O Príncipe

Dedicado a Lourenço de Médicis, o Magnífico, O Príncipe do Renascimento por excelência, Maquiavel escreveu uma das obras ainda hoje considerada fundamental no estudo da filosofia política.


Envolto nas auras do Renascimento, Maquiavel - o homem e a obra -, está muito longe de fruir de clareza no espírito do público e da crítica que se lhe têm dedicado. Figura opulenta de aspectos, mereceu a atenção de grandes personagens da política concreta, como Cristina da Suécia, Frederico da Prússsia, Napoleão, Lenine, Mussolini, o Conde Sforza, como de escritores, entre os quais avultam os nomes de Villari e Oreste Tommasini, como de estudiosos ocupados na mais alta filosofia moral e naquilo que amplamente se poderá chamar a antropologia.
É enorme o interesse de Maquiavel como expressão de uma época. Daí que ele assuma singular importância, do ponto de vista culturológico. E o interesse referido é amparado, ou acrescido, por uma expressão verbal aliciantísssima que torna o secretário do governo de Florença assaz querido literariamente do grande público.
Os temas maquiavélicos - permanentes na cultura europeia -. voltam a estar agudamente na ordem do dia.

Nicolau Maquiavel, filósofo e político italiano do século XV (1469-1527). É o fundador do pensamento político moderno. Nasce em Florença e trabalha como funcionário público da república florentina a partir de 1498. Como chanceler e secretário das Relações Exteriores, redige documentos oficiais e viaja em missões ao exterior. Em 1502, passa cinco meses como embaixador junto a Cesare Borgia, capitão geral da Igreja Católica em Roma e filho do Papa Alexandre VI. Estadista inescrupuloso, Cesare domina o governo papal e usa todos os meios para conquistar novas terras e estender o domínio dos Borgia na Itália. Com o fim da república (1512), Maquiavel perde os cargos e é exilado.
Escreve, então, a sua obra-prima O Príncipe (1513-1516), um manual sobre a arte de governar. Inspira-se no estilo político de Cesare Borgia e revela preocupação com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional, alvo de invasões e intrigas diplomáticas.

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Dedicado a Lourenço de Médicis, o Magnífico, O Príncipe do Renascimento por excelência, Maquiavel escreveu uma das obras ainda hoje considerada fundamental no estudo da filosofia política.
Envolto nas auras do Renascimento, Maquiavel – o homem e a obra -, está muito longe de fruir de clareza no espírito do público e da crítica que se lhe têm dedicado. Figura opulenta de aspectos, mereceu a atenção de grandes personagens da política concreta, como Cristina da Suécia, Frederico da Prússsia, Napoleão, Lenine, Mussolini, o Conde Sforza, como de escritores, entre os quais avultam os nomes de Villari e Oreste Tommasini, como de estudiosos ocupados na mais alta filosofia moral e naquilo que amplamente se poderá chamar a antropologia.
É enorme o interesse de Maquiavel como expressão de uma época. Daí que ele assuma singular importância, do ponto de vista culturológico. E o interesse referido é amparado, ou acrescido, por uma expressão verbal aliciantísssima que torna o secretário do governo de Florença assaz querido literariamente do grande público.
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Nicolau Maquiavel, filósofo e político italiano do século XV (1469-1527). É o fundador do pensamento político moderno. Nasce em Florença e trabalha como funcionário público da república florentina a partir de 1498. Como chanceler e secretário das Relações Exteriores, redige documentos oficiais e viaja em missões ao exterior. Em 1502, passa cinco meses como embaixador junto a Cesare Borgia, capitão geral da Igreja Católica em Roma e filho do Papa Alexandre VI. Estadista inescrupuloso, Cesare domina o governo papal e usa todos os meios para conquistar novas terras e estender o domínio dos Borgia na Itália. Com o fim da república (1512), Maquiavel perde os cargos e é exilado.
Escreve, então, a sua obra-prima O Príncipe (1513-1516), um manual sobre a arte de governar. Inspira-se no estilo político de Cesare Borgia e revela preocupação com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional, alvo de invasões e intrigas diplomáticas.

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