Universidade(s) No Brasil: Estudos E Olhares

A Universidade, ou melhor, o modelo de universidade exercitada no Brasil do século XXI se encontra em uma encruzilhada: não sabemos ao certo se somos realmente o que pensamos ser.

Em uma universidade pública, gratuita e que se diz laica, exercitamos a clássica defesa de bandeiras provenientes de uma geração sonhadora, bebemos nessas fontes durante gerações, mas formamos egressos que, nem de longe, acreditam nas mesmas questões.
Minogue, citado na epígrafe, lança uma reflexão sobre seu tempo (o tempo da escrito de seu texto), mas que vem bem a calhar: aonde foi parar nossa imaginação? Por que pensamos tão pouco em nossos rumos intelectuais e sociais nas universidades? Como herança, do fim do século XX, herdamos uma cultura de “tarefeiros” e “produtivistas”. Mas como fica o pensar, o livre pensar, tão evocado nos discursos acadêmicos? Agregamos a esta outra questão: Para quem forma a academia, para si mesma ou para o mercado? É uma questão que nos intriga, já que as rápidas mudanças no mundo do trabalho parecem impor novos significados a formação, não apenas na graduação, mas também na pós-graduação. Nesse sentido, as discussões em torno de que função (ou funções) deveria (se é que deveria!, defendem partes da universidade) assumir o corpus universitário são amplas.
Retomamos a pergunta: Para quem forma a academia, para si mesma ou para o mercado? Independente da resposta que variará – sim variará de acordo com o referencial teórico de cada pensador e, que pode até ser múltipla – precisamos reavaliar as demandas impostas, não apenas pelo mercado, mas pelos próprios graduandos e pósgraduandos.
Esta coletânea não pretende trazer respostas, mas problematizar por meio de seus múltiplos olhares a universidade. De fato, uma reflexão sobre a universidade no Brasil, principalmente no âmbito da Universidade Federal do Tocantins, que se encontra em uma ‘encruzilhada’ de Estados, cercada por grandes e consolidadas universidades.
A escolha dos capítulos norteou-se pela contribuição que os diversos pesquisadores podem dar, mas claro, não se esgota em si mesma. Dividimos esta coletânea em duas partes: a primeira, intitulada “A política universitária e seus caminhos” aborda de uma forma mais generalizada a Universidade no Brasil, e a segunda, intitulada “Pensando a universidade e seus fins” parte apresenta textos sobre a gestão e a formação com foco na Universidade Federal do Tocantins em diversos campos.

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A Universidade, ou melhor, o modelo de universidade exercitada no Brasil do século XXI se encontra em uma encruzilhada: não sabemos ao certo se somos realmente o que pensamos ser. Em uma universidade pública, gratuita e que se diz laica, exercitamos a clássica defesa de bandeiras provenientes de uma geração sonhadora, bebemos nessas fontes durante gerações, mas formamos egressos que, nem de longe, acreditam nas mesmas questões.
Minogue, citado na epígrafe, lança uma reflexão sobre seu tempo (o tempo da escrito de seu texto), mas que vem bem a calhar: aonde foi parar nossa imaginação? Por que pensamos tão pouco em nossos rumos intelectuais e sociais nas universidades? Como herança, do fim do século XX, herdamos uma cultura de “tarefeiros” e “produtivistas”. Mas como fica o pensar, o livre pensar, tão evocado nos discursos acadêmicos? Agregamos a esta outra questão: Para quem forma a academia, para si mesma ou para o mercado? É uma questão que nos intriga, já que as rápidas mudanças no mundo do trabalho parecem impor novos significados a formação, não apenas na graduação, mas também na pós-graduação. Nesse sentido, as discussões em torno de que função (ou funções) deveria (se é que deveria!, defendem partes da universidade) assumir o corpus universitário são amplas.
Retomamos a pergunta: Para quem forma a academia, para si mesma ou para o mercado? Independente da resposta que variará – sim variará de acordo com o referencial teórico de cada pensador e, que pode até ser múltipla – precisamos reavaliar as demandas impostas, não apenas pelo mercado, mas pelos próprios graduandos e pósgraduandos.
Esta coletânea não pretende trazer respostas, mas problematizar por meio de seus múltiplos olhares a universidade. De fato, uma reflexão sobre a universidade no Brasil, principalmente no âmbito da Universidade Federal do Tocantins, que se encontra em uma ‘encruzilhada’ de Estados, cercada por grandes e consolidadas universidades.
A escolha dos capítulos norteou-se pela contribuição que os diversos pesquisadores podem dar, mas claro, não se esgota em si mesma. Dividimos esta coletânea em duas partes: a primeira, intitulada “A política universitária e seus caminhos” aborda de uma forma mais generalizada a Universidade no Brasil, e a segunda, intitulada “Pensando a universidade e seus fins” parte apresenta textos sobre a gestão e a formação com foco na Universidade Federal do Tocantins em diversos campos.

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