A Clínica Psicanalítica Na Contemporaneidade

Os textos que compõem este livro propõem ao leitor uma aproximação ao universo da clínica psicanalítica, do sofrimento psíquico, da forma como ele se apresenta na contemporaneidade.


Passados pouco mais de cem anos da inauguração da psicanálise insiste a pergunta sobre quais modificações se operaram, no decorrer deste século – se é que de fato ocorreram –, na forma como é tomado o sofrimento psíquico e qual é hoje o estatuto da direção da cura na psicanálise.
A ocupação e a preocupação com afecções dessa ordem na contemporaneidade são o norte que orienta os textos constantes deste livro.
O retorno a alguns elementos balizadores (da teoria e da técnica) estabelecidos por Freud e Lacan – entrevistas preliminares, a transferência na clínica com crianças, os avatares da adolescência, a discriminação entre fantasia e fantasma, ato e interpretação – compõe a primeira parte deste livro e revela preocupação com o rigor do trabalho do psicanalista.
O psicanalista estuda, opera, reconstrói conceitos quando uma pergunta se funda para ele, a partir de sua prática clínica. É tarefa da psicanálise a escuta do emergente, como também do sofrimento que na cena cotidiana aparece com frequência.
Freud, em sua produção teórica, fala de seu trabalho, de sua pesquisa, de seus impasses na condução da clínica de seu tempo e comprova que esta desarruma, desarticula os conceitos, inclusive os fundamentais. Porém, se a clínica desarruma os conceitos, ela também os renova.
Este é o trabalho de pesquisa do psicanalista: construir e reconstruir conceitos a partir daquilo que sua prática clínica cotidiana aporta de novo. Os artigos sobre a direção da cura nas estruturas e quadros clínicos, revisitados à luz dos novos tempos, compõem a segunda parte do livro.
As psicopatologias contemporâneas têm gerado discussões nos mais variados âmbitos: desde a área da saúde mais ampla, incluindo o meio médico, como também na mídia e na população em geral.
De um lado, estão os laboratórios e o marketing em torno de seus lançamentos; de outro, o sujeito em sofrimento e a constatação de que as doenças também são fruto da modernidade, malgrado os avanços científicos.

   

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Passados pouco mais de cem anos da inauguração da psicanálise insiste a pergunta sobre quais modificações se operaram, no decorrer deste século – se é que de fato ocorreram –, na forma como é tomado o sofrimento psíquico e qual é hoje o estatuto da direção da cura na psicanálise.
A ocupação e a preocupação com afecções dessa ordem na contemporaneidade são o norte que orienta os textos constantes deste livro.
O retorno a alguns elementos balizadores (da teoria e da técnica) estabelecidos por Freud e Lacan – entrevistas preliminares, a transferência na clínica com crianças, os avatares da adolescência, a discriminação entre fantasia e fantasma, ato e interpretação – compõe a primeira parte deste livro e revela preocupação com o rigor do trabalho do psicanalista.
O psicanalista estuda, opera, reconstrói conceitos quando uma pergunta se funda para ele, a partir de sua prática clínica. É tarefa da psicanálise a escuta do emergente, como também do sofrimento que na cena cotidiana aparece com frequência.
Freud, em sua produção teórica, fala de seu trabalho, de sua pesquisa, de seus impasses na condução da clínica de seu tempo e comprova que esta desarruma, desarticula os conceitos, inclusive os fundamentais. Porém, se a clínica desarruma os conceitos, ela também os renova.
Este é o trabalho de pesquisa do psicanalista: construir e reconstruir conceitos a partir daquilo que sua prática clínica cotidiana aporta de novo. Os artigos sobre a direção da cura nas estruturas e quadros clínicos, revisitados à luz dos novos tempos, compõem a segunda parte do livro.
As psicopatologias contemporâneas têm gerado discussões nos mais variados âmbitos: desde a área da saúde mais ampla, incluindo o meio médico, como também na mídia e na população em geral.
De um lado, estão os laboratórios e o marketing em torno de seus lançamentos; de outro, o sujeito em sofrimento e a constatação de que as doenças também são fruto da modernidade, malgrado os avanços científicos.

   

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