Ideologia E Omissão Nos Livros Didáticos De Língua Inglesa

Este livro intenciona refletir sobre o Livro Didático de língua inglesa na contemporaneidade, analisando a tríade ideologia, representação social e omissão, trazendo considerações acerca das ideologias presentes nos livros didáticos de língua inglesa

, sobretudo ressaltando a configuração de uma ideologia colonialista, a qual é responsável pela recriação de um mundo ideal, alheio a questões sociais, locais e emergentes. Desse modo, este texto versa sobre as ideias dominantes, colonizadoras, homogeneizantes que povoam muitos Livros Didáticos de língua inglesa, bem como sobre a ideologia do que não é dito, não é mostrado, é omitido.
O processo de ensinar-aprender línguas estrangeiras tem levantado diversas reflexões, no âmbito metodológico, cognitivo, social e linguístico. O produto dessas reflexões, há algum tempo, vem contribuindo para uma melhor implementação desse processo. A compreensão do ensino e da aprendizagem de línguas, através de diferentes vieses, tem possibilitado avançar, em alguns contextos, por meio de práticas que dinamizam a práxis pedagógica de línguas, consolidando, assim, bons resultados. O aspecto metodológico, durante muito tempo ocupou espaço quase sagrado no rol das reflexões. Tudo estava centrado na metodologia e se acreditava que a escolha metodológica adequada sozinha daria conta do êxito da aprendizagem de línguas, e muitos outros aspectos eram, assim, desconsiderados.
Com o tempo, percebe-se que a metodologia apenas, obviamente, não daria conta da complexidade de ensinar e aprender línguas. Chega-se à conclusão de que qualquer método poderia funcionar, em maior ou menor grau e que “não existe nenhum método, por mais errado que seja, que não tenha produzido um falante proficiente em língua estrangeira”.
Dentre esses novos aspectos, tem sido objeto de estudo, com mais intensidade, nos últimos anos, o livro didático. Achar que o livro didático não é passível de reflexão e críticas, e que por ter a chancela de uma grande editora não pode e nem deve ser questionado, é um ledo engano. Há muito a ser discutido a respeito do livro didático. No bojo dessa reflexão, diversos fatores que estão relacionados intimamente a sua elaboração, tais como ideologia, omissão e representação social precisam ser discutidos.

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Este livro intenciona refletir sobre o Livro Didático de língua inglesa na contemporaneidade, analisando a tríade ideologia, representação social e omissão, trazendo considerações acerca das ideologias presentes nos livros didáticos de língua inglesa, sobretudo ressaltando a configuração de uma ideologia colonialista, a qual é responsável pela recriação de um mundo ideal, alheio a questões sociais, locais e emergentes. Desse modo, este texto versa sobre as ideias dominantes, colonizadoras, homogeneizantes que povoam muitos Livros Didáticos de língua inglesa, bem como sobre a ideologia do que não é dito, não é mostrado, é omitido.
O processo de ensinar-aprender línguas estrangeiras tem levantado diversas reflexões, no âmbito metodológico, cognitivo, social e linguístico. O produto dessas reflexões, há algum tempo, vem contribuindo para uma melhor implementação desse processo. A compreensão do ensino e da aprendizagem de línguas, através de diferentes vieses, tem possibilitado avançar, em alguns contextos, por meio de práticas que dinamizam a práxis pedagógica de línguas, consolidando, assim, bons resultados. O aspecto metodológico, durante muito tempo ocupou espaço quase sagrado no rol das reflexões. Tudo estava centrado na metodologia e se acreditava que a escolha metodológica adequada sozinha daria conta do êxito da aprendizagem de línguas, e muitos outros aspectos eram, assim, desconsiderados.
Com o tempo, percebe-se que a metodologia apenas, obviamente, não daria conta da complexidade de ensinar e aprender línguas. Chega-se à conclusão de que qualquer método poderia funcionar, em maior ou menor grau e que “não existe nenhum método, por mais errado que seja, que não tenha produzido um falante proficiente em língua estrangeira”.
Dentre esses novos aspectos, tem sido objeto de estudo, com mais intensidade, nos últimos anos, o livro didático. Achar que o livro didático não é passível de reflexão e críticas, e que por ter a chancela de uma grande editora não pode e nem deve ser questionado, é um ledo engano. Há muito a ser discutido a respeito do livro didático. No bojo dessa reflexão, diversos fatores que estão relacionados intimamente a sua elaboração, tais como ideologia, omissão e representação social precisam ser discutidos.

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