Prazer Em Conhecer

São duas trajetórias muito semelhantes. Paulistanos, Miguel Nicolelis e Drauzio Varella são de famílias de imigrantes, passaram pela escola pública, entraram no curso de medicina da USP, dedicaram-se à pesquisa – e, aos poucos, a educação tornou-se o grande projeto de suas vidas.


Ganharam extrema notoriedade e respeito. Por suas invenções no campo da neurociência, Nicolelis é um dos nomes na lista para o prêmio Nobel de Medicina. Comandando uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos, ele fez com que um macaco, usando apenas o cérebro, movesse um braço mecânico ligado a um computador – isso abriu grandes perspectivas para o auxílio às vítimas de paralisia, por exemplo.
Infectologista, Drauzio Varella é um dos personagens mais surpreendentes que conheço. Enredou-se com o mesmo entusiasmo nas celas do extinto Carandiru como na floresta amazônica. Ao começar a trabalhar nos meios de comunicação, passou a exercer um novo papel – o de educomunicador. Ninguém, no Brasil, consegue ensinar tanto sobre saúde a tanta gente quanto ele. Drauzio fez de todo o país uma sala de aula.
Se Drauzio, um ex-professor de cursinho, partiu para os meios de comunicação, Nicolelis usa seus conhecimentos sobre o cérebro para criar, no Brasil, escolas experimentais, cujos resultados já começam a aparecer.
São especialmente parecidos num olhar diante da vida: aprender é sinônimo de prazer. Quando contam sobre suas descobertas, assemelham-se a crianças deslumbradas.
Este livro vai ser saboreado por qualquer pessoa que goste de ouvir relatos de gente que faz da curiosidade seu grande motor. Mas foi pensado especialmente para professores, a fim de que tivessem contato com estes testemunhos sobre como se aprende, como se descobre, como se sistematiza. Ou seja, como se faz da vida um grande laboratório.
Eles comentam experiências vividas de aprendizado desde quando eram crianças e as forças que os levaram a superar barreiras. Falam sobre os professores que, por serem exemplo de paixão, serviram de guia para o resto da vida.
Certamente, para terem chegado tão longe e se tornado educadores, Miguel e Drauzio tiveram que ser para sempre alunos.

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São duas trajetórias muito semelhantes. Paulistanos, Miguel Nicolelis e Drauzio Varella são de famílias de imigrantes, passaram pela escola pública, entraram no curso de medicina da USP, dedicaram-se à pesquisa – e, aos poucos, a educação tornou-se o grande projeto de suas vidas.
Ganharam extrema notoriedade e respeito. Por suas invenções no campo da neurociência, Nicolelis é um dos nomes na lista para o prêmio Nobel de Medicina. Comandando uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos, ele fez com que um macaco, usando apenas o cérebro, movesse um braço mecânico ligado a um computador – isso abriu grandes perspectivas para o auxílio às vítimas de paralisia, por exemplo.
Infectologista, Drauzio Varella é um dos personagens mais surpreendentes que conheço. Enredou-se com o mesmo entusiasmo nas celas do extinto Carandiru como na floresta amazônica. Ao começar a trabalhar nos meios de comunicação, passou a exercer um novo papel – o de educomunicador. Ninguém, no Brasil, consegue ensinar tanto sobre saúde a tanta gente quanto ele. Drauzio fez de todo o país uma sala de aula.
Se Drauzio, um ex-professor de cursinho, partiu para os meios de comunicação, Nicolelis usa seus conhecimentos sobre o cérebro para criar, no Brasil, escolas experimentais, cujos resultados já começam a aparecer.
São especialmente parecidos num olhar diante da vida: aprender é sinônimo de prazer. Quando contam sobre suas descobertas, assemelham-se a crianças deslumbradas.
Este livro vai ser saboreado por qualquer pessoa que goste de ouvir relatos de gente que faz da curiosidade seu grande motor. Mas foi pensado especialmente para professores, a fim de que tivessem contato com estes testemunhos sobre como se aprende, como se descobre, como se sistematiza. Ou seja, como se faz da vida um grande laboratório.
Eles comentam experiências vividas de aprendizado desde quando eram crianças e as forças que os levaram a superar barreiras. Falam sobre os professores que, por serem exemplo de paixão, serviram de guia para o resto da vida.
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