Droga E Mídia: Uma Análise Da Campanha “Crack Nem Pensar”

Durante os anos de 2009 e 2010, o principal grupo midiático do Rio Grande do Sul, construiu uma campanha com imagens contundentes de usuários da substância entorpecente crack.
Confrontando essa proposta da mídia, em realizar o seu debate sobre o crack com base em diversos estudos sobre essa substância

, sejam sobre redução de dano seja como crítica da legislação penal, pretendemos apresentar esse trabalho, que se constitui em uma análise da mídia como objeto e meio de interação e formação cultural.
Essa pesquisa apresenta-se, pois, como uma desconstituição breve, com diversas “linhas teóricas”, diversos autores para diversas concepções doutrinárias, sem ser única, de forma a não se limitar nessas perspectivas teóricas, bem como em suas limitações. Com a análise da campanha proposta, procuramos fazer a análise da “teoria” social sobre a mídia, para que dessa forma, pudéssemos apresentar a mesma como produto de interação cultural.
Igualmente, para não se negar a importância da mídia no Estado Democrático, foi necessária uma breve consideração acerca do formato de Estado Democrático de Direito.
O discurso sobre as políticas nacionais de drogas já é amplamente debatido no âmbito acadêmico, e se apresenta ofuscado pela campanha da mídia, pois que permite, abertamente, uma equivocada, e exclusiva taxação, especialmente quanto aos usuários, mantendo o argumento proibicionista, operando em um contexto político privado.
Nessa senda, apresentamos a uma análise crítica, pela Criminologia Cultural. O trabalho cultural crítico deve partir de um engajamento da “negociação” entre as identidades e seus significados: seus símbolos, as raízes do crime e do desvio, com o intuito de encontrar uma solução coletiva.
Pressupõe a conscientização de maiores valores sociais, em uma tentativa de apresentar as tensões e/ou fracassos, das políticas de inclusão e exclusão.
Ao apresentar um trabalho sobre mídia, aceitamos o risco de trabalhar com uma ampla linha de abordagem; seja em sua teoria social, e sua representatividade no sistema jurídico, governamental, seja como um meio de interação, seja como formação cultural.
Partimos dessas últimas concepções, tomando a mídia como objeto e meio de interação e formação cultural. A partir desse momento em que definimos essa abordagem, buscamos desconstituir a campanha “crack, nem pensar” em seu contexto cultural.
Esse trabalho apresenta-se, pois, como uma desconstituição breve, com diversas “linhas teóricas”, diversos autores para diversas concepções doutrinárias, sem ser única, de forma a não se limitar nessas perspectivas teóricas, bem como em suas limitações.

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Durante os anos de 2009 e 2010, o principal grupo midiático do Rio Grande do Sul, construiu uma campanha com imagens contundentes de usuários da substância entorpecente crack.
Confrontando essa proposta da mídia, em realizar o seu debate sobre o crack com base em diversos estudos sobre essa substância, sejam sobre redução de dano seja como crítica da legislação penal, pretendemos apresentar esse trabalho, que se constitui em uma análise da mídia como objeto e meio de interação e formação cultural.
Essa pesquisa apresenta-se, pois, como uma desconstituição breve, com diversas “linhas teóricas”, diversos autores para diversas concepções doutrinárias, sem ser única, de forma a não se limitar nessas perspectivas teóricas, bem como em suas limitações. Com a análise da campanha proposta, procuramos fazer a análise da “teoria” social sobre a mídia, para que dessa forma, pudéssemos apresentar a mesma como produto de interação cultural.
Igualmente, para não se negar a importância da mídia no Estado Democrático, foi necessária uma breve consideração acerca do formato de Estado Democrático de Direito.
O discurso sobre as políticas nacionais de drogas já é amplamente debatido no âmbito acadêmico, e se apresenta ofuscado pela campanha da mídia, pois que permite, abertamente, uma equivocada, e exclusiva taxação, especialmente quanto aos usuários, mantendo o argumento proibicionista, operando em um contexto político privado.
Nessa senda, apresentamos a uma análise crítica, pela Criminologia Cultural. O trabalho cultural crítico deve partir de um engajamento da “negociação” entre as identidades e seus significados: seus símbolos, as raízes do crime e do desvio, com o intuito de encontrar uma solução coletiva.
Pressupõe a conscientização de maiores valores sociais, em uma tentativa de apresentar as tensões e/ou fracassos, das políticas de inclusão e exclusão.
Ao apresentar um trabalho sobre mídia, aceitamos o risco de trabalhar com uma ampla linha de abordagem; seja em sua teoria social, e sua representatividade no sistema jurídico, governamental, seja como um meio de interação, seja como formação cultural.
Partimos dessas últimas concepções, tomando a mídia como objeto e meio de interação e formação cultural. A partir desse momento em que definimos essa abordagem, buscamos desconstituir a campanha “crack, nem pensar” em seu contexto cultural.
Esse trabalho apresenta-se, pois, como uma desconstituição breve, com diversas “linhas teóricas”, diversos autores para diversas concepções doutrinárias, sem ser única, de forma a não se limitar nessas perspectivas teóricas, bem como em suas limitações.

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