A Alma Do Mundo

Em A Alma Do Mundo, o renomado filósofo Roger Scruton argumenta que nossos relacionamentos pessoais, intuições morais e julgamentos estéticos implicam na existência de uma dimensão transcendental que não pode ser completamente compreendida pelo olhar da ciência.


Em vez de apresentar uma defesa da existência de Deus, ou da verdade da religião, o que o autor propõe em A Alma Do Mundo é uma reflexão sobre por que o sentimento do sagrado é essencial à vida humana, e o que a perda dele pode significar.
Ao analisar arte, arquitetura, música e literatura, Scruton sugere que as formas mais puras da experiência e da expressão humana contam a história da nossa necessidade do sagrado, e que esta busca dá ao mundo uma alma.
A Alma Do Mundo conclui, portanto, que, mesmo com o papel cada vez menor do sagrado no mundo contemporâneo, os caminhos à transcendência permanecem abertos.

A Alma Do Mundo é baseado nas Stanton Lectures, feitas no período conhecido como Michaelmas (outono) em 2011, na Faculdade de Teologia da Universidade de Cambridge. Minha intenção foi alinhavar uma série de discussões filosóficas sobre mente, arte, música, política e direito para definir o que está em risco nos debates contemporâneos a respeito da natureza e do fundamento da crença religiosa.
Vejo meus argumentos como uma maneira de dar espaço, em alguma medida, a uma visão religiosa de mundo, mesmo que eu evite a defesa da prática ou doutrina de uma fé em especial.
Aqui e ali faço algumas referências; mas, em sua maioria, o modo de raciocinar é informal, e as alusões a outros escritores são mais no estilo de uma conversa do que propriamente no estilo de um pesquisador.
Nos capítulos 5 e 6, revisito temas sobre os quais já falei nas minhas Gifford Lectures em 2010, ocorridas em St. Andrews e publicadas em 2012 com o título O rosto de Deus. Entretanto, esses mesmos temas foram apresentados em outro contexto e sob uma ótica diferente. No capítulo 6, elaboro argumentos que foram desenvolvidos com mais profundidade em The Aesthetics of Architecture, e em The Classical Vernacular: Principles of Architecture in an Age of Nihilism.
No capítulo 7, revisito temas que explorei detalhadamente em The Aesthetics of Music (1997) e Understanding Music (2009). Ao olhar em retrospecto esses quatro livros por meio da perspectiva oferecida pelas Stanton Lectures, consegui ver mais claramente que as posições que defendi na estética também sugerem uma elaboração teológica.

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Em A Alma Do Mundo, o renomado filósofo Roger Scruton argumenta que nossos relacionamentos pessoais, intuições morais e julgamentos estéticos implicam na existência de uma dimensão transcendental que não pode ser completamente compreendida pelo olhar da ciência.
Em vez de apresentar uma defesa da existência de Deus, ou da verdade da religião, o que o autor propõe em A Alma Do Mundo é uma reflexão sobre por que o sentimento do sagrado é essencial à vida humana, e o que a perda dele pode significar.
Ao analisar arte, arquitetura, música e literatura, Scruton sugere que as formas mais puras da experiência e da expressão humana contam a história da nossa necessidade do sagrado, e que esta busca dá ao mundo uma alma.
A Alma Do Mundo conclui, portanto, que, mesmo com o papel cada vez menor do sagrado no mundo contemporâneo, os caminhos à transcendência permanecem abertos.

A Alma Do Mundo é baseado nas Stanton Lectures, feitas no período conhecido como Michaelmas (outono) em 2011, na Faculdade de Teologia da Universidade de Cambridge. Minha intenção foi alinhavar uma série de discussões filosóficas sobre mente, arte, música, política e direito para definir o que está em risco nos debates contemporâneos a respeito da natureza e do fundamento da crença religiosa.
Vejo meus argumentos como uma maneira de dar espaço, em alguma medida, a uma visão religiosa de mundo, mesmo que eu evite a defesa da prática ou doutrina de uma fé em especial.
Aqui e ali faço algumas referências; mas, em sua maioria, o modo de raciocinar é informal, e as alusões a outros escritores são mais no estilo de uma conversa do que propriamente no estilo de um pesquisador.
Nos capítulos 5 e 6, revisito temas sobre os quais já falei nas minhas Gifford Lectures em 2010, ocorridas em St. Andrews e publicadas em 2012 com o título O rosto de Deus. Entretanto, esses mesmos temas foram apresentados em outro contexto e sob uma ótica diferente. No capítulo 6, elaboro argumentos que foram desenvolvidos com mais profundidade em The Aesthetics of Architecture, e em The Classical Vernacular: Principles of Architecture in an Age of Nihilism.
No capítulo 7, revisito temas que explorei detalhadamente em The Aesthetics of Music (1997) e Understanding Music (2009). Ao olhar em retrospecto esses quatro livros por meio da perspectiva oferecida pelas Stanton Lectures, consegui ver mais claramente que as posições que defendi na estética também sugerem uma elaboração teológica.

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