A Gazeta “Da Restauração” Vol. II

Publicada, documentadamente, entre 1641 e 16471, a Gazeta “da Restauração” pode ser considerada o primeiro periódico impresso português, embora não o primeiro jornal impresso português

, já que esta última condição pode ser adequadamente atribuída às Relações Impressas de Manuel Severim de Faria, publicadas em 1626, 1627 (reedição) e 1628 (segundo número).
Sendo o nosso primeiro periódico, estranha-se que pouca atenção lhe tenha sido dada pela Academia, nomeadamente se excluirmos vários textos de Alfredo Cunha sobre o início do jornalismo em Portugal, escritos na primeira metade do século XX, e ainda os artigos de Lúcia Mariano Veloso e de Filomena Belo e Manuela Rocha, entre outras referências pontuais em livros bibliográficos (Inocêncio Francisco da Silva, 1859; Ricardo Pinto de Matos, 1878; Silva Pereira, 1895 e 1897; Martinho da Fonseca, 1927), em histórias da imprensa (Rocha Martins, 1942…), em histórias da literatura (Mendes dos Remédios, 1914…), em enciclopédias e dicionários enciclopédicos generalistas (Enciclopédia Luso-Brasileira, por exemplo), em dicionários literários (Biblos, Dicionário de Literatura) e em dicionários históricos (Dicionário Bibliográfico Militar…).
Este nosso estudo surge na sequência de um trabalho conduzido por Jorge Pedro Sousa, Mário Pinto, Gabriel Silva, Nair Silva e Mônica Delicato sobre as Relações de Manuel Severim de Faria, consideradas pelos autores como o primeiro jornal português (embora não periódico), pelo menos entre os que sobreviveram às intempéries da história. Assim, a estrutura da presente obra é semelhante à da pesquisa sobre as Relações, embora tenha mais capítulos.
O leitor encontrará seis capítulos neste livro. O primeiro é devotado à apresentação da conjuntura histórica do período 1641-1647 e o segundo refere a conjuntura jornalística da época. Todos os restantes capítulos exploram a forma, os conteúdos e o discurso da Gazeta, discutindo os seus contributos para o jornalismo, para a Língua Portuguesa e mesmo para Portugal, tendo em conta, neste caso, a maneira como o mundo da época foi discursivamente enquadrado.
O último capítulo aborda os presumíveis redactores e impressores da Gazeta, relembrando informações relevantes para a historiografia do jornalismo português.
Este volume integra reproduções da maioria dos números da Gazeta "da Restauração", primeiro periódico português. Essas reproduções documentam as transformações gráficas e de conteúdo geradas pela periodicidade no jornalismo e ilustram  os dados expostos no primeiro volume da obra.

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Publicada, documentadamente, entre 1641 e 16471, a Gazeta “da Restauração” pode ser considerada o primeiro periódico impresso português, embora não o primeiro jornal impresso português, já que esta última condição pode ser adequadamente atribuída às Relações Impressas de Manuel Severim de Faria, publicadas em 1626, 1627 (reedição) e 1628 (segundo número).
Sendo o nosso primeiro periódico, estranha-se que pouca atenção lhe tenha sido dada pela Academia, nomeadamente se excluirmos vários textos de Alfredo Cunha sobre o início do jornalismo em Portugal, escritos na primeira metade do século XX, e ainda os artigos de Lúcia Mariano Veloso e de Filomena Belo e Manuela Rocha, entre outras referências pontuais em livros bibliográficos (Inocêncio Francisco da Silva, 1859; Ricardo Pinto de Matos, 1878; Silva Pereira, 1895 e 1897; Martinho da Fonseca, 1927), em histórias da imprensa (Rocha Martins, 1942…), em histórias da literatura (Mendes dos Remédios, 1914…), em enciclopédias e dicionários enciclopédicos generalistas (Enciclopédia Luso-Brasileira, por exemplo), em dicionários literários (Biblos, Dicionário de Literatura) e em dicionários históricos (Dicionário Bibliográfico Militar…).
Este nosso estudo surge na sequência de um trabalho conduzido por Jorge Pedro Sousa, Mário Pinto, Gabriel Silva, Nair Silva e Mônica Delicato sobre as Relações de Manuel Severim de Faria, consideradas pelos autores como o primeiro jornal português (embora não periódico), pelo menos entre os que sobreviveram às intempéries da história. Assim, a estrutura da presente obra é semelhante à da pesquisa sobre as Relações, embora tenha mais capítulos.
O leitor encontrará seis capítulos neste livro. O primeiro é devotado à apresentação da conjuntura histórica do período 1641-1647 e o segundo refere a conjuntura jornalística da época. Todos os restantes capítulos exploram a forma, os conteúdos e o discurso da Gazeta, discutindo os seus contributos para o jornalismo, para a Língua Portuguesa e mesmo para Portugal, tendo em conta, neste caso, a maneira como o mundo da época foi discursivamente enquadrado.
O último capítulo aborda os presumíveis redactores e impressores da Gazeta, relembrando informações relevantes para a historiografia do jornalismo português.
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