Alô, Obama

As reportagens sobre a espionagem dos Estados Unidos contra alvos do Brasil e da América Latina que O GLOBO publicou a partir de 7 de julho garantiram aos jornalistas José Casado, Roberto Kaz e Glenn Greenwald o Prêmio Esso de Reportagem 2013.

Foi o reconhecimento de que o trabalho deles, construído com investigação minuciosa a partir de documentos sigilosos vazados por Edward Snowden, ex-analista de informática da NSA (Agência Nacional de Segurança), foi a mais importante revelação do ano, um furo jornalístico de alta octanagem.
Neste livro, Casado aprofunda e refina a apuração, reconstituindo o ataque cibernético dos EUA às comunicações brasileiras desde 17 de maio de 2010, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva dera sua tacada mais ambiciosa em política externa. Em Teerã, Lula fechara, com apoio da Turquia, uma proposta para que o Irã dos aiatolás chegasse a um entendimento com os EUA sobre seu controvertido programa nuclear. Passados três anos e meio, um acordo para botar um freio no programa nuclear finalmente foi fechado em Genebra entre o Irã e seis potências (EUA, China, Rússia, Reino Unido, Alemanha e França), na madrugada do domingo, 25 de novembro.
A leitura é de tirar o fôlego: mostra como os EUA montaram um arrastão tecnológico para colher dados em Brasília e se infiltraram na Embaixada do Brasil em Washington para capturar informações e instalar programas na rede interna de computadores. Revela também como opera a máquina de espionagem dos EUA de Abu Dhabi a Zagreb.
O capítulo seguinte, assinado por Roberto Maltchik, expõe as deficiências tecnológicas que deixam o Brasil tão vulnerável a intromissões externas. A correspondente Flávia Barbosa, em Washington, traça o panorama da discussão em curso nos EUA sobre o fim da privacidade na América pós 11 de Setembro. E a correspondente em Londres, Vivian Oswald, faz o rescaldo dos estragos causados nas relações dos EUA com a Europa e com a Rússia ao se desnudar a espionagem contra seus líderes.
No fecho do livro, dois presentes para os leitores: “Uma breve história da espionagem”, na qual Cesar Baima mostra como diplomacia e espionagem cruzam caminhos ao longo da História, e a reprodução das reportagens que deram o Esso ao GLOBO.
Alô, Obama é uma leitura essencial para entender o lugar do Brasil no mundo de hoje.

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As reportagens sobre a espionagem dos Estados Unidos contra alvos do Brasil e da América Latina que O GLOBO publicou a partir de 7 de julho garantiram aos jornalistas José Casado, Roberto Kaz e Glenn Greenwald o Prêmio Esso de Reportagem 2013. Foi o reconhecimento de que o trabalho deles, construído com investigação minuciosa a partir de documentos sigilosos vazados por Edward Snowden, ex-analista de informática da NSA (Agência Nacional de Segurança), foi a mais importante revelação do ano, um furo jornalístico de alta octanagem.
Neste livro, Casado aprofunda e refina a apuração, reconstituindo o ataque cibernético dos EUA às comunicações brasileiras desde 17 de maio de 2010, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva dera sua tacada mais ambiciosa em política externa. Em Teerã, Lula fechara, com apoio da Turquia, uma proposta para que o Irã dos aiatolás chegasse a um entendimento com os EUA sobre seu controvertido programa nuclear. Passados três anos e meio, um acordo para botar um freio no programa nuclear finalmente foi fechado em Genebra entre o Irã e seis potências (EUA, China, Rússia, Reino Unido, Alemanha e França), na madrugada do domingo, 25 de novembro.
A leitura é de tirar o fôlego: mostra como os EUA montaram um arrastão tecnológico para colher dados em Brasília e se infiltraram na Embaixada do Brasil em Washington para capturar informações e instalar programas na rede interna de computadores. Revela também como opera a máquina de espionagem dos EUA de Abu Dhabi a Zagreb.
O capítulo seguinte, assinado por Roberto Maltchik, expõe as deficiências tecnológicas que deixam o Brasil tão vulnerável a intromissões externas. A correspondente Flávia Barbosa, em Washington, traça o panorama da discussão em curso nos EUA sobre o fim da privacidade na América pós 11 de Setembro. E a correspondente em Londres, Vivian Oswald, faz o rescaldo dos estragos causados nas relações dos EUA com a Europa e com a Rússia ao se desnudar a espionagem contra seus líderes.
No fecho do livro, dois presentes para os leitores: “Uma breve história da espionagem”, na qual Cesar Baima mostra como diplomacia e espionagem cruzam caminhos ao longo da História, e a reprodução das reportagens que deram o Esso ao GLOBO.
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