dos livros de contos por ele organizados.
É interessante salientar, a este respeito, que absolutamente todos os contos selecionados pelo apurado critério dos escritores e críticos consultados foram também, escolhidos pelo autor, junto com outros, e incluídos nos diversos livros de contos publicados em vida dele; e, também que esses nossos colaboradores, na seleção, não escolheram um conto sequer dos incluídos pelo autor em Contos fluminenses e em Histórias da meia-noite.
A cronologia de Seus Trinta Melhores Contos revela, outrossim, que dos trinta contos selecionados, nada menos de seis foram publicados pela primeira vez em 1883, e outros tantos em 1884; quatro em 1886 e três em cada um dos anos de 1882 e 1885, o que situa no quinquênio de 1882-86 — com a idade de 43-47 — o período não só de maior fecundidade do autor, estimulada talvez pelo compromisso da colaboração jornalística fixa e regular, mas também de maior perfeição literária e requinte artístico.

   

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