A Tradição Da Liberdade

Conhecer os nomes dos autores que compõem a herança intelectual liberal é algo acessível à maioria das pessoas interessadas. Mas conhecer as suas obras é algo completamente diferente. Quantas pessoas podem dizer que já leram as principais obras de Locke, de Tocqueville, de Stuart Mill e de Hayek?

Não muitas, certamente. A maior parte de nós não tem tempo para ler exaustivamente dezenas de livros de tão monumental importância. O European Liberal Forum considerou extremamente importante permitir que o público acedesse a abordagens concisas e fáceis de entender de tais obras.
Embora muitas pessoas acreditem que o liberalismo é a ideologia dominante nas nossas sociedades, nós, Liberais, temos de travar tais afirmações e contextualizá‑las.
É verdade que o liberalismo, num sentido fraco, providencia o formato do modo de funcionamento da nossa sociedade. Os socialistas acabaram por aceitar a democracia parlamentar e representativa. Até moderaram as suas visões econômicas e admitiram a necessidade de uma economia de mercado. Os conservadores também reconheceram que o mérito, e não apenas o berço, deve ser uma chave para o sucesso dos indivíduos na sociedade. As monarquias, onde ainda existem, são simbólicas, e normalmente há uma separação legal ou de facto entre a Igreja e o Estado.
Porém, enquanto ideologia, o liberalismo não está limitado às conquistas dos séculos XVIII e XIX. É um sistema de pensamento vivo que subsiste até hoje, defendendo a democracia, os direitos civis e uma economia livre. Nesse sentido, nos sistemas políticos em que partidos conservadores e socialistas tendem a ser maioritários, o liberalismo dificilmente pode ser acusado pelos erros cometidos em nome de ideologias intervencionistas. Para compreender esta situação, é preciso entender de onde veio o liberalismo, como evoluiu e o que defende. E para fazê‑lo temos de olhar para os pensadores que, ao longo de três séculos, contribuíram para o moldar.
Se tudo isto pode ser verdade em países com tradições liberais longas e fortes, como os países do Norte da Europa (o Reino Unido, a Alemanha, as nações escandinavas ou o Benelux), é ainda mais verdade num país como Portugal, em que não há partido liberal e em que socialistas e conservadores partilham mais de 80 por cento dos votos, pertencendo o restante a partidos comunistas ou pós‑comunistas. No European Liberal Forum, acreditamos que uma das chaves para o sucesso de Portugal é o regresso da tradição liberal. Com o presente livro, esperamos dar um pequeno mas valioso contributo nesse sentido.

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Conhecer os nomes dos autores que compõem a herança intelectual liberal é algo acessível à maioria das pessoas interessadas. Mas conhecer as suas obras é algo completamente diferente. Quantas pessoas podem dizer que já leram as principais obras de Locke, de Tocqueville, de Stuart Mill e de Hayek? Não muitas, certamente. A maior parte de nós não tem tempo para ler exaustivamente dezenas de livros de tão monumental importância. O European Liberal Forum considerou extremamente importante permitir que o público acedesse a abordagens concisas e fáceis de entender de tais obras.
Embora muitas pessoas acreditem que o liberalismo é a ideologia dominante nas nossas sociedades, nós, Liberais, temos de travar tais afirmações e contextualizá‑las.
É verdade que o liberalismo, num sentido fraco, providencia o formato do modo de funcionamento da nossa sociedade. Os socialistas acabaram por aceitar a democracia parlamentar e representativa. Até moderaram as suas visões econômicas e admitiram a necessidade de uma economia de mercado. Os conservadores também reconheceram que o mérito, e não apenas o berço, deve ser uma chave para o sucesso dos indivíduos na sociedade. As monarquias, onde ainda existem, são simbólicas, e normalmente há uma separação legal ou de facto entre a Igreja e o Estado.
Porém, enquanto ideologia, o liberalismo não está limitado às conquistas dos séculos XVIII e XIX. É um sistema de pensamento vivo que subsiste até hoje, defendendo a democracia, os direitos civis e uma economia livre. Nesse sentido, nos sistemas políticos em que partidos conservadores e socialistas tendem a ser maioritários, o liberalismo dificilmente pode ser acusado pelos erros cometidos em nome de ideologias intervencionistas. Para compreender esta situação, é preciso entender de onde veio o liberalismo, como evoluiu e o que defende. E para fazê‑lo temos de olhar para os pensadores que, ao longo de três séculos, contribuíram para o moldar.
Se tudo isto pode ser verdade em países com tradições liberais longas e fortes, como os países do Norte da Europa (o Reino Unido, a Alemanha, as nações escandinavas ou o Benelux), é ainda mais verdade num país como Portugal, em que não há partido liberal e em que socialistas e conservadores partilham mais de 80 por cento dos votos, pertencendo o restante a partidos comunistas ou pós‑comunistas. No European Liberal Forum, acreditamos que uma das chaves para o sucesso de Portugal é o regresso da tradição liberal. Com o presente livro, esperamos dar um pequeno mas valioso contributo nesse sentido.

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