Estado De Direito Socioambiental E Segurança Alimentar

Discorrer sobre a produção de alimentos no mundo é um tema que interessa a todos. Agrônomos, engenheiros, biólogos, geólogos, ambientalistas, nutricionistas, agricultores, economistas, advogados e políticos, todos são atores que estão na linha de frente de qualquer discussão

quando o assunto trata da produção agrícola e seus reflexos negativos e positivos para a sociedade, meio ambiente e economia. E a situação não poderia ser diferente, considerando que o Brasil é visto como um dos principais fornecedores de alimentos para o mercado interno e externo.
A realidade é que a situação atual de produção de alimentos no mundo preocupa muito, pois não se sabe exatamente se a alegação de que faltarão alimentos no futuro é verdadeira ou se é apenas mais uma artimanha de um sistema econômico operado puramente para obter o domínio de produtos e mercados. Acredita-se que, antes da falta de alimentos, o maior dos problemas a ser sanado é a má distribuição da produção de alimentos no Brasil e no mundo. Enquanto muitos países e regiões possuem a mesa farta, outros sofrem com a escassez e a falta de perspectivas. Da mesma forma, enquanto muitos países possuem uma produção de alimentos considerada nutritiva, saudável e segura, baseada em costumes e tradições, outros, mais tendenciosos, tentam impor (sub)produtos, muitas vezes, modificados (ou melhor: manipulados) geneticamente, para suportar altas doses de agrotóxicos, veneno esse que, sob uma lógica de maximização dos lucros, não poderia deixar de fazer parte do pacote de produtos que é oferecido.
Essa condição suscita uma reflexão: Qual é o cenário que as presentes gerações pretendem deixar às futuras gerações?
Nesse sentido, a proposta desta pesquisa será a de contextualizar uma realidade que não ressalta somente o problema da qualidade dos alimentos e a forma como eles estão sendo produzidos, mas adverte, também para as degradações ambientais que estão ocorrendo devido à utilização de lavouras geneticamente modificadas e ainda para a dependência econômica de agricultores e comunidades com as gigantes empresas sementeiras, que estão substituindo uma semente natural, oferecida pela própria natureza, por sementes criadas em laboratórios e patenteadas pelas indústrias sementeiras.

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Discorrer sobre a produção de alimentos no mundo é um tema que interessa a todos. Agrônomos, engenheiros, biólogos, geólogos, ambientalistas, nutricionistas, agricultores, economistas, advogados e políticos, todos são atores que estão na linha de frente de qualquer discussão quando o assunto trata da produção agrícola e seus reflexos negativos e positivos para a sociedade, meio ambiente e economia. E a situação não poderia ser diferente, considerando que o Brasil é visto como um dos principais fornecedores de alimentos para o mercado interno e externo.
A realidade é que a situação atual de produção de alimentos no mundo preocupa muito, pois não se sabe exatamente se a alegação de que faltarão alimentos no futuro é verdadeira ou se é apenas mais uma artimanha de um sistema econômico operado puramente para obter o domínio de produtos e mercados. Acredita-se que, antes da falta de alimentos, o maior dos problemas a ser sanado é a má distribuição da produção de alimentos no Brasil e no mundo. Enquanto muitos países e regiões possuem a mesa farta, outros sofrem com a escassez e a falta de perspectivas. Da mesma forma, enquanto muitos países possuem uma produção de alimentos considerada nutritiva, saudável e segura, baseada em costumes e tradições, outros, mais tendenciosos, tentam impor (sub)produtos, muitas vezes, modificados (ou melhor: manipulados) geneticamente, para suportar altas doses de agrotóxicos, veneno esse que, sob uma lógica de maximização dos lucros, não poderia deixar de fazer parte do pacote de produtos que é oferecido.
Essa condição suscita uma reflexão: Qual é o cenário que as presentes gerações pretendem deixar às futuras gerações?
Nesse sentido, a proposta desta pesquisa será a de contextualizar uma realidade que não ressalta somente o problema da qualidade dos alimentos e a forma como eles estão sendo produzidos, mas adverte, também para as degradações ambientais que estão ocorrendo devido à utilização de lavouras geneticamente modificadas e ainda para a dependência econômica de agricultores e comunidades com as gigantes empresas sementeiras, que estão substituindo uma semente natural, oferecida pela própria natureza, por sementes criadas em laboratórios e patenteadas pelas indústrias sementeiras.

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