A Globalização E As Ciências Sociais

A Globalização E As Ciências Sociais analisa o impacto da globalização neoliberal nas sociedades semi-periféricas e nas diferentes ciências sociais que produziram a identidade econômica, política, social e cultural dessas sociedades.


O livro A Globalização E As Ciências Sociais é o primeiro de uma coleção de oito volumes . A coleção contempla os resultados de uma pesquisa desenvolvida entre 1996 e 2000, dirigida pelo Professor Boaventura de Souza Santos, organizador dessa obra, no Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em Portugal.
O prefácio à edição brasileira, de autoria do Professor Boaventura de Souza Santos nos chama a atenção para o conteúdo da obra e para o quadro teórico com o qual nos depararemos ao longo da leitura.
No capítulo 1, “Os processos de globalização”, Boaventura de Souza Santos discute o que vem ocorrendo em escala mundial nas três últimas décadas e explica como a economia mundial tem sido dominada pelas ideias falseadas de abertura irrestrita dos mercados mundiais através da priorização das exportações; da redução inflacionária (por políticas monetárias e fiscais); de privatizações (para que ocorra uma regulação mínima do Estado), de acordo com as determinações neoliberais.
Observa que a globalização trouxe ao cenário mundial uma nova forma de organização institucional, agora transnacional, e com ela uma nova classe capitalista, que, por deter um terço do produto industrial mundial, por si só já conduz às desigualdades existentes em todo o mundo.
Defende que o período atual é transitório, complexo, indefinido, pois promove nas sociedades semi-periféricas e periféricas, um modelo de desenvolvimento social caótico, cujas trocas e diferenças sociais são desiguais e excludentes, concluindo que não há globalização, mas sim globalizações como formas alternativas de um mesmo processo que vem se expandido em escala mundial.
A leitura de A Globalização E As Ciências Sociais vai além do proposto pelo organizador no prefácio à edição brasileira, por conduzir o leitor a fazer articulações reais com o momento sócio-econômico atual, trazendo suas preocupações para que possam ser feitas comparações com questões concernentes ao Brasil, tais como: risco social, educação, trabalho, políticas sociais, espaço cultural e identidades, trazem no todo contribuições significativas, não só para os cientistas sociais, educadores e pós-graduandos de todas as áreas, mas também para aqueles que se interessam pela construção de uma sociedade humanizada e um conhecimento prudente. Ampliar esta resenha seria retirar do leitor o prazer de novas interpretações como caminhante social.

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No capítulo 1, “Os processos de globalização”, Boaventura de Souza Santos discute o que vem ocorrendo em escala mundial nas três últimas décadas e explica como a economia mundial tem sido dominada pelas ideias falseadas de abertura irrestrita dos mercados mundiais através da priorização das exportações; da redução inflacionária (por políticas monetárias e fiscais); de privatizações (para que ocorra uma regulação mínima do Estado), de acordo com as determinações neoliberais.
Observa que a globalização trouxe ao cenário mundial uma nova forma de organização institucional, agora transnacional, e com ela uma nova classe capitalista, que, por deter um terço do produto industrial mundial, por si só já conduz às desigualdades existentes em todo o mundo.
Defende que o período atual é transitório, complexo, indefinido, pois promove nas sociedades semi-periféricas e periféricas, um modelo de desenvolvimento social caótico, cujas trocas e diferenças sociais são desiguais e excludentes, concluindo que não há globalização, mas sim globalizações como formas alternativas de um mesmo processo que vem se expandido em escala mundial.
A leitura de A Globalização E As Ciências Sociais vai além do proposto pelo organizador no prefácio à edição brasileira, por conduzir o leitor a fazer articulações reais com o momento sócio-econômico atual, trazendo suas preocupações para que possam ser feitas comparações com questões concernentes ao Brasil, tais como: risco social, educação, trabalho, políticas sociais, espaço cultural e identidades, trazem no todo contribuições significativas, não só para os cientistas sociais, educadores e pós-graduandos de todas as áreas, mas também para aqueles que se interessam pela construção de uma sociedade humanizada e um conhecimento prudente. Ampliar esta resenha seria retirar do leitor o prazer de novas interpretações como caminhante social.

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