Coronelismo Eletrônico

Este projeto de pesquisa busca desenvolver e testar uma metodologia para o estudo das políticas de comunicação baseada na interconexão entre os sistemas midiático e político nacional nas três últimas décadas (1985-2015).


Partindo da perspectiva teórico-metodológica do sistema que temos chamado de Coronelismo Eletrônico, articulamos os conceitos de espacialidade, clientelismo e patrimonialismo buscando traçar um mapa das relações de poder e negociação nos níveis local, regional e nacional. A pesquisa propõe também a aplicação da categorização dos atores políticos proprietários de meios de comunicação divididos em quatro tipos gerais: 1) famílias governamentais; 2) trabalhadores midiáticos que são eleitos ou nomeados para cargos públicos; 3) proprietários de sistemas midiáticos que são eleitos ou nomeados para cargos públicos; e, 4) lideranças que concentram negócios em setores diversificados e derivados da atividade política (educação, transporte, construção civil, saúde e comunicação, por exemplo).
Para entender a extensão das atividades dos principais grupos políticos, e suas articulações com o empresariado brasileiro e internacional de radiodifusão, analisaremos em detalhe a estrutura política e comunicacional em 100 municípios de portes distintos (capitais, cerca de 200 mil habitantes, acima de 50 mil habitantes, menores que 50 mil habitantes) nos 27 estados brasileiros e no Distrito Federal. Será fundamental acompanhar o financiamento de campanhas políticas por empresas de comunicação, a partir dos dados do Tribunal Superior Eleitoral e dos tribunais regionais. Serão também analisadas as campanhas eleitorais e parte do conteúdo dos meios de comunicação no pleito 2016. Em 2016 acompanharemos em detalhe extratos do jornalismo, dos programas policiais-sensacionalistas e dos programas de opinião de canais de televisão, de jornais impressos controlados por lideranças políticas locais e regionais e também a informação disponibilizada em portais e redes sociais nos municípios selecionados. Na Amazônia Legal analisaremos todas as emissoras de televisão, incluindo retransmissoras. Excluiremos o conteúdo dos canais de rádio da amostra por conta da dificuldade em acompanhar programação que não segue uma grade prévia. Pretende-se, com isso, analisar em que medida os meios de comunicação locais e regionais configuram um instrumento de domínio político.

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