Políticas Públicas E Direito À Cidade

O Programa Interdisciplinar de Formação de Agentes Sociais desenvolvido pelo Observatório das Metrópoles, desde 1999, vem sendo realizado periodicamente em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro

, sempre em parceria com universidades, organizações não-governamentais, movimentos sociais e instituições públicas.
Desde a sua origem o Programa está ligado ao engajamento de professores e educadores populares comprometidos com a reforma urbana e a ampliação dos canais de participação e controle social sobre as políticas públicas.
Além disso, o Programa Interdisciplinar de Formação está fundado nas ideias do educador Paulo Freire, especialmente no que ele aponta como educação permanente.
Freire destaca que, por força da necessidade universal de educar, aprender, ensinar, conhecer e criar, e das transformações e marcas que produzimos na paisagem, nas suas ruas, praças, rios, casas e edifícios, a cidade se torna educadora e educanda: “a cidade somos nós e nós somos a cidade”.
É importante perceber que as funções e as respostas educativas da cidade têm relação com a dinâmica política e com a forma como o poder é exercido na cidade.
Concretamente falando, o autor está se referindo às políticas urbanas e às políticas públicas, incluindo as políticas de gastos públicos, a política educacional e cultural, a política de saúde, a política de habitação, de saneamento ambiental, de transportes, e as demais políticas que incidem sobre a cidade.
Em outras palavras, podemos dizer que o projeto de sociedade associado ao exercício do poder político condiciona as tarefas educativas da cidade.
Vale destacar que a concepção de educação permanente implica, para Freire, adotar uma visão histórica e reconhecer que nas respostas das cidades – em permanente transformação ao longo da história – incidem as estruturas macroeconômicas e sociais, nelas destacando-se as relações de classe, de gênero e étnico-raciais.
A partir dessa concepção, pode-se dizer que abordar o papel educativo da cidade é discutir as condições para a constituição de agentes sociais e para o desenvolvimento da participação sociopolítica na gestão das políticas públicas.

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Além disso, o Programa Interdisciplinar de Formação está fundado nas ideias do educador Paulo Freire, especialmente no que ele aponta como educação permanente.
Freire destaca que, por força da necessidade universal de educar, aprender, ensinar, conhecer e criar, e das transformações e marcas que produzimos na paisagem, nas suas ruas, praças, rios, casas e edifícios, a cidade se torna educadora e educanda: “a cidade somos nós e nós somos a cidade”.
É importante perceber que as funções e as respostas educativas da cidade têm relação com a dinâmica política e com a forma como o poder é exercido na cidade.
Concretamente falando, o autor está se referindo às políticas urbanas e às políticas públicas, incluindo as políticas de gastos públicos, a política educacional e cultural, a política de saúde, a política de habitação, de saneamento ambiental, de transportes, e as demais políticas que incidem sobre a cidade.
Em outras palavras, podemos dizer que o projeto de sociedade associado ao exercício do poder político condiciona as tarefas educativas da cidade.
Vale destacar que a concepção de educação permanente implica, para Freire, adotar uma visão histórica e reconhecer que nas respostas das cidades – em permanente transformação ao longo da história – incidem as estruturas macroeconômicas e sociais, nelas destacando-se as relações de classe, de gênero e étnico-raciais.
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