A História Dos Quadrinhos No Brasil

Ivan Saidenberg - A História Dos Quadrinhos No Brasil

Este livro compila as colunas dedicadas à história dos quadrinhos no Brasil, escritas por Ivan Saidenberg (1940-2009) entre 17 de agosto e 26 de outubro de 1980, no Jornal de Hoje, de Campinas. É um resgate histórico deste que foi um dos principais quadrinistas brasileiros.

A imagem foi a primeira forma de comunicação a ser utilizada pelo ser humano, desde tempos imemoriáveis. Antigas pinturas nas cavernas pré-históricas já retratavam cenas de caçadas, homens e animais em luta, às vezes em sequência, narrando uma história. A imagem deu origem à escrita, pois as primeiras formas de escrita humana (na China e no Egito) eram esquematizações de figuras humanas, animais, casas, etc. Assim surgiram os hieróglifos egípcios, que Champolion decifrou, revelando toda a história de um povo.
O primeiro desenho de humor que se conhece é egípcio e está no Museu de Turim, e representa animais assumindo papéis humanos e se comportando como se fossem gente. Existe até um burro tocando harpa! Todavia, só na Europa medieval é que a arte da ilustração iria renascer com a xilogravura e a pintura religiosa. É conhecidíssima a sequência da Paixão de Cristo, onde Jesus é mostrado desde sua prisão até sua ressurreição, passando pela crucificação, tudo isso numa sequência de quadros que encontramos até hoje, na maioria das igrejas católicas. No século XVIII surgem as técnicas do pontilhado e da aquatinta, bem como a litografia, possibilitando o aparecimento dos primeiros jornais ilustrados. O talho doce e a água forte precedem um novo processo de xilogravura que veio permitir a junção da imagem com o texto, no ano de 1817, na Inglaterra. Pela vez primeira, a palavra e o traço se uniam.
“A Campainha e o Cujo” foi o título da primeira caricatura brasileira que unia a palavra ao traço. O texto é atribuído a Manuel de Araújo Porto Alegre e a estampa da litografia é de Victor Larée. Foi executada a 14/12/1837 e publicada no Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro.

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Este livro compila as colunas dedicadas à história dos quadrinhos no Brasil, escritas por Ivan Saidenberg (1940-2009) entre 17 de agosto e 26 de outubro de 1980, no Jornal de Hoje, de Campinas. É um resgate histórico deste que foi um dos principais quadrinistas brasileiros.

A imagem foi a primeira forma de comunicação a ser utilizada pelo ser humano, desde tempos imemoriáveis. Antigas pinturas nas cavernas pré-históricas já retratavam cenas de caçadas, homens e animais em luta, às vezes em sequência, narrando uma história. A imagem deu origem à escrita, pois as primeiras formas de escrita humana (na China e no Egito) eram esquematizações de figuras humanas, animais, casas, etc. Assim surgiram os hieróglifos egípcios, que Champolion decifrou, revelando toda a história de um povo.
O primeiro desenho de humor que se conhece é egípcio e está no Museu de Turim, e representa animais assumindo papéis humanos e se comportando como se fossem gente. Existe até um burro tocando harpa! Todavia, só na Europa medieval é que a arte da ilustração iria renascer com a xilogravura e a pintura religiosa. É conhecidíssima a sequência da Paixão de Cristo, onde Jesus é mostrado desde sua prisão até sua ressurreição, passando pela crucificação, tudo isso numa sequência de quadros que encontramos até hoje, na maioria das igrejas católicas. No século XVIII surgem as técnicas do pontilhado e da aquatinta, bem como a litografia, possibilitando o aparecimento dos primeiros jornais ilustrados. O talho doce e a água forte precedem um novo processo de xilogravura que veio permitir a junção da imagem com o texto, no ano de 1817, na Inglaterra. Pela vez primeira, a palavra e o traço se uniam.
“A Campainha e o Cujo” foi o título da primeira caricatura brasileira que unia a palavra ao traço. O texto é atribuído a Manuel de Araújo Porto Alegre e a estampa da litografia é de Victor Larée. Foi executada a 14/12/1837 e publicada no Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro.

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