1917-1987: Socialismo Em Debate

As muitas divergências sobre os rumos atuais dos países socialistas e as acirradas lutas que marcaram as sete décadas que nos separam de 1917 aparecem nas páginas de 1917-1987: Socialismo Em Debate, na forma de um amplo debate pluralista, envolvendo intelectuais, dirigentes políticos sindicais e populares.


Este foi o objetivo do Instituto Cajamar ao promover o ciclo de debates "70 anos de Socialismo", em outubro de 1987: trazer à discussão as grandes questões do socialismo, por meio da polêmica viva e atual, do choque de opiniões contrárias e da manifestação livre das perplexidades e dúvidas, compatibilizando, na prática, socialismo e democracia.
Figuras históricas muitas vezes separadas por amargas dissensões, como Luís Carlos Prestes, Fúlvio Abramo, Apolônio de Carvalho; intelectuais, como Jacob Gorender, Marco Aurélio Garcia, Paul Singer, Wladimir Pomar; líderes políticos, como Lula; sindicalistas, como Jair Meneguelli, entre muitos outros, questionam-se entre si nestas páginas, editadas a partir das gravações dos quatro dias de debate do seminário.
1917-1987: Socialismo Em Debate permite uma avaliação da experiência histórica do socialismo na URSS, China, Cuba e Nicarágua - além da luta socialista no Brasil -, é indispensável para todos os que se interessam pelas questões políticas e sociais do nosso tempo.
Há cem anos, como hoje, muitos socialistas lamentavam a divisão nas forças da esquerda, as traições, as vacilações, o ambiente de confusão e divisão existente na classe trabalhadora. E deduziam daí que a revolução socialista seria adiada por muitos anos e décadas, pessimismo reforçado por uma interpretação tosca acerca dos caminhos pelos quais a quantidade se transforma em qualidade.
Outra semelhança fundamental entre hoje e a situação vigente há cem anos: as crises do capitalismo e suas decorrências políticas e sociais, entre as quais a obscena desigualdade.
“Voltar aos 17” é também buscar descobrir que condições objetivas e subjetivas fizeram com que uma situação de “defensiva estratégica” fosse convertida numa “ofensiva revolucionária” que marcou a história do século XX.

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As muitas divergências sobre os rumos atuais dos países socialistas e as acirradas lutas que marcaram as sete décadas que nos separam de 1917 aparecem nas páginas de 1917-1987: Socialismo Em Debate, na forma de um amplo debate pluralista, envolvendo intelectuais, dirigentes políticos sindicais e populares.
Este foi o objetivo do Instituto Cajamar ao promover o ciclo de debates “70 anos de Socialismo”, em outubro de 1987: trazer à discussão as grandes questões do socialismo, por meio da polêmica viva e atual, do choque de opiniões contrárias e da manifestação livre das perplexidades e dúvidas, compatibilizando, na prática, socialismo e democracia.
Figuras históricas muitas vezes separadas por amargas dissensões, como Luís Carlos Prestes, Fúlvio Abramo, Apolônio de Carvalho; intelectuais, como Jacob Gorender, Marco Aurélio Garcia, Paul Singer, Wladimir Pomar; líderes políticos, como Lula; sindicalistas, como Jair Meneguelli, entre muitos outros, questionam-se entre si nestas páginas, editadas a partir das gravações dos quatro dias de debate do seminário.
1917-1987: Socialismo Em Debate permite uma avaliação da experiência histórica do socialismo na URSS, China, Cuba e Nicarágua – além da luta socialista no Brasil -, é indispensável para todos os que se interessam pelas questões políticas e sociais do nosso tempo.
Há cem anos, como hoje, muitos socialistas lamentavam a divisão nas forças da esquerda, as traições, as vacilações, o ambiente de confusão e divisão existente na classe trabalhadora. E deduziam daí que a revolução socialista seria adiada por muitos anos e décadas, pessimismo reforçado por uma interpretação tosca acerca dos caminhos pelos quais a quantidade se transforma em qualidade.
Outra semelhança fundamental entre hoje e a situação vigente há cem anos: as crises do capitalismo e suas decorrências políticas e sociais, entre as quais a obscena desigualdade.
“Voltar aos 17” é também buscar descobrir que condições objetivas e subjetivas fizeram com que uma situação de “defensiva estratégica” fosse convertida numa “ofensiva revolucionária” que marcou a história do século XX.

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