Sociologia Clássica

Este livro apresenta o pensamento dos fundadores da sociologia a partir de três eixos básicos - teoria sociológica; teoria da modernidade; teoria política - problemas e desafios da realidade social. Este método, além de permitir uma análise comparativa das teorias de Marx, Durkheim e Weber, possibilita também uma compreensão da sociologia

enquanto ciência e uma reflexão sobre a natureza e as perspectivas da vida social em tempos modernos.
Clássicos, dizem os estudiosos, são autores sempre atuais. É por isso que nós estamos
sempre relendo suas obras. Resta então a pergunta: qual a atualidade dos clássicos?
Consultando outros textos de teoria sociológica, você logo perceberá que existem muitas respostas para esta questão e cada uma delas têm a sua parcela de verdade. Portanto, é interessante examinar com cuidado o que elas dizem.
Uma primeira formulação para a questão da validade dos clássicos, bem poderia ser aquela elaborada por Michel Foucault, e que nos lembra que, para se consolidarem, os “saberes” tendem a construir uma interpretação unilinear e evolucionista de sua história.
Esta interpretação tem como objetivo legitimar o trabalho intelectual do presente louvando o passado; bem como desacreditar interpretações concorrentes. Com certeza, a sociologia não está imune a este processo. Basta lembrar que a elevação dos autores mencionados ao papel de “clássicos” é uma construção posterior às suas obras. Envolve, portanto, uma papel seletivo em relação ao passado. Muita gente importante poderia ainda ser lembrada e até equiparada ao papel de clássicos, mas, foram esquecidos. O que esta intepretação nos ajuda a perceber, enfim, é que estabelecer quem é clássico ou não, também é uma questão de “poder”!
Uma segunda resposta para a mesma questão adota em enfoque histórico. Nesta perspectiva, Durkheim, Weber e Marx são importantes para o estudo da sociologia porque são os pioneiros desta ciência. Assim, sua importância para as ciências sociais seria a mesma de Platão e Aristóteles para a filosofia, ou de Galileu Galilei e Copérnico para a física, e assim por diante. Logo, o que justifica seu estudo, é que os clássicos do pensamento social são uma etapa da história da sociologia. Não estudá-los seria esquecer as origens e os passos cronológicos desta ciência.

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Este livro apresenta o pensamento dos fundadores da sociologia a partir de três eixos básicos – teoria sociológica; teoria da modernidade; teoria política – problemas e desafios da realidade social. Este método, além de permitir uma análise comparativa das teorias de Marx, Durkheim e Weber, possibilita também uma compreensão da sociologia enquanto ciência e uma reflexão sobre a natureza e as perspectivas da vida social em tempos modernos.
Clássicos, dizem os estudiosos, são autores sempre atuais. É por isso que nós estamos
sempre relendo suas obras. Resta então a pergunta: qual a atualidade dos clássicos?
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Uma primeira formulação para a questão da validade dos clássicos, bem poderia ser aquela elaborada por Michel Foucault, e que nos lembra que, para se consolidarem, os “saberes” tendem a construir uma interpretação unilinear e evolucionista de sua história.
Esta interpretação tem como objetivo legitimar o trabalho intelectual do presente louvando o passado; bem como desacreditar interpretações concorrentes. Com certeza, a sociologia não está imune a este processo. Basta lembrar que a elevação dos autores mencionados ao papel de “clássicos” é uma construção posterior às suas obras. Envolve, portanto, uma papel seletivo em relação ao passado. Muita gente importante poderia ainda ser lembrada e até equiparada ao papel de clássicos, mas, foram esquecidos. O que esta intepretação nos ajuda a perceber, enfim, é que estabelecer quem é clássico ou não, também é uma questão de “poder”!
Uma segunda resposta para a mesma questão adota em enfoque histórico. Nesta perspectiva, Durkheim, Weber e Marx são importantes para o estudo da sociologia porque são os pioneiros desta ciência. Assim, sua importância para as ciências sociais seria a mesma de Platão e Aristóteles para a filosofia, ou de Galileu Galilei e Copérnico para a física, e assim por diante. Logo, o que justifica seu estudo, é que os clássicos do pensamento social são uma etapa da história da sociologia. Não estudá-los seria esquecer as origens e os passos cronológicos desta ciência.

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