Olhares Feministas

Olhares Feministas propõe uma reflexão sobre o campo dos estudos feministas e de gênero no Brasil, a partir das experiências de alguns núcleos de pesquisa nacionais que na atualidade publicam sobre o pensamento feminista através dos periódicos: Cadernos Pagu, Revista Estudos Feministas, Revista Gênero e Caderno Espaço Feminino.


Desde os anos 1980 instalaram-se no Brasil grupos de pesquisa dedicados a esta temática em vários locais do país e multiplicaram-se as iniciativas de investigação sobre este campo de estudo.
É inegável que a luta das mulheres pela ampliação de sua cidadania ao longo do século XX esteve presente e orientou diversos ramos do conhecimento.
O ressurgimento dos movimentos feministas internacionais na segunda metade do século XX enfrentou a visões deterministas e biologicistas sobre as mulheres e sobre a construção das diferenças e das desigualdades; experimentou sabores e dissabores em diversos campos teóricos e, mais recentemente, fundas dissensões em torno do conceito de gênero.
A categoria gênero está ligada à emergência de uma forma de analisar os lugares e práticas sociais de mulheres e homens e das representações de feminino e masculino na sociedade que aponta para a cultura enquanto modeladora de mulheres e de homens.
Estes não são produtos de diferenças biológicas, mas sim frutos de relações sociais baseadas em diferentes estruturas de poder, definidas historicamente e de forma social e culturalmente diversa. Este debate foi ampliado pelos movimentos de mulheres que, nas últimas décadas, viveram uma visível ascensão, questionando velhas representações sobre os papéis femininos.
Os novos discursos e o ativismo feminista já haviam questionado a partir dos anos 1970 o quanto as mulheres tiveram acesso à cidadania e aos direitos igualitários da modernidade, em relação a questões como o acesso ao trabalho remunerado, à educação em todos os níveis, aos direitos sexuais e reprodutivos, à representação feminina nas instituições e à participação política das mulheres, entre outras.
A produção atual nas Ciências Sociais e Humanas sobre as relações de gênero e suas interseções com as de classe, raça/etnia, sexualidade e geração, dentre outras, é no nosso entender caudatário desses movimentos, que ao longo destes últimos trinta anos institucionalizaram-se em muitos formatos.

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O ressurgimento dos movimentos feministas internacionais na segunda metade do século XX enfrentou a visões deterministas e biologicistas sobre as mulheres e sobre a construção das diferenças e das desigualdades; experimentou sabores e dissabores em diversos campos teóricos e, mais recentemente, fundas dissensões em torno do conceito de gênero.
A categoria gênero está ligada à emergência de uma forma de analisar os lugares e práticas sociais de mulheres e homens e das representações de feminino e masculino na sociedade que aponta para a cultura enquanto modeladora de mulheres e de homens.
Estes não são produtos de diferenças biológicas, mas sim frutos de relações sociais baseadas em diferentes estruturas de poder, definidas historicamente e de forma social e culturalmente diversa. Este debate foi ampliado pelos movimentos de mulheres que, nas últimas décadas, viveram uma visível ascensão, questionando velhas representações sobre os papéis femininos.
Os novos discursos e o ativismo feminista já haviam questionado a partir dos anos 1970 o quanto as mulheres tiveram acesso à cidadania e aos direitos igualitários da modernidade, em relação a questões como o acesso ao trabalho remunerado, à educação em todos os níveis, aos direitos sexuais e reprodutivos, à representação feminina nas instituições e à participação política das mulheres, entre outras.
A produção atual nas Ciências Sociais e Humanas sobre as relações de gênero e suas interseções com as de classe, raça/etnia, sexualidade e geração, dentre outras, é no nosso entender caudatário desses movimentos, que ao longo destes últimos trinta anos institucionalizaram-se em muitos formatos.

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