Nos Bastidores Do Pink Floyd

Som psicodélico, letras de cunho filosófico, projeção de imagens e luzes... Os shows do Pink Floyd, segundo dizia a lenda, tentavam impingir os efeitos de uma viagem de LSD aos olhos de seu público.


A banda formada em Cambridge por Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason teve outras denominações até se deparar com Syd Barrett, ex-colega de escola de Waters.
Foi idéia de Barrett, que além de músico era também pintor, poeta e artista performático, utilizar projeções de slides nos shows do grupo.
Nos bastidores do Pink Floyd ilumina a arquitetura de toda a carreira da banda e os passos de cada um de seus integrantes, inicialmente em Cambridge e, em seguida, em sua fase londrina. Nesse segundo momento, na capital inglesa, os membros do grupo se esbarram com outros jovens músicos, que também se transformariam, em pouco tempo, em astros do rock.
A obra também acompanha Syd Barret, após seu desligamento da banda, até ele assumir uma vida comum, voltando a morar com a mãe e a se dedicar a atividades simples. Nesse instante, Syd se desloca, dá espaço a um apático e confuso Roger, e, adaptado exclusivamente ao universo de seu bairro, acata o lento degelo de sua mente e corpo até falecer em 2006. Seus objetos e movimentos mínimos estão descritos no livro.
É prazeroso absorver a atmosfera da gravação de The Piper at the Gates of Dawn, o primeiro álbum da banda, gravado no estúdio Abbey Road, em 1967.
Sobram lendas sobre possíveis encontros dos membros do Pink Floyd com os Beatles, que, meses depois, ocupariam uma sala anexa para gravar o disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Outro momento de destaque da obra é o sucesso estrondoso do mítico álbum Dark Side of the Moon.
Nenhuma banda de rock deixou tamanho legado imagético. O produto de suas imagens estáticas e em movimento não refuta a coerência estética. Richard Wright e Syd Barret estão mortos. Muita gente sonha ver David Gilmour tocando os longos solos com sua Stratocaster preta ao lado de Roger Waters. “Nós queríamos conquistar o mundo”, afirmou Gilmour na turnê de Momentary Lapse.
Eles conseguiram. E há muito tempo os dois arquirrivais, individualmente, tiram proveito disso, para alegria e frustração de seus fãs em todo o planeta. Que os deuses ouçam Nick Mason: “Você não pode continuar com a Terceira Guerra Mundial para sempre”.

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A banda formada em Cambridge por Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason teve outras denominações até se deparar com Syd Barrett, ex-colega de escola de Waters.
Foi idéia de Barrett, que além de músico era também pintor, poeta e artista performático, utilizar projeções de slides nos shows do grupo.
Nos bastidores do Pink Floyd ilumina a arquitetura de toda a carreira da banda e os passos de cada um de seus integrantes, inicialmente em Cambridge e, em seguida, em sua fase londrina. Nesse segundo momento, na capital inglesa, os membros do grupo se esbarram com outros jovens músicos, que também se transformariam, em pouco tempo, em astros do rock.
A obra também acompanha Syd Barret, após seu desligamento da banda, até ele assumir uma vida comum, voltando a morar com a mãe e a se dedicar a atividades simples. Nesse instante, Syd se desloca, dá espaço a um apático e confuso Roger, e, adaptado exclusivamente ao universo de seu bairro, acata o lento degelo de sua mente e corpo até falecer em 2006. Seus objetos e movimentos mínimos estão descritos no livro.
É prazeroso absorver a atmosfera da gravação de The Piper at the Gates of Dawn, o primeiro álbum da banda, gravado no estúdio Abbey Road, em 1967.
Sobram lendas sobre possíveis encontros dos membros do Pink Floyd com os Beatles, que, meses depois, ocupariam uma sala anexa para gravar o disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Outro momento de destaque da obra é o sucesso estrondoso do mítico álbum Dark Side of the Moon.
Nenhuma banda de rock deixou tamanho legado imagético. O produto de suas imagens estáticas e em movimento não refuta a coerência estética. Richard Wright e Syd Barret estão mortos. Muita gente sonha ver David Gilmour tocando os longos solos com sua Stratocaster preta ao lado de Roger Waters. “Nós queríamos conquistar o mundo”, afirmou Gilmour na turnê de Momentary Lapse.
Eles conseguiram. E há muito tempo os dois arquirrivais, individualmente, tiram proveito disso, para alegria e frustração de seus fãs em todo o planeta. Que os deuses ouçam Nick Mason: “Você não pode continuar com a Terceira Guerra Mundial para sempre”.

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