Thomas Morus – Utopia

Sobre o Melhor Estado de uma República que Existe na Nova Ilha Utopia ou simplesmente Utopia é um livro de 1516 escrito por Tomás Moro (Thomas Morus 1480-1535).

Escrito em latim, foi sua principal obra literária. O nome da obra, se originou do grego: onde “u” é um advérbio de negação e “tópos” significa lugar, portanto, refere-se a um “Não lugar”, portanto, um lugar inexistente, foi esse o modo irônico como o pensador batizou sua sociedade perfeita. A partir dessa obra, a palavra “utopia” tornou-se sinônimo de uma sociedade ideal, embora de existência impossível, ou uma ideia generosa, porém, impraticável, dando uso mais amplo do então neologismo “utopia”.
Trata-se de obra em parte inspirada no livro “A República” de Platão.
Divide-se em dois livros: no primeiro, existe uma crítica à Inglaterra da época em que o autor vivia; no segundo, apresenta uma sociedade alternativa.
O personagem principal é Rafael Hitlodeu que narra sua viagem à Utopia e descreve a sociedade que viu.
No primeira livro, há crítica da época na qual os camponeses estavam sendo expulsos do campo para as cidades, portanto, há:
–  bandos de ladrões;
–  uma justiça cega e cruel;
–  uma realeza ávida de riquezas e sempre pronta para a guerra;
–  perseguições religiosas;
–  um povo oprimido pelo trabalho incessante para manter o exército, a corte e uma multidão de ociosos;
– a sede de dinheiro dos reis, dos nobres e dos grandes burgueses eram a causa da miséria da maioria;
– aumentava cada vez mais o abismo entre as classes sociais, o que transformava os juízes em carrascos e as penas em castigos pavorosos.

Esses problemas não existiriam na “República de Utopia”, lugar onde:
–  não se podia prejudicar ninguém em nome da religião;
–  a intolerância e o fanatismo eram punidos com o exílio e a servidão;
–  o povo pode escolher suas crenças e os vários cultos podiam coexistir em harmonia ecumênica;
– desfrutava-se dos benefícios da paz (uma crítica a Henrique VIII que travou diversas guerras por ganância ou por paixão pela glória militar, e a guerra que naquela época servia para enriquecer os nobres e à burguesia);
– o parlamento zelava pelo bem do povo, e descobriu que a propriedade individual e o dinheiro são incompatíveis com a felicidade.

  

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Sobre o Melhor Estado de uma República que Existe na Nova Ilha Utopia ou simplesmente Utopia é um livro de 1516 escrito por Tomás Moro (Thomas Morus 1480-1535). Escrito em latim, foi sua principal obra literária. O nome da obra, se originou do grego: onde “u” é um advérbio de negação e “tópos” significa lugar, portanto, refere-se a um “Não lugar”, portanto, um lugar inexistente, foi esse o modo irônico como o pensador batizou sua sociedade perfeita. A partir dessa obra, a palavra “utopia” tornou-se sinônimo de uma sociedade ideal, embora de existência impossível, ou uma ideia generosa, porém, impraticável, dando uso mais amplo do então neologismo “utopia”.
Trata-se de obra em parte inspirada no livro “A República” de Platão.
Divide-se em dois livros: no primeiro, existe uma crítica à Inglaterra da época em que o autor vivia; no segundo, apresenta uma sociedade alternativa.
O personagem principal é Rafael Hitlodeu que narra sua viagem à Utopia e descreve a sociedade que viu.
No primeira livro, há crítica da época na qual os camponeses estavam sendo expulsos do campo para as cidades, portanto, há:
–  bandos de ladrões;
–  uma justiça cega e cruel;
–  uma realeza ávida de riquezas e sempre pronta para a guerra;
–  perseguições religiosas;
–  um povo oprimido pelo trabalho incessante para manter o exército, a corte e uma multidão de ociosos;
– a sede de dinheiro dos reis, dos nobres e dos grandes burgueses eram a causa da miséria da maioria;
– aumentava cada vez mais o abismo entre as classes sociais, o que transformava os juízes em carrascos e as penas em castigos pavorosos.

Esses problemas não existiriam na “República de Utopia”, lugar onde:
–  não se podia prejudicar ninguém em nome da religião;
–  a intolerância e o fanatismo eram punidos com o exílio e a servidão;
–  o povo pode escolher suas crenças e os vários cultos podiam coexistir em harmonia ecumênica;
– desfrutava-se dos benefícios da paz (uma crítica a Henrique VIII que travou diversas guerras por ganância ou por paixão pela glória militar, e a guerra que naquela época servia para enriquecer os nobres e à burguesia);
– o parlamento zelava pelo bem do povo, e descobriu que a propriedade individual e o dinheiro são incompatíveis com a felicidade.

  

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