O Naturalismo

J. Guinsburg & João Roberto Faria (Orgs.) - O Naturalismo

O Naturalismo propõe-se a rastrear, com destaque ao Brasil, as linhas de irradiação do movimento naturalista. Este conjunto de ensaios pretende atravessar as fronteiras francesas e chegar ao Brasil com olhos de ambição, percorrendo, não só o âmbito das letras e da crítica, mas de todas as arte.


Numa síntese que reúne especialistas das várias áreas do pensamento e das artes, tais como Luiz Nazario, Newton Cunha, Leda Tenória da Motta, Helmut Galle e Sandra Guardini Vasconcelos, compõe-se um panorama, não só da época e de seus embates, como do sentido desses movimentos, a seu modo inquestionavelmente estético, que se propunham a captar o espírito e as realidades da condição humana.
O século XIX, com as profundas transformações materiais, sociais e políticas ocorridas em seu transcurso, foi o grande cadinho no qual, em todos os campos do conhecimento, das artes e das técnicas, as ideias entraram em efervescência e, num choque dos mais fecundos, abriram caminho para os modos de ser e de fazer no que veio a se tornar a modernidade.
Nesse contexto, duas vertentes adquiriram particular significado no processo cultural do Ocidente: o romantismo e o naturalismo.
Alimentadas, uma pela liberação das peias classicistas da tradição e do racionalismo ilustrado, que deu asas aos voos do seu imaginário mitopoético na conceituação e representação das individualidades coletivas etnias, culturas, gênios nacionais etc. e às elaborações psicocaracteriológicas de suas qualificações potencializadas e heroificadas da personalidade individual; e a outra, com base na crença da infinitude do progresso humano, pelo extraordinário desenvolvimento econômico, industrial e científico a consubstanciar-se nas propostas das várias versões do positivismo e do pragmatismo, geradas no seio da corrente realista que sempre permeou a criação artística e literária, com variações que vão de um objetivismo radical à tentativa de objetivar a subjetividade.

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Numa síntese que reúne especialistas das várias áreas do pensamento e das artes, tais como Luiz Nazario, Newton Cunha, Leda Tenória da Motta, Helmut Galle e Sandra Guardini Vasconcelos, compõe-se um panorama, não só da época e de seus embates, como do sentido desses movimentos, a seu modo inquestionavelmente estético, que se propunham a captar o espírito e as realidades da condição humana.
O século XIX, com as profundas transformações materiais, sociais e políticas ocorridas em seu transcurso, foi o grande cadinho no qual, em todos os campos do conhecimento, das artes e das técnicas, as ideias entraram em efervescência e, num choque dos mais fecundos, abriram caminho para os modos de ser e de fazer no que veio a se tornar a modernidade.
Nesse contexto, duas vertentes adquiriram particular significado no processo cultural do Ocidente: o romantismo e o naturalismo.
Alimentadas, uma pela liberação das peias classicistas da tradição e do racionalismo ilustrado, que deu asas aos voos do seu imaginário mitopoético na conceituação e representação das individualidades coletivas etnias, culturas, gênios nacionais etc. e às elaborações psicocaracteriológicas de suas qualificações potencializadas e heroificadas da personalidade individual; e a outra, com base na crença da infinitude do progresso humano, pelo extraordinário desenvolvimento econômico, industrial e científico a consubstanciar-se nas propostas das várias versões do positivismo e do pragmatismo, geradas no seio da corrente realista que sempre permeou a criação artística e literária, com variações que vão de um objetivismo radical à tentativa de objetivar a subjetividade.

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