Paraíso E Inferno

Islândia, Século XIX: um pequeno barco de pesca ao largo de um ponto remoto da ilha é apanhado no meio de um violento temporal. A tragédia abate-se sobre os homens.

No meio tripulação um jovem pescador inexperiente fica surpreendido pela aparente cruel indiferença dos restantes companheiros à morte por hipotermia do seu único amigo. Desiludido e confuso, abandonará em segredo a aldeia, arriscando em pleno Inverno atravessar a pé as montanhas geladas com uma única ideia fixa: chegar até à cidade mais próxima e devolver a um velho capitão cego o livro que este emprestara ao seu amigo, o único bem que ele trazia consigo e causa da sua morte: o Paraíso Perdido de Milton. Paraíso e Inferno, romance celebrado pela crítica internacional, navega pelas profundezas da vida e da morte para celebrar o poder de redenção da amizade. Uma leitura tão intensa quanto a força da paisagem islandesa.

As montanhas erguem-se acima da vida e da morte e dessas casas que se amontoam na ponta arenosa. Vivemos no fundo de uma taça, o dia passa, transforma-se em noite, e enche-se com a serenidade da escuridão e, depois, as estrelas iluminam-se. Elas brilham eternamente acima de nós como se tivessem uma mensagem urgente, mas que mensagem e de quem? O que querem de nós ou, talvez, o mais importante: o que queremos delas?
Pouco de nós se assemelha à luz. Estamos muito mais próximos da escuridão, somos quase escuridão, tudo o que temos são recordações, e a esperança que, seja como for, se desvaneceu, continua a se desvanecer e em breve se assemelha a uma estrela extinta, um rochedo escuro. No entanto, sabemos um pouco sobre a vida e um pouco sobre a morte, e conseguimos falar disso: fazemos todo este percurso para te tocar, e para concretizar o destino.
Pretendemos falar daqueles que viveram no nosso tempo, há mais de cem anos, e que são pouco mais do que nomes em cruzes inclinadas e lápides rachadas. Vidas e recordações que foram apagadas segundo as implacáveis demandas do tempo. Pretendemos mudar isso. Nossas palavras são um tipo de equipe de salvamento numa missão ininterrupta para salvar acontecimentos passados e vidas acabadas do buraco negro do esquecimento, e isso não é tarefa fácil; ao longo do caminho podem encontrar algumas respostas e depois nos tirar daqui antes que seja tarde demais. Deixe que isso baste por agora, nós te enviaremos as palavras, essas confusas e esparsas equipes de salvamento imprecisas do seu trabalho, com bússolas quebradas, mapas rasgados ou desatualizados, mas que, ainda assim, você deverá acolher de bom grado. Então, veremos o que acontece.

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Islândia, Século XIX: um pequeno barco de pesca ao largo de um ponto remoto da ilha é apanhado no meio de um violento temporal. A tragédia abate-se sobre os homens. No meio tripulação um jovem pescador inexperiente fica surpreendido pela aparente cruel indiferença dos restantes companheiros à morte por hipotermia do seu único amigo. Desiludido e confuso, abandonará em segredo a aldeia, arriscando em pleno Inverno atravessar a pé as montanhas geladas com uma única ideia fixa: chegar até à cidade mais próxima e devolver a um velho capitão cego o livro que este emprestara ao seu amigo, o único bem que ele trazia consigo e causa da sua morte: o Paraíso Perdido de Milton. Paraíso e Inferno, romance celebrado pela crítica internacional, navega pelas profundezas da vida e da morte para celebrar o poder de redenção da amizade. Uma leitura tão intensa quanto a força da paisagem islandesa.

As montanhas erguem-se acima da vida e da morte e dessas casas que se amontoam na ponta arenosa. Vivemos no fundo de uma taça, o dia passa, transforma-se em noite, e enche-se com a serenidade da escuridão e, depois, as estrelas iluminam-se. Elas brilham eternamente acima de nós como se tivessem uma mensagem urgente, mas que mensagem e de quem? O que querem de nós ou, talvez, o mais importante: o que queremos delas?
Pouco de nós se assemelha à luz. Estamos muito mais próximos da escuridão, somos quase escuridão, tudo o que temos são recordações, e a esperança que, seja como for, se desvaneceu, continua a se desvanecer e em breve se assemelha a uma estrela extinta, um rochedo escuro. No entanto, sabemos um pouco sobre a vida e um pouco sobre a morte, e conseguimos falar disso: fazemos todo este percurso para te tocar, e para concretizar o destino.
Pretendemos falar daqueles que viveram no nosso tempo, há mais de cem anos, e que são pouco mais do que nomes em cruzes inclinadas e lápides rachadas. Vidas e recordações que foram apagadas segundo as implacáveis demandas do tempo. Pretendemos mudar isso. Nossas palavras são um tipo de equipe de salvamento numa missão ininterrupta para salvar acontecimentos passados e vidas acabadas do buraco negro do esquecimento, e isso não é tarefa fácil; ao longo do caminho podem encontrar algumas respostas e depois nos tirar daqui antes que seja tarde demais. Deixe que isso baste por agora, nós te enviaremos as palavras, essas confusas e esparsas equipes de salvamento imprecisas do seu trabalho, com bússolas quebradas, mapas rasgados ou desatualizados, mas que, ainda assim, você deverá acolher de bom grado. Então, veremos o que acontece.

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