Fama E Loucura

Atirei com Ludacris, fui sequestrado por Courtney Love, fiz Lady Gaga chorar, comprei Pampers com Snoop Dogg, saí para beber com Bruce Springsteen, tentei impedir o Mötley Crüe de ser preso, recebi lições sobre cientologia de Tom Cruise, andei de helicóptero com Madonna, aprendi a ler mentes com a CIA

, entrei em uma hidromassagem com Marilyn Manson, fui repreendido por Prince e coloquei Christina Aguilera para dormir.
Esse é meu trabalho.
Desde os 18 anos, revistas e jornais me enviam para entrar na vida de músicos, atores e artistas, e descobrir quem eles realmente são sob a máscara que apresentam ao público.
Mas por duas décadas fiz isso da maneira errada. Jornais e revistas são indústrias de serviços, focadas nas necessidades diárias ou mensais de um público que quer ser informado das novidades e do que deve saber e pensar sobre o assunto. E, ao suprir essa necessidade, eu não fazia justiça à realidade. Porque, independente do que aconteça durante uma entrevista, quando ela termina, a lealdade de um escritor é com a pressão de um prazo urgente, com o estilo e o tom da publicação e com as prioridades de um editor. E a lealdade de um editor é com a editora, e a lealdade da editora é com acionistas, números de circulação e lucros de propaganda. Em algum lugar no meio disso tudo, o entrevistado se perde.
Então, para escrever Fama e Loucura, retornei a meus registros originais de entrevistas, notas e transcrições e selecionei os melhores momentos dos cerca de três mil e poucos artigos que escrevi ao longo dos anos. Mas, em vez de procurar matérias que foram furos de reportagem, que venderam mais revistas ou receberam as melhores críticas, procurei a verdade ou a essência de cada pessoa, história ou experiência. Muitas vezes, encontrei essa essência em algo que tinha ignorado anteriormente: um silêncio desconfortável, um pequeno mal-entendido ou um pensamento solto que fora comprimido em uma frase de efeito. Outras, em algo mais dramático, como uma confissão emocional, um problema com a polícia ou uma psicose induzida por drogas.
Embora tenha passado semanas trabalhando em algumas dessas matérias, o que percebi é que na maior parte do tempo eu estava apenas esperando um momento de verdade ou de autenticidade. Afinal de contas, é possível saber muito sobre uma pessoa ou uma situação em um minuto. Mas só se escolhermos o minuto certo.
Fama e Loucura traz 228 desses minutos.

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Fama E Loucura

Atirei com Ludacris, fui sequestrado por Courtney Love, fiz Lady Gaga chorar, comprei Pampers com Snoop Dogg, saí para beber com Bruce Springsteen, tentei impedir o Mötley Crüe de ser preso, recebi lições sobre cientologia de Tom Cruise, andei de helicóptero com Madonna, aprendi a ler mentes com a CIA, entrei em uma hidromassagem com Marilyn Manson, fui repreendido por Prince e coloquei Christina Aguilera para dormir.
Esse é meu trabalho.
Desde os 18 anos, revistas e jornais me enviam para entrar na vida de músicos, atores e artistas, e descobrir quem eles realmente são sob a máscara que apresentam ao público.
Mas por duas décadas fiz isso da maneira errada. Jornais e revistas são indústrias de serviços, focadas nas necessidades diárias ou mensais de um público que quer ser informado das novidades e do que deve saber e pensar sobre o assunto. E, ao suprir essa necessidade, eu não fazia justiça à realidade. Porque, independente do que aconteça durante uma entrevista, quando ela termina, a lealdade de um escritor é com a pressão de um prazo urgente, com o estilo e o tom da publicação e com as prioridades de um editor. E a lealdade de um editor é com a editora, e a lealdade da editora é com acionistas, números de circulação e lucros de propaganda. Em algum lugar no meio disso tudo, o entrevistado se perde.
Então, para escrever Fama e Loucura, retornei a meus registros originais de entrevistas, notas e transcrições e selecionei os melhores momentos dos cerca de três mil e poucos artigos que escrevi ao longo dos anos. Mas, em vez de procurar matérias que foram furos de reportagem, que venderam mais revistas ou receberam as melhores críticas, procurei a verdade ou a essência de cada pessoa, história ou experiência. Muitas vezes, encontrei essa essência em algo que tinha ignorado anteriormente: um silêncio desconfortável, um pequeno mal-entendido ou um pensamento solto que fora comprimido em uma frase de efeito. Outras, em algo mais dramático, como uma confissão emocional, um problema com a polícia ou uma psicose induzida por drogas.
Embora tenha passado semanas trabalhando em algumas dessas matérias, o que percebi é que na maior parte do tempo eu estava apenas esperando um momento de verdade ou de autenticidade. Afinal de contas, é possível saber muito sobre uma pessoa ou uma situação em um minuto. Mas só se escolhermos o minuto certo.
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