Néon Digital

Numa civilização da imagem digital podemos reter o carácter publicitário das novidades. A onda digital atravessa discursos, mecanismos, instituições e promove-se como que um reclamo luminoso e incandescente. O Néon Digital é o que contemplamos na actualidade, momento este em que nada fica de fora dos ciberespaços

e tudo por lá promete passar. Dos videojogos à Inteligência Artificial, da Realidade Virtual ao Homem-Máquina, do Ciberespaço Acústico à Fotografia Digital o néon adverte que o digital veio mesmo para "ficar". A grande questão não é "se entendemos o que a comunicação electrónica nos apresenta", mas sim, "se antes de mais reparamos que a comunicação digital já faz parte da nossa vida". Todas as inovações nos parecem normais por estarmos dentro dos media, directa ou indirectamente. O que fica do remoinho da técnica voraz e da cultura profunda é a promoção eléctrica na era da cibercultura supersónica.

Onde nos situamos nós? As paisagens mentais colectivas dentro das quais nos encontramos e perdemos parecem entrar rapidamente em mutação: a densidade “urbana” comprimida de um mundo cada vez mais globalizado, enredado e sobrepovoado; as zonas crepusculares introduzidas pela saturação mediática e o colapso das narrativas mestras; as regiões fronteiriças enevoadas entre identidades, etnias, corpos, esculturas; as virtuais interdimensões do ciberespaço.
Estas novas morfologias sociais e psíquicas exigem que reimaginemos o espaço em si mesmo.

Além deste ensaio, Néon Digital – Um Discurso Sobre os Ciberespaços (que revela vários discursos possíveis acerca dos ciberespaços), encontram-se também publicados por Herlander Elias os ensaios Ciberpunk – Ficção e Contemporaneidade; Performing Arts Beyond Shock in a Media Network Culture; Net Work On Network, Leonardo Journal of Arts, Creativity and Technology, June Issue; A Sociedade Optimizada pelos Media e Brand New World – O Novo Mundo da Anti-Publicidade. O autor é actualmente Professor Universitário na Faculdade de Artes e Letras - Departamento de Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior (UBI) e colaborador da revista MédiaXXI, onde assina a coluna de Cibercultura.

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Numa civilização da imagem digital podemos reter o carácter publicitário das novidades. A onda digital atravessa discursos, mecanismos, instituições e promove-se como que um reclamo luminoso e incandescente. O Néon Digital é o que contemplamos na actualidade, momento este em que nada fica de fora dos ciberespaços e tudo por lá promete passar. Dos videojogos à Inteligência Artificial, da Realidade Virtual ao Homem-Máquina, do Ciberespaço Acústico à Fotografia Digital o néon adverte que o digital veio mesmo para “ficar”. A grande questão não é “se entendemos o que a comunicação electrónica nos apresenta”, mas sim, “se antes de mais reparamos que a comunicação digital já faz parte da nossa vida”. Todas as inovações nos parecem normais por estarmos dentro dos media, directa ou indirectamente. O que fica do remoinho da técnica voraz e da cultura profunda é a promoção eléctrica na era da cibercultura supersónica.

Onde nos situamos nós? As paisagens mentais colectivas dentro das quais nos encontramos e perdemos parecem entrar rapidamente em mutação: a densidade “urbana” comprimida de um mundo cada vez mais globalizado, enredado e sobrepovoado; as zonas crepusculares introduzidas pela saturação mediática e o colapso das narrativas mestras; as regiões fronteiriças enevoadas entre identidades, etnias, corpos, esculturas; as virtuais interdimensões do ciberespaço.
Estas novas morfologias sociais e psíquicas exigem que reimaginemos o espaço em si mesmo.

Além deste ensaio, Néon Digital – Um Discurso Sobre os Ciberespaços (que revela vários discursos possíveis acerca dos ciberespaços), encontram-se também publicados por Herlander Elias os ensaios Ciberpunk – Ficção e Contemporaneidade; Performing Arts Beyond Shock in a Media Network Culture; Net Work On Network, Leonardo Journal of Arts, Creativity and Technology, June Issue; A Sociedade Optimizada pelos Media e Brand New World – O Novo Mundo da Anti-Publicidade. O autor é actualmente Professor Universitário na Faculdade de Artes e Letras – Departamento de Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior (UBI) e colaborador da revista MédiaXXI, onde assina a coluna de Cibercultura.

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