O Cosmopolitismo Kantiano

O cosmopolitismo é uma teoria que volta e meia ressurge, mas que na maioria das vezes é expressa em forma adjetivada. No entanto, o cosmopolitismo é um conceito ocidental que representa a necessidade que agentes sociais têm de conceber uma entidade moral, política e cultural, maior do que a sua própria pátria

e que engloba todos os seres humanos em escala global. O cosmopolitismo, portanto, pressupõe uma atitude positiva em relação à diferença, um desejo para construir amplas alianças e comunidades globais – iguais e pacíficas – de cidadãos que deveriam ser capazes de comunicar-se e relacionar-se além das fronteiras culturais e sociais formando uma solidariedade universalista. O cosmopolitismo defende a igualdade e a liberdade entre os homens. O cidadão do mundo – o cosmopolita – é uma pessoa que deseja transcender a divisão geopolítica que é inerente às cidadanias locais dos diferentes Estados e países soberanos. Boa parte da indisposição e da incompreensão que o cosmopolitismo pode provocar está relacionada com a sua ambiguidade, isto é, o seu modo único de unir diferença e igualdade, um aparente paradoxo que pretende conciliar os valores universais com uma diversidade de posições de sujeitos culturalmente e historicamente construídos.
Entretanto, o cosmopolitismo é uma teoria unívoca?
Pode-se definir o cosmopolitismo como uma teoria segundo a qual todos os seres humanos pertencem a uma única comunidade sem a consideração de raça, gênero, cor, religião ou filiação política. Ainda pode ser dito que o cosmopolitismo possui pelo menos três objetivos básicos: I) o seu alcance é de âmbito mundial e todos os seres humanos pertencem a ele; II) ele contém em seu núcleo um componente de característica universal e normativa, a saber, todos os seres humanos possuem o mesmo status moral e compartilham certas características essenciais; e, III) essa comunidade deve ser cultivada e educada, por exemplo, com o objetivo de compreender e de respeitar as diferentes culturas existentes em seu meio.

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O cosmopolitismo é uma teoria que volta e meia ressurge, mas que na maioria das vezes é expressa em forma adjetivada. No entanto, o cosmopolitismo é um conceito ocidental que representa a necessidade que agentes sociais têm de conceber uma entidade moral, política e cultural, maior do que a sua própria pátria e que engloba todos os seres humanos em escala global. O cosmopolitismo, portanto, pressupõe uma atitude positiva em relação à diferença, um desejo para construir amplas alianças e comunidades globais – iguais e pacíficas – de cidadãos que deveriam ser capazes de comunicar-se e relacionar-se além das fronteiras culturais e sociais formando uma solidariedade universalista. O cosmopolitismo defende a igualdade e a liberdade entre os homens. O cidadão do mundo – o cosmopolita – é uma pessoa que deseja transcender a divisão geopolítica que é inerente às cidadanias locais dos diferentes Estados e países soberanos. Boa parte da indisposição e da incompreensão que o cosmopolitismo pode provocar está relacionada com a sua ambiguidade, isto é, o seu modo único de unir diferença e igualdade, um aparente paradoxo que pretende conciliar os valores universais com uma diversidade de posições de sujeitos culturalmente e historicamente construídos.
Entretanto, o cosmopolitismo é uma teoria unívoca?
Pode-se definir o cosmopolitismo como uma teoria segundo a qual todos os seres humanos pertencem a uma única comunidade sem a consideração de raça, gênero, cor, religião ou filiação política. Ainda pode ser dito que o cosmopolitismo possui pelo menos três objetivos básicos: I) o seu alcance é de âmbito mundial e todos os seres humanos pertencem a ele; II) ele contém em seu núcleo um componente de característica universal e normativa, a saber, todos os seres humanos possuem o mesmo status moral e compartilham certas características essenciais; e, III) essa comunidade deve ser cultivada e educada, por exemplo, com o objetivo de compreender e de respeitar as diferentes culturas existentes em seu meio.

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