Errante No Campo Da Razão

Errante No Campo Da Razão objetivou realizar um estudo temático das relações da História com a Ecologia, procurando vincular esta análise a um referencial de uma dada sociedade, período e atividade produtiva.

Procurei, através deste referencial, aplicar empiricamente em um determinado contexto histórico algumas reflexões teóricas, fruto dessa realidade constatada.
Minha preocupação com o relacionamento existente entre História e Ecologia, teve um balizamento inicial a partir de um trabalho realizado em meu curso de graduação na UNESP de Assis, em 1982, na disciplina de História Contemporânea, ministrada pelo professor Marcos Antônio da Silva. O seminário que realizei tinha como eixo a obra Da Ecologia a Autonomia de Cornelius Castoriadis e Daniel Cohn-Bendit.
A temática e a sua abordagem me interessaram tanto a ponto de me conduzirem à elaboração, mais tarde, de uma dissertação de mestrado intitulada: A Extinção do Arco-Íris - A agroindústria e o eco-histórico, apresentada em 1987, no curso de pós-graduação em História do Instituto de Letras, História e Psicologia de Assis, UNESP, sendo publicada pela Papiros em 1988.
A investigação foi centrada na observação e análise de uma unidade de produção, ligada a determinadas características marcantes de um processo industrial que se firma na natureza, ou seja, a agroindústria.
Tomei como vertente de análise a reprodução do capital e sua aplicação na organização da produção agrícola por entender que a terra e tudo o que ela contém, é fonte primordial de vida e riqueza, já que é ela que fornece ao homem, desde o seu surgimento em tempos longínquos até os dias atuais (quando já se abre a perspectiva de exploração e colonização do espaço cósmico), os meios vitais para a sobrevivência humana.
A produção agrícola, portanto, não só deve estar subordinada às exigências de quantidade e qualidade da matéria prima exigida pela fábrica para a sua transformação, como também é obrigada a adquirir características de funcionamento industrial.
A agroindústria é uma unidade de produção controlada por uma racionalidade técnica capitalista, fornecendo matéria prima originária da agricultura, que deverá ser posteriormente utilizada em um processo de transformação industrial.

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A temática e a sua abordagem me interessaram tanto a ponto de me conduzirem à elaboração, mais tarde, de uma dissertação de mestrado intitulada: A Extinção do Arco-Íris – A agroindústria e o eco-histórico, apresentada em 1987, no curso de pós-graduação em História do Instituto de Letras, História e Psicologia de Assis, UNESP, sendo publicada pela Papiros em 1988.
A investigação foi centrada na observação e análise de uma unidade de produção, ligada a determinadas características marcantes de um processo industrial que se firma na natureza, ou seja, a agroindústria.
Tomei como vertente de análise a reprodução do capital e sua aplicação na organização da produção agrícola por entender que a terra e tudo o que ela contém, é fonte primordial de vida e riqueza, já que é ela que fornece ao homem, desde o seu surgimento em tempos longínquos até os dias atuais (quando já se abre a perspectiva de exploração e colonização do espaço cósmico), os meios vitais para a sobrevivência humana.
A produção agrícola, portanto, não só deve estar subordinada às exigências de quantidade e qualidade da matéria prima exigida pela fábrica para a sua transformação, como também é obrigada a adquirir características de funcionamento industrial.
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