O Beijo No Asfalto

Nelson Rodrigues - O Beijo No Asfalto

Inspirado numa história real com algumas modificações, O beijo no asfalto foi muito elogiado pela crítica após sua publicação, em 1960. É composto por três atos e treze quadros. Foi adaptado duas vezes para filme e ainda para quadrinhos.


O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, é uma peça teatral que tem como discussão principal um beijo na boca dado por Arandir a um rapaz desconhecido que fora atropelado na sua frente.

A história inicia na delegacia, quando Amado chega à sala do delegado Cunha e conta que viu dois homens se beijando em plena rua após um atropelamento.

Em outra cena, Aprígio aparece na casa de sua filha Selminha para dar o recado de seu marido que iria passar na delegacia para servir de testemunha. Muito desconfiado de seu genro e querendo alertar a Selminha, Aprígio conta que seu marido beijou outro homem, e insinua que ele pode ser homossexual.

Enquanto isso na delegacia, Arandir comparece para prestar depoimento ao delegado Cunha e ao repórter Amado. Arandir é questionado se já conhecia o homem anteriormente e mesmo afirmando não conhecer, o delegado não acredita.

Ao chegar em casa, Arandir descobre que Dália quer ir embora e não deixa. Ele conta à cunhada e à esposa o que aconteceu. No dia seguinte, sai na primeira capa do jornal que Arandir empurrou seu amante para ser atropelado e após isso o beijou.

No trabalho dele, todos comentam e dizem que o morto inclusive já estivera lá. Arandir diz que isso é mentira, que não conhecia o rapaz. Até mesmo seu colega Werneck fica contra ele.

Aprígio vai à casa de Selminha contar que Arandir e o morto já se conheciam. No velório do morto, Amado questiona à viúva se já teria visto Arandir. O delegado vai então até à casa de Selminha e a leva para a casa de um amigo de Amado.

Ao chegar lá, Selminha encontra a viúva que lhe afirma que Arandir já esteve em sua casa para encontrar seu marido e os dois até tomaram banho juntos.
Para despistar os jornalistas e a polícia, Arandir se hospeda num hotel e pede para que Selminha vá visita-lo. Selminha não vai e manda Dália para dar o recado. Chegando lá, Dália dá o recado e declara seu amor por Arandir, que o recusa.

Aprígio aparece no hotel e flagra os dois numa conversa íntima, saca um revolver e mata Arandir, declarando seu amor secreto e seu ciúme por ele.

   

https://www.youtube.com/watch?v=ouQli_0ez58

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-branca/

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

O Beijo No Asfalto

Nelson Rodrigues – O Beijo No Asfalto

Inspirado numa história real com algumas modificações, O beijo no asfalto foi muito elogiado pela crítica após sua publicação, em 1960. É composto por três atos e treze quadros. Foi adaptado duas vezes para filme e ainda para quadrinhos.


O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, é uma peça teatral que tem como discussão principal um beijo na boca dado por Arandir a um rapaz desconhecido que fora atropelado na sua frente.

A história inicia na delegacia, quando Amado chega à sala do delegado Cunha e conta que viu dois homens se beijando em plena rua após um atropelamento.

Em outra cena, Aprígio aparece na casa de sua filha Selminha para dar o recado de seu marido que iria passar na delegacia para servir de testemunha. Muito desconfiado de seu genro e querendo alertar a Selminha, Aprígio conta que seu marido beijou outro homem, e insinua que ele pode ser homossexual.

Enquanto isso na delegacia, Arandir comparece para prestar depoimento ao delegado Cunha e ao repórter Amado. Arandir é questionado se já conhecia o homem anteriormente e mesmo afirmando não conhecer, o delegado não acredita.

Ao chegar em casa, Arandir descobre que Dália quer ir embora e não deixa. Ele conta à cunhada e à esposa o que aconteceu. No dia seguinte, sai na primeira capa do jornal que Arandir empurrou seu amante para ser atropelado e após isso o beijou.

No trabalho dele, todos comentam e dizem que o morto inclusive já estivera lá. Arandir diz que isso é mentira, que não conhecia o rapaz. Até mesmo seu colega Werneck fica contra ele.

Aprígio vai à casa de Selminha contar que Arandir e o morto já se conheciam. No velório do morto, Amado questiona à viúva se já teria visto Arandir. O delegado vai então até à casa de Selminha e a leva para a casa de um amigo de Amado.

Ao chegar lá, Selminha encontra a viúva que lhe afirma que Arandir já esteve em sua casa para encontrar seu marido e os dois até tomaram banho juntos.
Para despistar os jornalistas e a polícia, Arandir se hospeda num hotel e pede para que Selminha vá visita-lo. Selminha não vai e manda Dália para dar o recado. Chegando lá, Dália dá o recado e declara seu amor por Arandir, que o recusa.

Aprígio aparece no hotel e flagra os dois numa conversa íntima, saca um revolver e mata Arandir, declarando seu amor secreto e seu ciúme por ele.

   

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-branca/

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog