A Capoeira Na/Da Bahia: Crônicas Do Cotidiano Da Arte

O livro de contos A Capoeira Na/Da Bahia: Crônicas do Cotidiano da Arte, de Jean Adriano Barros da Silva, conhecido no meio capoeirístico como Jean Pangolin, é uma leitura recomendada para aqueles que se encantam e se deleitam com os ensinamentos e as reviravoltas da Capoeira.


Jean Pangolin, comprometido e engajado, articula a dinâmica cultural da capoeira com os problemas e dilemas sociais e dessa complexa e necessária articulação apreende brilhantes ensinamentos e os propaga aos seus discípulos do gueto, aos seus confrades e ao mundo da capoeira.
Mestre da Academia, da roda de capoeira e da vida, entusiasta e difusor da cultura soteropolitana pelo Brasil e pelo mundo, Jean Pangolin vem propagando um ideário cultivado a partir das lições do cotidiano, sem idealismos, romantismos e oportunismos.
As crônicas compiladas neste livro nos remetem a profundas reflexões sobre o cotidiano das/dos capoeiras. Temas como formação, hierarquização, esportivização, tradição e mercadorização são abordados com contundente leveza pelo Mestre Jean, que, ao problematizar e, por vezes, contestar conceitos arraigados no imaginário da capoeira, nos brinda com uma perspectiva crítica e realista dos dilemas vividos nesse contexto.
Experiência acumulada associada à imersão crítica no cotidiano é a equação adotada pelo Mestre Jean para expor, de forma simples, clara e direta, ideias e reflexões tão candentes emergidas de um universo densamente contraditório, como é o da nossa capoeira.

Segundo o dicionário do folclore brasileiro de Luiz da Câmara Cascudo, mestre é todo exímio trabalhador manual, aquele que ensina, ou título dado a membros de uma comunidade por exercerem profunda relação com algum saber, em forma de respeito. Na capoeira o título de mestre é dado a todo aquele que a partir do reconhecimento público de serviços prestados a uma comunidade consegue se firmar como tal.
Nossa reflexão começa a partir destas definições, pois se faz necessário, mais do que nunca, tentarmos desmistificar a figura do mestre de capoeira, pois só assim conseguiremos modificar grandes equívocos ocorridos no processo de formação de cada discípulo. Vale ressaltar, que este texto não pretende de maneira alguma esgotar o assunto nem se firmar como verdade absoluta, mas sim servir de base para estimular algumas reflexões sobre a arte capoeira e seus “mediadores”.

  

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O livro de contos A Capoeira Na/Da Bahia: Crônicas do Cotidiano da Arte, de Jean Adriano Barros da Silva, conhecido no meio capoeirístico como Jean Pangolin, é uma leitura recomendada para aqueles que se encantam e se deleitam com os ensinamentos e as reviravoltas da Capoeira.
Jean Pangolin, comprometido e engajado, articula a dinâmica cultural da capoeira com os problemas e dilemas sociais e dessa complexa e necessária articulação apreende brilhantes ensinamentos e os propaga aos seus discípulos do gueto, aos seus confrades e ao mundo da capoeira.
Mestre da Academia, da roda de capoeira e da vida, entusiasta e difusor da cultura soteropolitana pelo Brasil e pelo mundo, Jean Pangolin vem propagando um ideário cultivado a partir das lições do cotidiano, sem idealismos, romantismos e oportunismos.
As crônicas compiladas neste livro nos remetem a profundas reflexões sobre o cotidiano das/dos capoeiras. Temas como formação, hierarquização, esportivização, tradição e mercadorização são abordados com contundente leveza pelo Mestre Jean, que, ao problematizar e, por vezes, contestar conceitos arraigados no imaginário da capoeira, nos brinda com uma perspectiva crítica e realista dos dilemas vividos nesse contexto.
Experiência acumulada associada à imersão crítica no cotidiano é a equação adotada pelo Mestre Jean para expor, de forma simples, clara e direta, ideias e reflexões tão candentes emergidas de um universo densamente contraditório, como é o da nossa capoeira.

Segundo o dicionário do folclore brasileiro de Luiz da Câmara Cascudo, mestre é todo exímio trabalhador manual, aquele que ensina, ou título dado a membros de uma comunidade por exercerem profunda relação com algum saber, em forma de respeito. Na capoeira o título de mestre é dado a todo aquele que a partir do reconhecimento público de serviços prestados a uma comunidade consegue se firmar como tal.
Nossa reflexão começa a partir destas definições, pois se faz necessário, mais do que nunca, tentarmos desmistificar a figura do mestre de capoeira, pois só assim conseguiremos modificar grandes equívocos ocorridos no processo de formação de cada discípulo. Vale ressaltar, que este texto não pretende de maneira alguma esgotar o assunto nem se firmar como verdade absoluta, mas sim servir de base para estimular algumas reflexões sobre a arte capoeira e seus “mediadores”.

  

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