Sistema De Produção Agropecuário Brasileiro

No processo de desenvolvimento econômico vão ocorrendo mudanças na forma de se produzir e na destinação/comercialização dos produtos agropecuários, como resultado da crescente integração técnica-econômica e subordinação do setor primário aos setores urbano-industriais.

Atividades e fatores de produção, antes disponíveis na própria unidade produtiva agropecuária, sofrem transformações ou são substituídos por outros que precisam ser adquiridos de empresas, normalmente dos setores de serviço e industrial. Por sua vez, o produto agropecuário tende a chegar ao consumidor após uma série de transformações industriais e da incorporação de atividades terciárias.
A base tradicional da produção agropecuária, caracterizada pelo uso intensivo de trabalho humano e de tração animal, pela adubação orgânica, rotação de culturas ou utilização extensiva da terra e por variedades de plantas e raças animais não modifica das geneticamente, vai se alterando, através do emprego de tração mecânica, da adubação química, da ração animal e de outros insumos modernos e de plantas e animais aprimorados geneticamente.
O estabelecimento rural tende a se especializar, passando a adquirir de outras empresas – industriais, de serviços ou mesmo de outros ramos agropecuários – insumos biológicos (sementes, mudas, sêmen, embriões, alevinos, matrizes), químicos (combustíveis, adubos, agrotóxicos, rações, vacinas, medicamentos) e mecânicos (tratores, colhedoras, outras máquinas e equipamentos). Ao mesmo tempo, o conhecimento prático, rotineiro e secular do agricultor perde importância em relação às novas informações técnicas e de mercado vindas de empresas e instituições de pesquisa, de disseminação de conhecimento, fornecedoras de insumos ou de processamento ou comercialização dos produtos agropecuários.
Nesse processo de mudanças da forma de se produzir, chamado comumente de Modernização Agropecuária, ocorre aumento da produtividade do trabalho, como consequência, em primeiro lugar, da elevação da produção por área ou por unidade animal que, particularmente, o emprego da tecnologia químico-biológica provoca. Segundo, porque, especialmente, a mecanização diminui a necessidade de pessoas ocupadas, além de poder estimular a concentração da posse da terra, em detrimento da agricultura familiar. Isso mais a redução no número de atividades dos estabelecimentos rurais, com o tempo, levam à queda do nível de ocupação primária e da população rural.

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No processo de desenvolvimento econômico vão ocorrendo mudanças na forma de se produzir e na destinação/comercialização dos produtos agropecuários, como resultado da crescente integração técnica-econômica e subordinação do setor primário aos setores urbano-industriais. Atividades e fatores de produção, antes disponíveis na própria unidade produtiva agropecuária, sofrem transformações ou são substituídos por outros que precisam ser adquiridos de empresas, normalmente dos setores de serviço e industrial. Por sua vez, o produto agropecuário tende a chegar ao consumidor após uma série de transformações industriais e da incorporação de atividades terciárias.
A base tradicional da produção agropecuária, caracterizada pelo uso intensivo de trabalho humano e de tração animal, pela adubação orgânica, rotação de culturas ou utilização extensiva da terra e por variedades de plantas e raças animais não modifica das geneticamente, vai se alterando, através do emprego de tração mecânica, da adubação química, da ração animal e de outros insumos modernos e de plantas e animais aprimorados geneticamente.
O estabelecimento rural tende a se especializar, passando a adquirir de outras empresas – industriais, de serviços ou mesmo de outros ramos agropecuários – insumos biológicos (sementes, mudas, sêmen, embriões, alevinos, matrizes), químicos (combustíveis, adubos, agrotóxicos, rações, vacinas, medicamentos) e mecânicos (tratores, colhedoras, outras máquinas e equipamentos). Ao mesmo tempo, o conhecimento prático, rotineiro e secular do agricultor perde importância em relação às novas informações técnicas e de mercado vindas de empresas e instituições de pesquisa, de disseminação de conhecimento, fornecedoras de insumos ou de processamento ou comercialização dos produtos agropecuários.
Nesse processo de mudanças da forma de se produzir, chamado comumente de Modernização Agropecuária, ocorre aumento da produtividade do trabalho, como consequência, em primeiro lugar, da elevação da produção por área ou por unidade animal que, particularmente, o emprego da tecnologia químico-biológica provoca. Segundo, porque, especialmente, a mecanização diminui a necessidade de pessoas ocupadas, além de poder estimular a concentração da posse da terra, em detrimento da agricultura familiar. Isso mais a redução no número de atividades dos estabelecimentos rurais, com o tempo, levam à queda do nível de ocupação primária e da população rural.

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