O Cosmo De Einstein

Gênio. Professor distraído. O pai da relatividade. A figura mítica de Albert Einstein — cabelos esvoaçando, sem meias, trajando um suéter enorme, sorvendo seu cachimbo, sem perceber o que se passa à sua volta — está gravada de forma indelével em nossas mentes.


“Um ícone pop à altura de Elvis Presley e Marilyn Monroe, ele nos fita enigmaticamente de postais, capas de revistas, camisetas e cartazes gigantes. Um agente de Beverly Hills vende a sua imagem para comerciais da televisão. Ele teria odiado tudo isso”, escreve o biógrafo Denis Brian.
Einstein está entre os maiores cientistas de todos os tempos, uma figura grandiosa cujas contribuições são comparáveis às de Isaac Newton. Não surpreende que a revista Time o tenha eleito a Personalidade do Século. Muitos historiadores o incluíram entre os cem indivíduos mais influentes dos últimos mil anos.
Dado o seu lugar na história, um novo esforço para reexaminar sua vida justifica-se por vários motivos. Para começar, suas teorias são tão profundas que as previsões que ele fez décadas atrás continuam dominando as manchetes.
Portanto, é vital que tentemos compreender as raízes dessas teorias. À medida que uma nova geração de instrumentos, inconcebíveis na década de 1920 (por exemplo, satélites, lasers, supercomputadores, nanotecnologia, detectores de ondas gravitacionais), investiga os domínios remotos do cosmos e o interior do átomo, as previsões de Einstein estão conquistando prêmios Nobel para outros cientistas.
Mesmo as contribuições menores de Einstein abrem novos horizontes para a ciência. O prêmio Nobel de 1993, por exemplo, foi dado a dois físicos que confirmaram indiretamente a existência de ondas gravitacionais, previstas por Einstein em 1916, ao analisar o movimento de estrelas de nêutrons duplas no céu.
Além disso, o prêmio Nobel de 2001 foi dado a três físicos que comprovaram a existência de condensados de Bose-Einstein, um novo estado da matéria, existente perto do zero absoluto, que Einstein previu em 1924.
Outras previsões estão sendo confirmadas. Os buracos negros, antes considerados um aspecto estranho da teoria de Einstein, foram agora identificados pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Radiotelescópio vla (Very Large Array). Os anéis e as lentes de Einstein, além de terem sido confirmados, constituem também ferramentas-chave usadas pelos astrônomos para medir objetos invisíveis no espaço.

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Einstein está entre os maiores cientistas de todos os tempos, uma figura grandiosa cujas contribuições são comparáveis às de Isaac Newton. Não surpreende que a revista Time o tenha eleito a Personalidade do Século. Muitos historiadores o incluíram entre os cem indivíduos mais influentes dos últimos mil anos.
Dado o seu lugar na história, um novo esforço para reexaminar sua vida justifica-se por vários motivos. Para começar, suas teorias são tão profundas que as previsões que ele fez décadas atrás continuam dominando as manchetes.
Portanto, é vital que tentemos compreender as raízes dessas teorias. À medida que uma nova geração de instrumentos, inconcebíveis na década de 1920 (por exemplo, satélites, lasers, supercomputadores, nanotecnologia, detectores de ondas gravitacionais), investiga os domínios remotos do cosmos e o interior do átomo, as previsões de Einstein estão conquistando prêmios Nobel para outros cientistas.
Mesmo as contribuições menores de Einstein abrem novos horizontes para a ciência. O prêmio Nobel de 1993, por exemplo, foi dado a dois físicos que confirmaram indiretamente a existência de ondas gravitacionais, previstas por Einstein em 1916, ao analisar o movimento de estrelas de nêutrons duplas no céu.
Além disso, o prêmio Nobel de 2001 foi dado a três físicos que comprovaram a existência de condensados de Bose-Einstein, um novo estado da matéria, existente perto do zero absoluto, que Einstein previu em 1924.
Outras previsões estão sendo confirmadas. Os buracos negros, antes considerados um aspecto estranho da teoria de Einstein, foram agora identificados pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Radiotelescópio vla (Very Large Array). Os anéis e as lentes de Einstein, além de terem sido confirmados, constituem também ferramentas-chave usadas pelos astrônomos para medir objetos invisíveis no espaço.

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