O Selvagem Da Ópera

Romance, biografia, argumento cinematográfico: O selvagem da ópera é tudo isto, pela pena brilhante de Rubem Fonseca.
Tem como protagonista o compositor Antônio Carlos Gomes, autor de O guarani e de outras óperas outrora famosas e hoje esquecidas, como Fosca, Salvator Rosa, Maria Tudor e Il schiavo.


Ao relatar a trajetória do músico brasileiro - a sua partida do Rio de Janeiro imperial, sob os auspícios do imperador D. Pedro II, a sua ida para Milão, os seus inúmeros casos amorosos, o reconhecimento da sua arte pelos maiores nomes da ópera de então, compositores, maestros e cantores, garantindo o seu lugar num mundo em que circulam Verdi, Puccini, Ponchielli e Wagner, e os difíceis anos finais marcados por tragédias familiares e esterilidade criativa -, Rubem Fonseca faz-nos entrar no extraordinário panorama do mundo operático do final do século XIX e descreve as vicissitudes da vida de um grande artista que, tal como nas grandes óperas dramáticas, tocou os extremos do êxito e da tragédia.

Nascido em 1925, em Minas Gerais, Rubem Fonseca é, nas palavras de Fernando Veríssimo, citado pela TSF, "um mestre nos romances e nos contos", preconizador de "um estilo duro", que "envolve" as pessoas "na leitura".
Os seus livros mais conhecidos serão, talvez, "agosto" e "A Grande Arte", os dois editados em Portugal. O leitor pode ainda encontrar outros títulos, como "A Confraria dos Espadas", ou, publicado mais recentemente, "Secreções, Excreções e Desatinos", sobre o qual Maria da Conceição Caleiro escrevia no suplemento Mil Folhas, do jornal Público: "Rubem Fonseca é um dos autores mais emblemáticos da literatura brasileira que se desenvolve a seguir ao desgaste da temática rural, e se concentra sobretudo nos meandros urbanos e suburbanos de cidades como o Rio de Janeiro.
"'Secreções, Excreções e Desatinos' é um conjunto de curtas estórias (...) onde se continua a reconhecer o universo corrosivo do autor.
"Estórias rápidas, mordazes, negras, surreais, desfechos inesperados, visão impiedosa do género humano na zona sul da Cidade Maravilhosa, que se reconhece, entre Ipanema e o Leblon, chegando-se à Barra, mas que naturalmente se estende a qualquer outra contemporaneidade".

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Romance, biografia, argumento cinematográfico: O selvagem da ópera é tudo isto, pela pena brilhante de Rubem Fonseca.
Tem como protagonista o compositor Antônio Carlos Gomes, autor de O guarani e de outras óperas outrora famosas e hoje esquecidas, como Fosca, Salvator Rosa, Maria Tudor e Il schiavo.
Ao relatar a trajetória do músico brasileiro – a sua partida do Rio de Janeiro imperial, sob os auspícios do imperador D. Pedro II, a sua ida para Milão, os seus inúmeros casos amorosos, o reconhecimento da sua arte pelos maiores nomes da ópera de então, compositores, maestros e cantores, garantindo o seu lugar num mundo em que circulam Verdi, Puccini, Ponchielli e Wagner, e os difíceis anos finais marcados por tragédias familiares e esterilidade criativa -, Rubem Fonseca faz-nos entrar no extraordinário panorama do mundo operático do final do século XIX e descreve as vicissitudes da vida de um grande artista que, tal como nas grandes óperas dramáticas, tocou os extremos do êxito e da tragédia.

Nascido em 1925, em Minas Gerais, Rubem Fonseca é, nas palavras de Fernando Veríssimo, citado pela TSF, “um mestre nos romances e nos contos”, preconizador de “um estilo duro”, que “envolve” as pessoas “na leitura”.
Os seus livros mais conhecidos serão, talvez, “agosto” e “A Grande Arte”, os dois editados em Portugal. O leitor pode ainda encontrar outros títulos, como “A Confraria dos Espadas”, ou, publicado mais recentemente, “Secreções, Excreções e Desatinos”, sobre o qual Maria da Conceição Caleiro escrevia no suplemento Mil Folhas, do jornal Público: “Rubem Fonseca é um dos autores mais emblemáticos da literatura brasileira que se desenvolve a seguir ao desgaste da temática rural, e se concentra sobretudo nos meandros urbanos e suburbanos de cidades como o Rio de Janeiro.
“‘Secreções, Excreções e Desatinos’ é um conjunto de curtas estórias (…) onde se continua a reconhecer o universo corrosivo do autor.
“Estórias rápidas, mordazes, negras, surreais, desfechos inesperados, visão impiedosa do género humano na zona sul da Cidade Maravilhosa, que se reconhece, entre Ipanema e o Leblon, chegando-se à Barra, mas que naturalmente se estende a qualquer outra contemporaneidade”.

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