Arquitetura Militar Ou Fortificação Moderna

A oportunidade de publicação de textos antigos sobre "a arte ou sciencia que ensina a bem fortificar" é, entre nós, muito escassa. Por isso, saudamos vivamente a edição deste manual inédito do Tenente General Diogo da Silveira Velloso, escrito no Brasil em 1743 e intitulado Architectura Militar ou Fortificação Moderna.

A sua difusão pela comunidade académica luso-brasileira, à qual se apresenta, permitirá que a força e a vitalidade da ancestral construção militar portuguesa, nas suas diversas latitudes e circunstâncias culturais, sejam mais apropriadamente conhecidas e estudadas. Daí, o justo cabimento desta edição conjunta sob a chancela de duas universidades que têm solidariamente colaborado e, de modo pioneiro nos respectivos países, promovido o ensino e a investigação da salvaguarda do património histórico edificado.
O compêndio ilustrado de Velloso, cujo interesse prático e significado didáctico lhe advêm do seu destino castrense, permanecia esquecido ou desprezado no panorama cultural dos nossos países. Esta publicação redivive um autor oitocentista, até agora pouco conhecido e que enobreceu o legado da engenharia militar portuguesa, e pretende contribuir para posicionar a sua figura e a sua obra no espaço histórico e cultural que lhe pertencem. Tal desiderato foi possível graças aos esforços incansáveis e entusiásticos do nosso colega e amigo Professor Mário Mendonça de Oliveira, o qual, com a sua comprovada autoridade neste domínio de especialização, transcreveu e anotou o texto vellosiano.
Independente desta enorme carga de valor cultural e histórico que está por detrás da transcrição de um manuscrito do Século XVIII, redigido no Brasil, que nunca foi editado, seria plena justificativa trazer ao conhecimento de todos um trabalho de um aplicado engenheiro português, que dedicou a sua vida à nossa terra. Com isto estamos retribuindo uma parte do tributo do muito que devemos à engenharia militar, uma das referências dos primeiros passos da ciência da construção na nossa terra e da ciência de maneira geral. E, por que não dizer também, que por detrás de tudo existe uma motivação sentimental, e além do mais ética, de fazer divulgar um escrito, cujo autor certamente morreu frustrado por não ter visto a sua obra impressa.

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A oportunidade de publicação de textos antigos sobre “a arte ou sciencia que ensina a bem fortificar” é, entre nós, muito escassa. Por isso, saudamos vivamente a edição deste manual inédito do Tenente General Diogo da Silveira Velloso, escrito no Brasil em 1743 e intitulado Architectura Militar ou Fortificação Moderna. A sua difusão pela comunidade académica luso-brasileira, à qual se apresenta, permitirá que a força e a vitalidade da ancestral construção militar portuguesa, nas suas diversas latitudes e circunstâncias culturais, sejam mais apropriadamente conhecidas e estudadas. Daí, o justo cabimento desta edição conjunta sob a chancela de duas universidades que têm solidariamente colaborado e, de modo pioneiro nos respectivos países, promovido o ensino e a investigação da salvaguarda do património histórico edificado.
O compêndio ilustrado de Velloso, cujo interesse prático e significado didáctico lhe advêm do seu destino castrense, permanecia esquecido ou desprezado no panorama cultural dos nossos países. Esta publicação redivive um autor oitocentista, até agora pouco conhecido e que enobreceu o legado da engenharia militar portuguesa, e pretende contribuir para posicionar a sua figura e a sua obra no espaço histórico e cultural que lhe pertencem. Tal desiderato foi possível graças aos esforços incansáveis e entusiásticos do nosso colega e amigo Professor Mário Mendonça de Oliveira, o qual, com a sua comprovada autoridade neste domínio de especialização, transcreveu e anotou o texto vellosiano.
Independente desta enorme carga de valor cultural e histórico que está por detrás da transcrição de um manuscrito do Século XVIII, redigido no Brasil, que nunca foi editado, seria plena justificativa trazer ao conhecimento de todos um trabalho de um aplicado engenheiro português, que dedicou a sua vida à nossa terra. Com isto estamos retribuindo uma parte do tributo do muito que devemos à engenharia militar, uma das referências dos primeiros passos da ciência da construção na nossa terra e da ciência de maneira geral. E, por que não dizer também, que por detrás de tudo existe uma motivação sentimental, e além do mais ética, de fazer divulgar um escrito, cujo autor certamente morreu frustrado por não ter visto a sua obra impressa.

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