O Senhor Está Brincando, Sr. Feynman!

Richard Feynman viveu aventuras eletrizantes. Aqui, ele relata sua experiência de trocar ideias sobre física atômica com Einstein e Bohr, ou trocar ideias sobre jogos de azar com Nick, o Grego. Quebrando o inquebrável cofre que guarda os mais profundos segredos nucleares

, acompanhando um ballet com seu bongô, pintando uma toureira nua e muitas outras coisas incomuns, aqui está a vida de Feynman em toda a sua glória excêntrica, uma mistura de elevada inteligência, curiosidade ilimitada e uma tremenda 'cara-de-pau'.

Espero que estas não sejam as únicas memórias de Richard Feynman. Certamente as reminiscências fornecem aqui uma visão verdadeira sobre muito de sua personalidade — a necessidade quase compulsiva de resolver quebra-cabeças, as travessuras provocativas, a impaciência indignada coma pretensão e a hipocrisia, e o talento para tirar vantagem de quem tentava tirar vantagem dele! Este livro é uma grande leitura: ultrajante, chocante e ainda assim sensível e muito humano.
Por tudo isso, ele passa apenas de leve pela motivação básica da sua vida: a ciência. Nós a vemos aqui e ali como pano de fundo em um ou outro trecho do livro, mas nunca como o foco principal da sua existência, que gerações de seus alunos e colegas sabem que foi. Talvez nada mais seja possível. Talvez não haja mais meios de reconstituir essa série de histórias agradáveis sobre ele mesmo e o seu trabalho: o desafio e a frustração, o excitamento que nos invade, o grande prazer do entendimento científico que foi a fonte da felicidade em sua vida.
Lembro-me quando era seu aluno, ele entrava para uma de suas aulas, ficava em frente à sala sorrindo para nós enquanto entrávamos, os dedos tamborilando um complicado ritmo no alto da bancada de demonstração que atravessava a sala de aula. Quando os retardatários se sentavam, ele pegava o giz e começava a girá-lo rapidamente entre os dedos, como um jogador profissional brincando com uma ficha de pôquer, ainda sorrindo, feliz, como de alguma piada secreta. E então — ainda sorrindo — falava — nos sobre física, seus diagramas e equações, ajudando-nos a participar do seu raciocínio. Não era nenhuma piada secreta que produzia o sorriso e aquele brilho em seus olhos: era a física. O prazer da física! O prazer era contagioso. Fomos os afortunados que nos contagiamos também.Agora, aqui está a sua oportunidade de ser exposto ao prazer da vida no estilo de Feynman.

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Richard Feynman viveu aventuras eletrizantes. Aqui, ele relata sua experiência de trocar ideias sobre física atômica com Einstein e Bohr, ou trocar ideias sobre jogos de azar com Nick, o Grego. Quebrando o inquebrável cofre que guarda os mais profundos segredos nucleares, acompanhando um ballet com seu bongô, pintando uma toureira nua e muitas outras coisas incomuns, aqui está a vida de Feynman em toda a sua glória excêntrica, uma mistura de elevada inteligência, curiosidade ilimitada e uma tremenda ‘cara-de-pau’.

Espero que estas não sejam as únicas memórias de Richard Feynman. Certamente as reminiscências fornecem aqui uma visão verdadeira sobre muito de sua personalidade — a necessidade quase compulsiva de resolver quebra-cabeças, as travessuras provocativas, a impaciência indignada coma pretensão e a hipocrisia, e o talento para tirar vantagem de quem tentava tirar vantagem dele! Este livro é uma grande leitura: ultrajante, chocante e ainda assim sensível e muito humano.
Por tudo isso, ele passa apenas de leve pela motivação básica da sua vida: a ciência. Nós a vemos aqui e ali como pano de fundo em um ou outro trecho do livro, mas nunca como o foco principal da sua existência, que gerações de seus alunos e colegas sabem que foi. Talvez nada mais seja possível. Talvez não haja mais meios de reconstituir essa série de histórias agradáveis sobre ele mesmo e o seu trabalho: o desafio e a frustração, o excitamento que nos invade, o grande prazer do entendimento científico que foi a fonte da felicidade em sua vida.
Lembro-me quando era seu aluno, ele entrava para uma de suas aulas, ficava em frente à sala sorrindo para nós enquanto entrávamos, os dedos tamborilando um complicado ritmo no alto da bancada de demonstração que atravessava a sala de aula. Quando os retardatários se sentavam, ele pegava o giz e começava a girá-lo rapidamente entre os dedos, como um jogador profissional brincando com uma ficha de pôquer, ainda sorrindo, feliz, como de alguma piada secreta. E então — ainda sorrindo — falava — nos sobre física, seus diagramas e equações, ajudando-nos a participar do seu raciocínio. Não era nenhuma piada secreta que produzia o sorriso e aquele brilho em seus olhos: era a física. O prazer da física! O prazer era contagioso. Fomos os afortunados que nos contagiamos também.Agora, aqui está a sua oportunidade de ser exposto ao prazer da vida no estilo de Feynman.

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