Informação: Agentes E Intermediação

No atual cenário informacional, a convivência com distintos objetos tecnológicos e com a dinamicidade de processos comunicativos em rede tem refletido e/ou influenciado a agência dos sujeitos e das instituições informativas.


Infere-se que parte da dificuldade de compreender o fenômeno resulta do quão rápido tais mudanças vêm inquietando os investigadores que, imersos no novo contexto, buscam encontrar perspectivas para inscrever suas interpretações.
Pretende-se, no presente livro, trazer algumas peças do mosaico interpretativo constante na literatura da área que, em diálogo com as ciências humanas e sociais e com a filosofia, tem buscado compreender o papel dos sujeitos e das instituições ante os disformes e significativos contextos comunicativos contemporâneos.
Supõe-se que um possível caminho para tal encaixe propositivo perpassa as interpretações de novos paradigmas teóricos e conceituais tocantes aos entremeios das agências dos sujeitos e aos desafios da intermediação da informação no âmbito institucional.
Ao privilegiarem os agentes e a intermediação na informação, os organizadores direcionaram os conteúdos do livro a diálogos com a filosofia e outros campos das ciências humanas e sociais, ultrapassando a disciplinaridade e questões de recuperação da informação que marcaram as fases iniciais da ciência da informação, repensando as tecnologias da informação.
Essa ampliação e densidade dos fundamentos teóricos estão quase ausentes do princípio da construção teórica da ciência da informação, ainda que o pensamento de Jesse Shera, com a epistemologia social, e mesmo Paul Otlet, possam ser considerados lampejos das futuras vertentes entre visões tradicionais coexistentes.
Fundamentos da filosofia e das ciências sociais e humanas nortearam as reflexões e questionamentos que perpassam as diferentes partes da publicação, merecendo ênfase estudos de usuários, relevantes e dominantes na literatura da área nas décadas de 1960, e no território nacional, principalmente nos anos de 1970, nas suas vertentes teóricas e práticas, trazendo um novo conceito.
O pensamento de Habermas, teórico dos mais estudados e referenciados na ciência da informação é retomado, com relação à ação comunicativa em museus, um desafio, segundo a autora, diante das novas formas de produção e distribuição de conhecimento.
O uso, o consumo e a apropriação da informação são analisados por meio do paradigma das ecologias informacionais e a Web, trazendo para o debate questões surgidas em decorrência dos fenômenos da Sociedade da Informação e do conhecimento, no mundo contemporâneo.

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No atual cenário informacional, a convivência com distintos objetos tecnológicos e com a dinamicidade de processos comunicativos em rede tem refletido e/ou influenciado a agência dos sujeitos e das instituições informativas.
Infere-se que parte da dificuldade de compreender o fenômeno resulta do quão rápido tais mudanças vêm inquietando os investigadores que, imersos no novo contexto, buscam encontrar perspectivas para inscrever suas interpretações.
Pretende-se, no presente livro, trazer algumas peças do mosaico interpretativo constante na literatura da área que, em diálogo com as ciências humanas e sociais e com a filosofia, tem buscado compreender o papel dos sujeitos e das instituições ante os disformes e significativos contextos comunicativos contemporâneos.
Supõe-se que um possível caminho para tal encaixe propositivo perpassa as interpretações de novos paradigmas teóricos e conceituais tocantes aos entremeios das agências dos sujeitos e aos desafios da intermediação da informação no âmbito institucional.
Ao privilegiarem os agentes e a intermediação na informação, os organizadores direcionaram os conteúdos do livro a diálogos com a filosofia e outros campos das ciências humanas e sociais, ultrapassando a disciplinaridade e questões de recuperação da informação que marcaram as fases iniciais da ciência da informação, repensando as tecnologias da informação.
Essa ampliação e densidade dos fundamentos teóricos estão quase ausentes do princípio da construção teórica da ciência da informação, ainda que o pensamento de Jesse Shera, com a epistemologia social, e mesmo Paul Otlet, possam ser considerados lampejos das futuras vertentes entre visões tradicionais coexistentes.
Fundamentos da filosofia e das ciências sociais e humanas nortearam as reflexões e questionamentos que perpassam as diferentes partes da publicação, merecendo ênfase estudos de usuários, relevantes e dominantes na literatura da área nas décadas de 1960, e no território nacional, principalmente nos anos de 1970, nas suas vertentes teóricas e práticas, trazendo um novo conceito.
O pensamento de Habermas, teórico dos mais estudados e referenciados na ciência da informação é retomado, com relação à ação comunicativa em museus, um desafio, segundo a autora, diante das novas formas de produção e distribuição de conhecimento.
O uso, o consumo e a apropriação da informação são analisados por meio do paradigma das ecologias informacionais e a Web, trazendo para o debate questões surgidas em decorrência dos fenômenos da Sociedade da Informação e do conhecimento, no mundo contemporâneo.

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