A Fugitiva

Escritas sob encomenda para um cliente misterioso nos anos 40 e publicadas postumamente, assim como os outros contos de Delta de Vênus e Pequenos pássaros, estas três histórias se entrelaçam como um complexo triângulo amoroso, bem ao estilo de Anaïs Nin. O Basco e Bijou, Manuel e A Fugitiva são uma ode ao erotismo.

De suas páginas saltam histórias que retratam com uma sinceridade impactante aventuras sexuais reple­tas, ao mesmo tempo, da delicadeza de estilo que lhe era característica e da pungência sexual que experimentou na sua própria vida. À frente de seu tempo, Anaïs Nin escreveu como ninguém sobre os mais recônditos desejos humanos.

"A maior aventura de Maman fora um desfile de soldados escoceses em certa manhã de primavera. Enquanto bebia no bar, ela ouviu uma conversa sobre os escoceses.
Um homem disse:
- Eles pegam os jovens e os treinam para andar daquela maneira. É um passo especial. Difícil, muito difícil. Há um coupe de fesse, um balanço, que faz os quadris e aquela bolsinha balançar de um jeito certo. Se a bolsa não balança, é uma falha. O passo é mais complicado que os de um bailarino.
Maman ficou pensando: cada vez que a bolsa balança e saiote balança, os outros pendentes também devem balançar, ora essa. E o seu velho coração emocionou-se. Balanço. Balanço. Todos no mesmo compasso. (...) quando o homem do bar acrescentou: - E você sabe, eles não usam nada por baixo."

Anaïs Nin nasceu na França, em 1903. Viveu durante anos em Nova York e retornou à Europa na década de 30. Foi discípula das descobertas psicanalíticas e precursora do feminismo e da revolução sexual. Sua obra principal são os seus diários, que compreendem vários volumes. Anaïs Nin morreu em Los Angeles, em 1977. Na Coleção L&PM Pocket, leia também Fogo, Uma espiã na casa do amor, Henry e June, entre outros.

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Escritas sob encomenda para um cliente misterioso nos anos 40 e publicadas postumamente, assim como os outros contos de Delta de Vênus e Pequenos pássaros, estas três histórias se entrelaçam como um complexo triângulo amoroso, bem ao estilo de Anaïs Nin. O Basco e Bijou, Manuel e A Fugitiva são uma ode ao erotismo. De suas páginas saltam histórias que retratam com uma sinceridade impactante aventuras sexuais reple­tas, ao mesmo tempo, da delicadeza de estilo que lhe era característica e da pungência sexual que experimentou na sua própria vida. À frente de seu tempo, Anaïs Nin escreveu como ninguém sobre os mais recônditos desejos humanos.

“A maior aventura de Maman fora um desfile de soldados escoceses em certa manhã de primavera. Enquanto bebia no bar, ela ouviu uma conversa sobre os escoceses.
Um homem disse:
– Eles pegam os jovens e os treinam para andar daquela maneira. É um passo especial. Difícil, muito difícil. Há um coupe de fesse, um balanço, que faz os quadris e aquela bolsinha balançar de um jeito certo. Se a bolsa não balança, é uma falha. O passo é mais complicado que os de um bailarino.
Maman ficou pensando: cada vez que a bolsa balança e saiote balança, os outros pendentes também devem balançar, ora essa. E o seu velho coração emocionou-se. Balanço. Balanço. Todos no mesmo compasso. (…) quando o homem do bar acrescentou: – E você sabe, eles não usam nada por baixo.”

Anaïs Nin nasceu na França, em 1903. Viveu durante anos em Nova York e retornou à Europa na década de 30. Foi discípula das descobertas psicanalíticas e precursora do feminismo e da revolução sexual. Sua obra principal são os seus diários, que compreendem vários volumes. Anaïs Nin morreu em Los Angeles, em 1977. Na Coleção L&PM Pocket, leia também Fogo, Uma espiã na casa do amor, Henry e June, entre outros.

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