Ensaios Sobre A Economia Gaúcha

Os 13 trabalhos selecionados para integrar Ensaios Sobre A Economia Gaúcha estão organizados em três partes, privilegiando o movimento que leva do conhecimento mais geral ao mais particular, o que nem sempre coincide com a ordem cronológica da divulgação prévia a esta obra.

O que importa ressaltar é que, considerando os diferentes tipos de metodologia usados nesses 13 estudos, observa-se um verdadeiro painel de técnicas analíticas voltadas à análise micro e macroeconômica aplicada a estudos nacionais e regionais. Trata-se de um misto de narração de achados substantivos com um depoimento para as gerações futuras de como seus ascendentes profissionais organizavam seu pensamento sobre a realidade gaúcha.
Na primeira parte, intitulada Crescimento e Distribuição, o capítulo 1 exibe uma visão global da evolução da economia gaúcha, colocando em destaque o produto global e o setorial e a população total. Em boa medida, este capítulo ilustra uma fração do marco de conceitos e estatísticas que sempre esteve presente em nossas reflexões, ainda que numericamente diverso das molduras de nossos trabalhos. Nele tratamos do PIB e da população, aproximando-nos dos problemas de crescimento e distribuição que tomarão nossa atenção nos demais 12 capítulos. No capítulo 2, dispondo de um dos primeiros bancos de dados contendo o cálculo dos índices de Gini da desigualdade da distribuição da renda nos municípios do Rio Grande do Sul, foi impossível resistir à tentação de associá-los com o produto interno bruto per capita municipal. Investigamos, assim, a adequação da hipótese de Kuznets sobre o dito formato em “U” invertido desta relação. O capítulo 3 deslocou-se deste mundo estático examinado com a curva de Kuznets, passando a confrontar a questão dos determinantes das taxas de crescimento sub-regionais gaúchas. Também avançando nesta linha de problematização da economia estadual, passamos, no capítulo 4, a estudar as leis de Kaldor, avaliar em que medida a concepção deste feixe de leis sobre regularidades empíricas contribui para iluminar a trajetória do crescimento gaúcho. No capítulo 5, voltamos a mergulhar nas estatísticas dos municípios gaúchos, buscando avaliar até que ponto as taxas de crescimento das economias locais respondem aos resultados que estes alcançam em seu esforço educacional.
O capítulo 6 trata das relações entre as economias regional e nacional, dando ênfase aos diferenciais de produtividade, questão central na visão de ambos os autores. O que se tem em vista, ainda que não explorando precipuamente, é a forma como o aumento na produtividade do trabalho é distribuído entre trabalhadores e os detentores da chamada renda não ganha.

 

 

 

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Na primeira parte, intitulada Crescimento e Distribuição, o capítulo 1 exibe uma visão global da evolução da economia gaúcha, colocando em destaque o produto global e o setorial e a população total. Em boa medida, este capítulo ilustra uma fração do marco de conceitos e estatísticas que sempre esteve presente em nossas reflexões, ainda que numericamente diverso das molduras de nossos trabalhos. Nele tratamos do PIB e da população, aproximando-nos dos problemas de crescimento e distribuição que tomarão nossa atenção nos demais 12 capítulos. No capítulo 2, dispondo de um dos primeiros bancos de dados contendo o cálculo dos índices de Gini da desigualdade da distribuição da renda nos municípios do Rio Grande do Sul, foi impossível resistir à tentação de associá-los com o produto interno bruto per capita municipal. Investigamos, assim, a adequação da hipótese de Kuznets sobre o dito formato em “U” invertido desta relação. O capítulo 3 deslocou-se deste mundo estático examinado com a curva de Kuznets, passando a confrontar a questão dos determinantes das taxas de crescimento sub-regionais gaúchas. Também avançando nesta linha de problematização da economia estadual, passamos, no capítulo 4, a estudar as leis de Kaldor, avaliar em que medida a concepção deste feixe de leis sobre regularidades empíricas contribui para iluminar a trajetória do crescimento gaúcho. No capítulo 5, voltamos a mergulhar nas estatísticas dos municípios gaúchos, buscando avaliar até que ponto as taxas de crescimento das economias locais respondem aos resultados que estes alcançam em seu esforço educacional.
O capítulo 6 trata das relações entre as economias regional e nacional, dando ênfase aos diferenciais de produtividade, questão central na visão de ambos os autores. O que se tem em vista, ainda que não explorando precipuamente, é a forma como o aumento na produtividade do trabalho é distribuído entre trabalhadores e os detentores da chamada renda não ganha.

 

 

 

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