Comunicação E Infância

A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, organizado pelas pesquisadoras Alessandra Alcântara e Brenda Guedes, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas.

O que a publicação desvela, por um lado, é a consolidação de uma área de investigação que articula estudos sobre Infância e Comunicação em interface com outras áreas do saber como Educação e Ciências Sociais e, por outro, como esse campo vem se consolidando nos programas de Pós-Graduação em Comunicação no Brasil, ultrapassando certa perspectiva marginal que acompanhava tais processos investigativos.
Os oito capítulos da publicação têm em comum o fato de situarem a criança como sujeito social em suas múltiplas interações. Os autores, em sua maioria jovens pesquisadores, estão localizados em territórios geográficos distintos, tais como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco e em instituições de ensino público e privado, o que de certa forma, favorece uma ampla mirada sobre os estudos que envolvem as crianças, os processos e os dispositivos comunicacionais.
Essa é a segunda publicação organizada por Alessandra e Brenda que tematiza a infância na perspectiva comunicacional. Em 2014 a ênfase dos textos do e-book Culturas infantis do consumo: práticas e experiências contemporâneas, organizado por elas, recaiu sobre o consumo.
Nesta coletânea, embora outras questões sejam abarcadas, o eixo criança e consumo continua bem presente.
A relação das crianças com a publicidade foi discutida no artigo de Pâmela Uchôa Craveiro e Ana Paula Bragaglia, que trata da Regulação da publicidade infantil no Brasil: a publicidade após a Resolução 163 do Conanda. A partir de pesquisa empírica sobre a programação comercial de alguns canais de tevê por assinatura, registrou-se não haver mudança relevante na comunicação mercadológica dos anunciantes de tais canais, mesmo dois anos após a vigência da referida Resolução. As autoras reforçam a necessidade de a sociedade estar cada vez mais organizada e mobilizada para efetivar o pleno cumprimento da norma do Conanda, de forma a conter a publicidade abusiva.

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A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, organizado pelas pesquisadoras Alessandra Alcântara e Brenda Guedes, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas. O que a publicação desvela, por um lado, é a consolidação de uma área de investigação que articula estudos sobre Infância e Comunicação em interface com outras áreas do saber como Educação e Ciências Sociais e, por outro, como esse campo vem se consolidando nos programas de Pós-Graduação em Comunicação no Brasil, ultrapassando certa perspectiva marginal que acompanhava tais processos investigativos.
Os oito capítulos da publicação têm em comum o fato de situarem a criança como sujeito social em suas múltiplas interações. Os autores, em sua maioria jovens pesquisadores, estão localizados em territórios geográficos distintos, tais como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco e em instituições de ensino público e privado, o que de certa forma, favorece uma ampla mirada sobre os estudos que envolvem as crianças, os processos e os dispositivos comunicacionais.
Essa é a segunda publicação organizada por Alessandra e Brenda que tematiza a infância na perspectiva comunicacional. Em 2014 a ênfase dos textos do e-book Culturas infantis do consumo: práticas e experiências contemporâneas, organizado por elas, recaiu sobre o consumo.
Nesta coletânea, embora outras questões sejam abarcadas, o eixo criança e consumo continua bem presente.
A relação das crianças com a publicidade foi discutida no artigo de Pâmela Uchôa Craveiro e Ana Paula Bragaglia, que trata da Regulação da publicidade infantil no Brasil: a publicidade após a Resolução 163 do Conanda. A partir de pesquisa empírica sobre a programação comercial de alguns canais de tevê por assinatura, registrou-se não haver mudança relevante na comunicação mercadológica dos anunciantes de tais canais, mesmo dois anos após a vigência da referida Resolução. As autoras reforçam a necessidade de a sociedade estar cada vez mais organizada e mobilizada para efetivar o pleno cumprimento da norma do Conanda, de forma a conter a publicidade abusiva.

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